Reyno de Portugal

terça-feira, 31 de maio de 2011

REI MODERNO - DOUTRINA MONÁRQUICA

por Raquel Sá Lemos Guedes a Sexta-feira, 27 de Maio de 2011 às 20:26 (Facebook)

O Rei é Livre

Herdeiro da História de um povo, ele e sua Família, são uma referência essencial da liberdade política. Para o Rei todos têm os mesmos direitos, todos as expressões políticas, sociais e religiosas, merecem a mesma atenção e devem ter as mesmas condições de acção. O Rei não depende de nenhuma “ vontade” organizada. A unidade do povo, a sua respeitabilidade, a sua dignidade, as suas ansiedades, os seus problemas colectivos, são a Sua exclusiva preocupação.
O Rei é assim absolutamente livre, e livre será o povo.

O Rei não governa, reina.

O Rei está no vértice de toda a pirâmide social e política. Ele é o Chefe de Estado, que dá a credibilidade e a garantia do funcionamento regular dos poderes executivo, legislativo e judicial. O Rei representa interna e externamente, o normal funcionamento das Instituições e por ser essa referência histórica e de união de todo o povo, não interfere nas suas escolhas democráticas, mas pela sua postura e presença, dá uma superior dignidade ao exercício do serviço público. O Rei não interfere, mas os eleitos têm de o respeitar, de o informar, pois é Ele que assume a responsabilidade de lhes dar posse, ou demitir, seguindo a vontade popular, através da expressão eleitoral livre e universal. O Rei assume este papel relevante de respeitabilidade, de exigência dos políticos para com a sua respeitabilidade, que é decisiva para o cumprimento rigoroso dos compromissos políticos eleitorais e para a conduta ética dos políticos e dos partidos políticos.

O Rei é Independente

O Rei não depende de nenhuma força ou organização política, não segue nenhuma ideologia e por esse facto é Livre e Independente. O Rei não é eleito através de nenhum compromisso, nem de nenhuma proposição, por isso a sua independência é a mais objectiva forma de salvaguarda de um regime democrático e constitucional. O seu único objectivo é o bem de um povo, a salvaguarda do seu futuro, por isso ele não assume nunca qualquer compromisso, com forças políticas ou sociais, mas simplesmente jura a constituição portuguesa e assina os acordos internacionais, que comprometem toda a Nação e são uma indiscutível manifestação maioritária da vontade do eleitorado. Decorrente desta premissa também compete ao Rei, sempre que se levantem dúvidas fundamentadas na sociedade sobre a legitimidade, de qualquer questão de âmbito nacional, promover os referendos de auscultação da vontade popular.

O Rei é Imparcial

O Rei está acima de todas as lutas políticas pelo poder. O Rei tem como obrigação ser o garante da verdadeira liberdade de expressão e informação. O Rei tem como premissa essencial dar a todas as organizações políticas, profissionais, sociais e religiosas, uma efectiva igualdade de condições de expressão e de acção. Esta Imparcialidade é essencial não apenas para a liberdade de expressão individual ou colectiva, mas também para a liberdade da informação pública através da comunicação social. A Imparcialidade do Rei, é assim uma premissa essencial na expressão pública das liberdades individuais.

O Rei é Exigente

O Rei e a Família Real, são a referência primeira dos valores morais e éticos de uma sociedade. A honra, a verdade, a honestidade, o compromisso, o respeito, a moral, a família e o patriotismo, são valores essenciais de cada um e de toda uma sociedade, que se revê neles pelo exemplo Real. Por isso, o Rei também é exigente para com todos no assumir colectivo desses valores. Esta exigência do Rei é assim determinante no que respeita ao serviço público, pois dando esse exemplo aos políticos, pode também exigir deles essa postura permanente.

O Rei é Unificador

A Família Real descende do Fundador da Nação. O Rei é assim o símbolo histórico unificador de um povo com a sua própria história. O Rei está destinado desde o dia do seu nascimento para essa sua função. A sua educação e formação, é uma das mais importantes matérias do interesse colectivo. Ele é assim formado para a sua missão, através da permanente apreciação popular, que com ele vai estabelecendo uma verdadeira familiaridade. O Príncipe Herdeiro é assim amado pelo povo que o viu crescer e que acompanhou toda a sua formação. O Rei é assim amado por toda a população e unifica todo o sentimento patriótico, todo o orgulho próprio de um povo.

O Rei é Representativo

É precisamente por não ser eleito, que o Rei é representativo de toda a população. Ele não é eleito por uma parte, nem proposto por nenhum partido. O Rei é proposto pela História de uma Nação e deve-lhe obediência. Por não ser eleito, o Rei é o único que poderá dizer que representa todos, pois foi para isso que foi formado, pois foi por isso que nasceu.

O Rei é o garante da Estabilidade

O Rei é também o símbolo da estabilidade política. Um regime monárquico nunca é instável, porque o Rei é respeitado e porque nunca participa nas lutas políticas pelo poder, mas tem a qualidade e obrigação de velar pelas regras constitucionais e pelo seu estrito cumprimento.

O Rei tem o culto da Democracia

Como não é dependente de nenhuma força política, como não governa, o Rei não tem preferências ideológicas, nem simpatias partidárias ou sociais. O Rei é assim o garante da participação cívica da sociedade civil e da igualdade de oportunidade de todas as organizações politicas, sociais ou profissionais no exercício da sua acção e na prossecução dos seus objectivos, de acordo com o rigoroso cumprimento da Lei e da Constituição. Como a mais importante preocupação do Rei é a resposta satisfatória da participação cívica aos problemas da sociedade, ele tem pela sua preocupação permanente sobre todas as questões, associada á sua respeitabilidade e afectividade popular, um papel determinante no rigor com que as organizações políticas, sociais e profissionais dão resposta efectiva aos problemas de toda a sociedade. Promove a participação, é exigente perante as respostas.

O Rei é o Garante da Identidade

Um povo de uma Nação tem uma Identidade. A Identidade do povo português é muito acentuada. Decorre da sua História, da sua situação geográfica e de um património genético exclusivo, que foi sendo preservado. Os valores próprios dessa Identidade, originam uma enorme potencialidade moderna, que é expressa na Lusofonia e no desígnio marítimo português. O Rei como garante de uma História de um povo, não está dependente das mensagens e influências exteriores e por isso salvaguarda como ninguém os valores tradicionais de um povo com nove séculos de história, as suas tradições e os seus costumes.

O Rei é a expressão do Orgulho

A Família Real é a expressão pública do orgulho de uma população. Todas as famílias a têm como referência. A preocupação permanente da Família Real com todas as questões da sociedade, são um exemplo determinante para a cultura da solidariedade. A dignidade da Família Real, são uma motivação permanente de todas as famílias e para a dignidade social.

O Rei é o garante da Nacionalidade

O Rei é o chefe supremo das forças armadas e da diplomacia. Ele é o garante histórico da soberania de um povo sobre o seu património. Por ter esta função essencial e por ser independente face ás dinâmicas políticas de influencia exterior, Ele assume com rigor estas suas funções na salvaguarda da independência nacional, presente e futura e na preservação da soberania nacional.

O Rei é o Futuro

O futuro de uma Nação, passa pela sua afirmação no presente. Um Rei não é permissivo a dinâmicas de dissolvência ou de limitações de soberania territorial. Por isso o Rei tem como prioridade política a abertura de novos horizontes e de novas oportunidades de evolução. Um Rei moderno colabora nos caminhos que abrem novas perspectivas de evolução. Ele aproxima os povos da Lusofonia e ele aponta os caminhos possíveis das potencialidades futuras. O Rei nunca compromete um povo apenas numa direcção ou em apenas um desígnio, porque ele sabe que o seu povo é um povo do mundo e está presente em todo o mundo.

José J. Lima Monteiro Andrade

PPM QUER "VOLTAR A LEVAR AS PESSOAS PARA O CAMPO"

O Partido Popular Monárquico (PPM) realizou uma acção de campanha em Vila Real para apresentar as suas ideias. O cabeça de lista do PPM pelo círculo distrital de Vila Real, Manuel Sampayo, defendeu que “é fundamental que o Estado Português incentive a população para a produção agrícola”.
“O objectivo principal da nossa candidatura é voltar a levar as pessoas para o campo, para que estas não se tornem dependentes das grandes superfícies”, afirmou Manuel Sampayo. O vice-presidente nacional do PPM, Manuel Beninger, responsabiliza o Estado Português pela actual situação portuguesa que acredita ser “fruto destes últimos anos de governos socialistas, republicanos e laicos que têm conduzido Portugal a uma rua sem fim, sem moral, sem princípios e sem ética”.
O responsável reforçou a ideia de que Vila Real tem de “incentivar os agricultores para que produzam em Portugal, incentivar os jovens a regressar ao campo e dar um futuro aos desempregados, demonstrando que o campo é uma solução”. O PPM apresenta três premissas fundamentais pelas quais orientam a sua campanha: a moral, a agricultura e a família. “No distrito de Vila Real, o objectivo passa por transmitir esses valores”, afirmou Manuel Beninger.
O PPM quer também “uma constituição mais democrática do que aquela que temos”. “Queremos que o topo da pirâmide da democracia portuguesa, que é o Chefe de Estado, seja isento e que não seja fruto desta ‘partidarite’ que existe em Portugal”, defendeu o vice-presidente. Com este tipo de acções de campanha, Manuel Sampayo espera que “pelo menos as pessoas oiçam o que o PPM tem para dizer”.

NOVENA DE ADORAÇÃO EUCARÍSTICA POR PORTUGAL

 
PARTICIPE, TRAGA AFAMÍLIA, OS AMIGOS E DIVULGUE:

Das 18h30 de 2 de Junho às 18h30 de 11 de Junho 2011.
           Basílica dosMártires (Chiado).
"EM ACÇÃO DE GRAÇAS E LOUVOR À SANTÍSSIMA TRINDADE E A NOSSA
SENHORA, RAINHA DE PORTUGAL."
Se quiser inscrever-se para preencher a cadeia (são necessários muitos voluntários para distribuir as 216 horas), contacte:
Emília Santos: tel: 962963482 (inscrições para Adoração diurna, 8-22h)___  
Paula Fontoura: tel: 968195130 (inscrições para Adoração nocturna, 22-8h)_
APAREÇA, MESMO QUE NÃO SE POSSA INSCREVER. JESUS VAI GOSTAR DA SUAVISITA!

Obs: Se a porta principal da Basílica estiver fechada, entrar pela Rua Serpa Pinto, 10D (tocar campainha mais elevada)___
O louvor é oração libertadora, geradora de alegria, optimismo...Muito mais do que outras formas de oração, o louvor pode e deve ser realizado através do empenho, da participação de todo o nosso ser: espírito, inteligência, vontade...
Louvar a Deus é alegrar-se n'Ele.
"Põe no Senhor as tuas delícias e Ele te concederá os desejos do teu coração" (Sl 37.4)
Fonte: Povo

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA PRESENTE NO LANÇAMENTO DO LIVRO "HISTÓRIAS E MORAIS"


No dia 26 deste mês de Maio, no Convento dos Cardaes, na Rua do Século, nº 123, no Bairro Alto, em Lisboa, às 18h e 30m, realizou-se o lançamento do livro «HISTÓRIAS E MORAIS», pela jornalista Helena Matos, cronista do Público. O livro reune artigos do autor, Pe. Gonçalo Portocarrero publicados recentemente na imprensa, bem como alguns textos inéditos e contou com a presença de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança.

ÚLTIMA HORA: ADIADA A VISITA DE S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE À FREGUESIA DE OLIVEIRA SÃO PEDRO EM BRAGA


Alquebrar equívocos
Um Rei não tem um partido. Um Rei representa a unidade de todos os portugueses.
Para bem da defesa dos interesses da Sereníssima Casa de Bragança, esta iniciativa fica adiada, por umas semanas, para que não seja confundida a visita de S.A.R., O Senhor Dom Duarte, com a actual campanha eleitoral.
No artigo jornalístico do Diário do Minho, do dia 30 de Maio de 2011, página 6, onde se lê “o candidato do PPM Manuel Beninger”, dever-se-á ler “o deputado municipal Manuel Beninger” que colaborou com a Junta de freguesia de Oliveira S. Pedro na realização deste acontecimento.
Desta forma, este evento irá realizar-se em finais de Junho, seguindo o mesmo roteiro.

Manuel Beninger

FEIRA DO LIVRO E DA MÚSICA DE AVEIRO

Livros e cd’s para todos em qualidade e quantidade estão a caracterizar um dos momentos de maior promoção do livro e da música em Aveiro. São 11 dias em que livreiros e leitores se voltam a encontrar no Rossio até 5 de Junho.

A edição deste ano apresenta uma novidade em relação às edições anteriores: no Rossio, em frente ao Canal Central da Ria de Aveiro será construído um Oásis com uma área aproximada de 300 m2 de areia branca sustentada por um muro de contenção em monoblocos.

Esperamos a sua visita...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

E AGORA? VIVEM TODOS BEM?

MONARQUIA JOVEM NA SIC RADICAL

Recentemente, vi na Internet um vídeo, excerto do programa da Sic Radical “Curto Circuito”, transmitido nos princípios de Maio. Era uma entrevista feita ao Presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, Duarte Seabra. Gostaria de escrever alguns comentários acerca do que vi e do que fiquei a pensar:

O ponto que mais me chamou a atenção é o facto de o formato do programa em si não ser o mais adequado para transmitir mensagens políticas muito elaboradas. Além de serem dois apresentadores, estes cortam muitas vezes a palavra ao entrevistado e criam um ambiente que é mais de conversa que de entrevista. Para programas deste tipo, o ideal é transmitir ideias da forma mais curta e perceptível possível. Uma frase não deve durar mais de 15 a 20 segundos a ser dita e o discurso não deve ser muito apressado à custa disso. Visto isso, parece-me que o nosso jovem monárquico não soube jogar com o formato do programa. Notou-se a sua falta de à-vontade e algum nervosismo, quer no tom rápido e algo atrapalhado do discurso, quer na facilidade com que se perdia no que estava a dizer ao ser interrompido, ou entrar por exemplos. Tentou falar como se estivesse num debate ou entrevista, na qual o entrevistador ou moderador tenta não cortar a palavra a quem convidou, por isso demorava demais, queria dizer tudo tintim por tintim e falava muito rapidamente para não ser interrompido. O resultado foi um discurso pouco claro, pouco esclarecedor e com várias gafes.

Quando ao nosso colega Duarte Seabra foi perguntado qual a grande diferença entre monárquicos e republicanos, a resposta que deu foi desapontante. Começou bem, quando resumiu ao dizer “eu sou monárquico, sou igual a ti em tudo, a única diferença é uma opinião em que eu sou monárquico e tu és republicano”. De facto assim é. Os monárquicos não são «avis raras», não vivem num passado quimérico, num qualquer quinto império. Vivem o seu dia-a-dia, trabalham, vão à escola, ficam presos no trânsito, chateiam-se com as namoradas, aturam o chefe etc. Assim, o nosso colega monárquico começou por falar bem, mas depois perdeu-se. Quis explicar porque é monárquico e não o soube fazer. Fiquei sem perceber porque se preocupou mais em clarificar que não é monárquico por influência familiar do que em dizer porque o é.

Por outro lado, fez bem em colocar Isabel II da Grã-Bretanha como um caso de excepção, por governar várias monarquias e não uma só. Com efeito, o passado imperial britânico (ainda muito recente) assim como o prestígio e poder que tem como rainha de vários tronos importantes (recorde-se só o peso mundial da economia do Reino Unido, Canadá e Austrália juntas) dá à monarca britânica um estatuto separado nas monarquias europeias.

De resto, parece-me que muito do que é a monarquia e o papel do rei numa monarquia europeia ficou por explicar bem, ou pelo menos de forma que se entendesse. Abordou bastante o papel do rei como representante da nação, o seu papel de moderador isento na vida política nacional e soube salientar a melhor preparação política que os reis levam para as suas funções, e que falta aos presidentes (cuja eleição abre portas a muitos indivíduos bem falantes mas totalmente incompetentes). Mas ter um rei em vez de um presidente tem muito mais que se lhe diga! Não era necessário explicar tintim por tintim cada uma destas ideias, bastava ter dito mais ideias de um modo mais breve, sem divagar em explicações detalhadas que o formato do programa não  favorecia.

Por último, refere que o Centenário da República foi excelente porque se debateu a Monarquia e caíram por terra muitas ideias pré-concebidas sobre ela. Eu pessoalmente não concordo totalmente com isso. É verdade que houve imensos debates, e que muitas ideias que existiam foram postas de lado. Mas por outro lado, não deixa de ser verdade que foi também oportunidade para uma massiva campanha de branqueamento da História, por parte das instituições do Estado, que procuraram de algum modo reabilitar a Primeira República e o ideário republicano junto da massa mais popular. Houve programas de televisão em televisão pública onde a ideia passada da Monarquia era tão má que se tornava anedótica e risível para mim, mas que pessoas mais ingénuas engolem facilmente! Balanço da intervenção televisiva do nosso correligionário?
 
Honestamente não me pareceu negativo. Mas também não foi positivo. A desadequação entre o formato do programa e o que ele queria dizer e fazer deram azo a muita ideia mal explicada, a muita interrupção e a uma intervenção que, em suma, não deixou a monarquia mal vista mas também não convence ninguém acerca dela. Também não ajudou estar tão nervoso, ou parecer tão nervoso, e falar de modo tão rápido.

Filipe Manuel Dias Neto

100 ANOS DE PROVAS

 
Todos aprendemos na escola sobre as descobertas e sobre como Portugal foi grande e todos ouvimos a expressão ter saudades da "glória do passado". Mas esse passado aconteceu há pouco mais de 100 anos e, no entanto, as pessoas sentem-no como se fosse algo demasiado longínquo, algo que está fora das nossas mãos porque "agora é assim" e baixámos os braços. Será que não se perguntam porque é que agora é assim? ou porque é que tem de ser assim?
 
Porque é que os Portugueses deixaram de acreditar em si e a achar que "somos pequenos" quando já um dia provámos que conseguimos grandes feitos? Quem nos "baixou a cabeça"?
 
Sou monárquica desde que me lembro. Comecei por sê-lo, em adolescente, porque olhava para os países monárquicos e achava que funcionavam melhor. Olhava para o meu país e sentia as pessoas descrentes e saudosistas. Sou monárquica porque 100 anos de república me provaram que a república não funciona. Iniciando com uma primeira república, num clima de violência (iniciado com o regicídio e imposição da república) que num período de 16 anos possuiu 7 parlamentos, 8 presidentes da república e cerca de 50 governos (repito: em apenas 16 anos). Com a palavra democracia na boca do povo o presidente da república era, no entanto, eleito pelos deputados, ficando o povo de fora dessa eleição, estávamos já em ditadura apesar de só se falar disso como se ela tivesse começado depois de 1926 e durado 47 anos. Esta é a história da primeira parte da nossa república. 62 anos de falhanço! Faltam assim apenas 48 anos para descrever e, para quem acreditava que o 25 de Abril ia salvar a nossa democracia, a nossa liberdade, o nosso país, mais uma vez, este sistema veio provar que estavam errados. À ditadura seguiram-se 16 anos de uma quase anarquia, que colocaram no espírito do português aquela sensação do "não vale a pena" e do "para quê?". E, com o nosso espírito já lá em baixo, com os portugueses a deixarem que os abutres continuem a ser os soberanos do país, continuámos a afastar o país da Europa e dos países desenvolvidos, trazendo a insegurança e a instabilidade. E, apesar do índice de desenvolvimento humano da ONU dar os 2 primeiros lugares do pódio a 2 Monarquias (Noruega e Austrália) e entre os 10 primeiros, 6 serem Monarquias, as pessoas continuam a insistir em rotular os monárquicos portugueses de demagogistas, fantasiosos, sonhadores afirmando, como argumento contra a monarquia "não quero o poder numa só pessoa" revelando assim um total desconhecimento do que é uma Monarquia Constitucional democrática ou do que são todas as Monarquias Europeias e esquecendo que as tão faladas ditaduras do século XX (e mesmo XXI) aconteceram (e acontecem) dentro de repúblicas e não dentro de Monarquias.
 
 
Ao perderem a Monarquia os portugueses perderam o amor e orgulho por Portugal. De que nos podemos orgulhar hoje em dia fora um ou outro sucesso de portugueses isolados (a maior parte das vezes a desenvolver o seu trabalho no estrangeiro)? Que vitórias têm tido Portugal como país? Continuamos a concentrar-nos no futebol porque, o resto, deixou de nos interessar para rejubilo dos "soberanos" que assim continuam a viver de reforças vitalícias e a fazer-nos pagar campanhas desnecessárias. Tenho orgulho em ser portuguesa por aquilo que Portugal já foi e por aquilo que Portugal pode voltar a ser se os cidadãos deste país tomarem consciência do que, realmente, é esta república que se impôs ao nosso estado através da morte, do silêncio e da ditadura...
 

ACÇÃO DE CAMPANHA DO PPM EM OLIVENÇA

Bandeira Portuguesa de volta a Olivença
O grupo do PPM junto da porta Manuelina
Petição que solicita a declaração da Língua portuguesa nos municípios de Olivença e Táliga como bem de interesse cultural pela Junta da Extremadura.
Poemas portugueses escritos pelas crianças de Olivença
Entrevista à RTP
Visita ao Festival Lusofonias em Olivença

AS ELEIÇÕES - UMA QUESTÃO DE CARIDADE (AMOR)

Todo e qualquer cristão, que o seja realmente, não pode ignorar que a escolha política por ele realizada implica uma grave decisão moral, em consequência do maciço impacto social do seu voto, pela qual terá de responder perante Deus, no Juízo que decidirá da sua salvação ou condenação eternas. Por isso, importa muito que conforme a sua consciência à Verdade ensinada por Cristo através da doutrina do Magistério da Igreja, de modo a que não venha a cooperar no mal através de políticos ou governos que sejam do Maligno (Cf. Os governos satânicos de J. Sócrates).

A Caridade que é o centro, a raiz e o cume ou perfeição de toda a vida cristã deve por isso mesmo orientar todo o pensar e agir de qualquer baptizado. Deste modo esta virtude eminente procurará, inclusive mediante a política e as leis que dela resultam, defender (no sentido não só de proteger mas também de advogar a causa de) os mais pobres, os mais fracos, os mais inocentes, os mais idosos. Não pode haver verdadeira Caridade em quem não pratica a Justiça, os princípios da subsidiariedade e da solidariedade, as liberdades de ensinar e de aprender, quem não garante ambiente social e educativo moralmente são para as crianças e os jovens, quem destrói a família pelo falsamente chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo e pelo divórcio expresso/sem culpa, quem legaliza a matança de inocentes pelo aborto, pela letal, para muitos seres humanos embrionários, reprodução artificial, pela eutanásia e “suicídio assistido”.

Mas a Caridade exige do cristão ainda mais do que fica dito. Requer também o amor dos inimigos sabendo discernir, para dizê-lo com o bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires, “no inimigo as culpas da pessoa e … (dando) a cada um o que é seu: aborrecendo as culpas e amando as pessoas; desejando-lhes emenda das culpas, e salvação das almas, assim como o médico ama a pessoa do doente que cura, mas aborrece-lhe a doença e deseja e procura de lha lançar fora”; “ … desejando-lhe a graça de Deus e os outros bens da alma, e de tal maneira o amemos que lhe não façamos a vontade, nem consintamos com ele algum pecado, porque agravar ou ofender a Deus por amor do próximo, não é caridade mas destruição dela. A verdadeira caridade não afaga nem condescende ao próximo em suas culpas, mas repreende e castiga como pode e como deve.” Justamente pelo que fica dito se reconhece que António Barreto, apesar de não ser católico, tem carradas de razão quando diz que José Sócrates e o partido socialista devem ser severamente punidos nestas próximas eleições. É uma questão de Caridade! Talvez ele o tenha dito somente por se tratar de uma questão de justiça, nós, porém, dizemo-lo também por Caridade.

" A caridade é a suma da Lei de Deus. Quanto Deus mandou, nela se encerra; e tudo mandou por amor dela; e quem a tem, tudo tem; e quem a não tem, nada lhe aproveita quanto tem. Quem a tem, tudo sabe, pois sabe e gosta o miolo de todas as sagradas e santas Escrituras. … Esta é a que faz o jugo do Senhor suave e leve. Sem esta nenhuma outra virtude aproveita. … Esta é o vínculo da perfeição. Esta é o caminho pelo qual Deus desceu dos Céus e veio aos homens. E ela só é também o caminho por onde os homens hão-de subir aos Céus. … Só ela mata todos os pecados, só ela vence todas as tentações, só ela cumpre todos os Mandamentos e exercita todas as virtudes, e faz doces todos os trabalhos; só esta diferencia os filhos da salvação dos filhos da eterna perdição. As outras virtudes podem ter os maus e filhos do diabo, mas esta não a podem ter senão os bons e filhos de Deus, herdeiros do Céu.” (Bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires).

Nuno Serras Pereira

Fonte: Logos

BANDEIRA REAL PORTUGUESA NA VARANDA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA

Comemoração da subida do Clube Desportivo Feirense à 1ª divisão Nacional

domingo, 29 de maio de 2011

CAUSA REAL - O DESAFIO DO ILOGISMO ELEITORAL PORTUGUÊS

A Causa Real tem pela frente um imenso desafio. Um desafio político e comunicacional extremamente preocupante, porque simultaneamente decisivo e da maior complexidade. Isto, em resultado da actual observância da idiossincrasia eleitoral irracional do Povo Português. Um desafio que se centra no mercado eleitoral e na tentativa de quebrar a perpectiva fundamentalista, estáctica, auto-destrutiva, incompreensível, inconsequente e ilógica do Povo Português. Não vejo maior desafio para um especialista em marketing político e eleitoral do que trabalhar um eleitor que, tendo visto o abismo, persiste (livre e por vontade própria!) em avançar derradeiramente sobre ele. A Causa Real tem um enorme desafio: o ilogismo eleitoral português.

OS PORTUGUESES, UM POVO SUICIDA

Não é difícil compreender o que falta para que os portugueses voltem a ser um povo alegre e combativo. Ao contrário da maioria, não acredito que a tristeza é parte do seu carácter, mas sim uma manifestação da doença que os atingiu após a perda do sentido de missão nos últimos séculos. Enquanto andarem perdidos, ou melhor, a buscar na imitação de povos imbecilizados a solução para os seus problemas, continuarão assim, a definhar lentamente. Porém, há forma de os levar novamente à vida, e pobres dos seus inimigos, especialmente os internos, quando isso acontecer...
 
A brandura, a meiguice portuguesa, está só à superfície; raspai-a e encontrareis uma violência plebeia que chegará a meter-vos medo. Oliveira Martins conhecia bem os seus compatriotas. A brandura é uma máscara. a linguagem da imprensa ultrapassa aqui em violência tudo o que de mais violento se escreva em Espanha. Lá nunca se poderiam ter escrito páginas como as que Fialho de Almeida dedicou n'Os Gatos à morte do Rei Dom Luís e à proclamação de Dom Carlos, aquele que depois foi morto por Buiça. E, na literatura, os nossos mais fogosos escritores têm de ceder em força aos de aqui. Este povo não é só sentimental mas também apaixonado, ou melhor, mais apaixonado do que sentimental. A paixão o traz à vida e a mesma paixão, consumida a sua chama, o leva à morte. Hoje, que lhe resta?
Miguel de Unamuno
 

AQUÁRIO VASCO DA GAMA COMEMORA 113 ANOS

No dia 20 de Maio o Aquário Vasco da Gama celebrou o seu 113º aniversário. Para celebrar esta efeméride e sendo este o dia em que se comemorou também o “Dia da Marinha”, o Aquário Vasco da Gama abriu portas aos seus visitantes gratuitamente.
 
A existência do Aquário Vasco da Gama, data do ano de 1898, a sua inauguração esteve integrada nas Comemorações do IV Centenário da Descoberta do caminho marítimo para a Índia. O Rei Dom Carlos I teve grande influência na sua construção, tendo edificado uma sala de exposição com o material zoológico por ele recolhido durante as campanhas oceanográficas de 1896 e 1897.
 
Em Fevereiro de 1901, foi entregue à administração da Marinha, onde até hoje permanece como organismo cultural, sendo em simultâneo uma instituição didáctica, um centro de divulgação da vida aquática e de investigação.
 
Passadas várias gerações, o Aquário Vasco da Gama, continua a fazer parte do imaginário de todos, uma visita ao Aquário Vasco da Gama, na data em que comemora 113 anos, vai ser uma viagem fascinante pelo mundo aquático e pelo seu património histórico e científico de valor incalculável.
 

O LIVRO NEGRO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

sábado, 28 de maio de 2011

REINO UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES

 Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.


Com a ida da Família Real Portuguesa e da côrte desta Nação para o Rio de Janeiro, em consequência das invasões francesas em Portugal, o Príncipe Regente, futuro El-Rei Dom João VI, eleva a colónia do Brasil à condição de Reino dentro do Império Português, que assumiu a designação oficial de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir de 16 de Dezembro de 1815. O Reino Unido teve apenas dois Reis. No entanto, o título Príncipe do Brasil já era utilizado pelos herdeiros da Coroa Portuguesa desde 1634. Claro que, tal como na condição anterior de colónia, o Reino do Brasil continuou sob a jurisdição da Coroa Portuguesa. O Reino foi elevado à categoria de Império por Sua Majestade El-Rei Dom João VI, quando da independência brasileira.


O Príncipe Regente e futuro rei D. João VI, durante o período final do reinado de sua Mãe, Dona Maria I, elevou em 1815 o Brasil da condição de vice-reinado colonial à de reino autônomo, intitulando-se desde então pela Graça de Deus Príncipe-Regente de Portugal, Brasil e Algarves, daquém e dalém-mar em África, senhor da Guiné, e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. O título oficial anterior era o mesmo, apenas não incluindo a palavra "Brasil".

Posteriormente, durante o Congresso de Viena em 1815, como consequência do estabelecimento da Casa de Bragança e da capital do Império Português no Rio de Janeiro, no referido ano de 1808, durante as guerras napoleónicas, D. João VI estabeleceu a nova designação de Reino Unido para as suas coroas, em regime jurídico similar ao do actual Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda ou do extinto Império Austro-Húngaro.

Em 1816, D. João VI iniciou hostilidades no sentido Banda Oriental, atacando contra José Artigas, dirigente máximo da Revolução Oriental.

Os domínios portugueses da época ficaram a partir de então oficialmente designados como Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, e Dom João VI passou a ostentar o título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, sendo Príncipe e posteriormente Rei das três coroas unidas, entre as quais, aquela onde residia como Rei do Brasil.

Após a morte de sua mãe, considerada a primeira Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil, e Algarves, Dom João foi aclamado na côrte do Rio de Janeiro como sucessor real. Dona Maria I permanecera com o título por apenas um ano, pois que logo morreu.

O Príncipe Dom Pedro de Alcântara, último Herdeiro da Coroa portuguesa a ostentar o título de Príncipe do Brasil, não chegou a ser Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil, e Algarves, pois autoproclamou-se Imperador do Brasil quando declarou a sua Independência. Só depois da morte de seu pai, Dom Pedro I do Brasil foi considerado Rei de Portugal como Dom Pedro IV de Portugal. Chegou a receber, contudo, o título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Em termos de dimensão territorial, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves foi um dos estados mais vastos do Mundo. O seu território, além de incluir Portugal e o Brasil, incluía, ainda os domínios ultramarinos portugueses, espalhando-se pelos cinco continentes habitados da Terra.

Na Europa, o Reino Unido incluía Portugal Continental, os Açores e o Arquipélago da Madeira.

Na América, incluía o território actual do Brasil (excepto o Acre e os territórios recebidos do Paraguai em 1872), o actual Uruguai (como província Cisplatina) e a Guiana Francesa.

Em África, incluía Cabo Verde, Angola, a atual Guiné-Bissau, Ziguinchor e Casamansa, São Tomé e Príncipe,São João Baptista de Ajudá, Cabinda, Angola, Moçambique e parte do actual Zimbabué.

Na Ásia, incluía Goa, Damão, Diu e Macau, além de reivindicações sobre Malaca e Ceilão (atual Sri Lanka).

Na Oceânea, incluía Timor Oriental, Solor, Flores e reivindicações sobre as costas ocidentais da actual Papua-Nova Guiné e sobre as ilhas Molucas, hoje na Indonésia.

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CASO BPN: O QUE ESCONDE CAVACO SILVA?

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA ... NOUTRAS ERAS ...

Curso de Pilotagem de 1968 da FAP. Pode ver-se aqui (quarto a contar da direita, na fila de trás), S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança.

PINTURA A ÓLEO DO INFANTE DOM MANUEL

Pintura a óleo sobre madeira, não datado do Infante Dom Manuel, com 9 anos de idade e trajado de "Neto". O retrato é da autoria de Amadeo de Souza-Cardoso, o maior, e o mais monárquico, pintor português das primeiras décadas do séc.XX, e está exposto no Museu Amadeo Souza-Cardoso em Amarante.
 
Legenda no canto superior esquerdo do quadro: Dom Manuel II, Rei de Portugal.

125º ANIVERSÁRIO DO CASAMENTO D'EL REI DOM CARLOS E RAINHA DONA AMÉLIA

O casamento real aconteceu no dia 22 de Maio de 1886 na igreja de São Domingos em Lisboa.
 
Constando do programa uma série de recepções no paço, jantares e bailes de corte, récitas de gala nos teatros, tourada á "antiga portuguesa" na praça do Campo de Santana (foi inaugurada em 31 de Julho de 1831), duas corridas de cavalos no hipódromo de Belém, uma quermesse no Jardim Zoológico e um sarau no Real Ginásio Clube Português, etc.
 
Dona Amélia e o seu séquito composto por 57 pessoas, havia chegado a Portugal dois dias antes à estação de Santa Apolónia, ficando depois hospedados no paço das Necessidades.
 
Muita gente da província, veio a Lisboa para assistir ao casamento real, mas o povo poucas vezes teve oportunidade de ver o casal, exceptuando a passagem dos coches pela ruas de Lisboa.
 
A única cerimónia ao ar livre foi uma parada militar no dia 25 de Maio.
 
Só a selecta assistência no teatro S.Carlos pode ver a Princesa Dona Amélia de perto, no dia em que se ouviram o primeiro acto da ópera Semiramis e dois actos da Aida de Verdi, ou a que esteve presente no baile de gala no dia 28 do mesmo mês.
 
Como quase sempre em Portugal, o aspecto financeiro é um factor importante, sobretudo quando se vive com dificuldades o que era manifestamente o caso, tanto assim que Dom Luís havia considerado a hipótese de adiar o casamento, devido ao aperto financeiro existente, pois o parlamento havia disponibilizado menos dinheiro do que o havia concedido para o casamento de Dom Luís, a quantia de 107 contos.
 
Os jovens príncipes foram viver para o palácio de Belém, em frente ao Tejo, construído por Dom João V na primeira metade do século XVII e que servia até essa altura para hospedar visitantes a Lisboa.
 
Aqui nasceram os seus filhos, Dom Luís Filipe e Dom Manuel II , que foram baptizados na capela palatina, bem como um parto prematuro de uma infanta de nome Maria, que não sobreviveu.
 
A vida "modesta" a que foram obrigados a viver com um magro orçamento de 40 contos anuais, não impediram que umas "obrinhas" em casa tenham sido feitas, contratando os grandes pintores da época como Columbano Bordalo Pinheiro e José Malhoa para decorar algumas salas.

Leque comemorativo do casamento dos Príncipes Dom Carlos e Dona Amélia

CONTOS DE FADAS

A Inglaterra continua a viver num conto de fadas:



... e Portugal também :



OS TEMPLÁRIOS E A CHAROLA DO CONVENTO DE CRISTO, EM TOMAR

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O PALÁCIO DE BELÉM MAIS CARO QUE O PALÁCIO DE BUCKINGHAM

Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. (...) Ou será antes a eterna questão de os serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente necessitam, pagos por todos nós? No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real Britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões. Aparentemente, a Monarquia é mais dispendiosa. Errado. Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,6euro). Neste mesmo raciocínio, o melhor é nem referir o exemplo de Espanha. Com metade do orçamento, o Rei é antes um enorme investimento em vez de um enorme custo que representa o Presidente. - João Gaivão

OS PROGRESSISTAS E OS RETRÓGADOS

 
Japão – Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 76.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Reino Unido - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 27.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Noruega - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 22.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Suécia - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 17.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Dinamarca - Quando Portugal teve o seu primeiro Monarca, eles já iam no 16.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Países ainda mais retrógrados!?
 
Bélgica - Quando Portugal já ia no seu 30.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
Países Baixos (Holanda) - Quando Portugal já ia no seu 27.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
Luxemburgo - Quando Portugal já ia no seu 27.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º Grão-Duque. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
Liechtenstein - Quando Portugal já ia no seu 19.º Monarca, eles iam apenas no seu 1.º Príncipe. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
E muitos outros…
 
Portugal já conta 868 anos. Quantos se lembram do nome do nosso primeiro Rei e quantos se lembram do nome do primeiro presidente da república, sendo que este último dista há muitos menos anos para esquecer (apenas 100)?