Reyno de Portugal

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

FOTOS DA XIV TOURADA REAL










FOTOS DE S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA NA ANTARTE E DIVULGAÇÃO DO BLOGUE FAMÍLIA REAL PORTUGUESA


Conforme anunciado neste blog, , a ANTARTE lançou no sábado último, durante a Intercasa Concept, na FIL, uma campanha de solidariedade que se destina a apoiar o projecto “Joãozinho”, que contou com a presença de S.A.R., A Senhora Dona Isbel de Bragança, Duquesa de Bragança.

 Da esquerda para a direita: D. Ana Príncipe, S.A.R., Dona Isabel de Bragança e o Joãozinho



Ao adquirir o cabide-árvore solidário da ANTARTE vai estar a ajudar a Bagos de Ouro, uma causa muito querida à Duquesa de Bragança e que a marca agora também abraça, através desta iniciativa.
Fotos: AQUI

Fonte: ANTARTE

A "PINDÉRICA FESTAROLA"

Na sua crónica do Público da passada sexta-feira, 7, escreveu Vasco Pulido Valente: «Numa cerimónia, de ano para ano mais penosa, o Presidente da República foi à Praça do Município celebrar a República radical, quando já esta anuncia a sua própria desaparição». Referia-se, naturalmente, à «pindérica festarola do “5 de Outubro”, a que ninguém ligou».

É, constata-se essa fixação do Poder em não deixar em definitivo o obsoleto ritual de, cada vez que a República festeja sozinha o seu aniversário, içar a bandeira na varanda da Câmara onde, certa vez, alguns milhares de portugueses presentes acreditaram nas promessas de uns tantos malandrins a breve trecho completamente desmascarados quanto às suas intenções e capacidades. Com uma ligeira diferença: há já muitas décadas, a praça defronte está rigorosamente vazia, afora quaisquer cornetas e bombos da banda dos Sapadores Bombeiros, para o efeito convocada.

Até aqui, as novidades são nenhumas. Curiosa, e merecedora de reflexão, é a expressão de VPV – «A República radical». Como se houvesse outra, porventura a “moderada”.
Não há. A República é só uma. E os seus acólitos quase nenhuns. Serão eles, apenas, os tais «radicais». Descontando o extremismo cesarista de Direita e o igualitarismo pavloviano de uma certa Esquerda, a indiferença tomou definitivamente a vez do republicanismo, em tudo o que não diga respeito à consagrada «ética republicana». Quero dizer: àquelas franjas do espectro partidário, por norma ligadas ao PS, onde muito fraternamente se pratica a negociata, o conluio, o tráfico de influências e outros mais petiscos cozinhados de avental.

João Afonso Machado

AJUDE A CASA DO GAIATO - MONÁRQUICOS SOLIDÁRIOS - NÃO ESQUEÇA QUEM PRECISA

Deposite a sua oferta na conta MONARQUICOS SOLIDÁRIOS com o NIB 001800032724430002037

SALDO A 07/10 : € 983,70!!!

MONÁRQUICOS SOLIDÁRIOS É este o nome de uma iniciativa de 5 grupos Monárquicos do Facebook. A ideia é depositarmos todos o mínimo de 5,00 € mensais até ao mês de Dezembro numa conta que abrimos no Banco Santander Totta com o NIB 001800032724430002037 ou IBAN PT5000800032724430002037

Na semana antes do Natal vamos entregar em nome dos grupos Monárquicos do FB essa quantia a uma Instituição que foi escolhida por SAR o Duque de Bragança – A CASA DO GAIATO.

Esta Instituição que funciona sem qualquer tipo de apoio da Republica dedica-se a acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal. No dizer do fundador, P. Américo Monteiro de Aguiar, " somos a família para os que não têm família".

A população média de cada Casa do Gaiato é de 150 rapazes distribuídos pelas diferentes idades desde o nascimento até cerca dos 25 anos.

São Instituições totalmente particulares vivendo dia a dia o risco evangélico da solidariedade humana.

No momento complicado que atravessamos vamos mostrar que somos generosos, e que, apesar de estarmos todos a passar por dificuldades, vamos fazer um esforço e ajudar quem precisa ainda mais que nós.

Sigamos o exemplo da viúva que, dando a mais pequena das moedas, dava tudo quanto tinha.

O mérito não está na grandeza ou pequenez da nossa oferta a Deus mas sim em como o fazemos.

Deposite a sua oferta na conta MONARQUICOS SOLIDÁRIOS com o NIB 001800032724430002037

Bandeira Azul e Branca
Queremos Uma Monarquia Democrática
A Monarquia Sem Tabus
Hemiciclo Monárquico
Monárquicos Portugueses Unidos

NEO-REALISTA

Imagem criada por Zé Barreiro
A meu ver, penso que nós monárquicos do século XXI devíamos ser considerados neo-realistas.

Há certos autores que utilizam essa designação, derivada do inglês Royalist.

Mas Realista era a designação dos partidários de D. Miguel I do século XIX. E como, nós monárquicos, somos facilmente rotulados de conservadores (no sentido reaccionário do termo),penso que devemos pensar numa forma moderna para a nossa designação, sejamos miguelistas ou não.

O prefixo neo significa algo de novo, de renovado. Uma forma de estado monárquica no século XXI é uma realidade completamente diferente do que no século XIX. E utilizar neo é uma forma de demarcar da confusão que só o termo realista pode trazer por si.

Infelizmente, e todos sabem bem, somos conotados a uma ideia do passado. Isso dificulta-nos a divulgação da novidade que os neo-realistas representam.

E se queremos demarcar dos conceitos clássicos que estão associados a uma forma de estado monárquica, temos de ter cuidado na forma como nos designamos.

Esta designação que proponho é uma lógica de quebra com práticas passadas. Mais do nunca, a monarquia é uma forma de estado que privilegia dois aspectos, como fazia antes de 1910: As formas de governo democráticas e a defesa de uma sociedade diferenciada, em que o Rei é de todos e gera união em torno do bem estar da Pátria e Território comum a todos os cidadãos, independentemente da etnia, religião, ideologia ou opções pessoais.

Assim, a revolução francesa é um acontecimento historiográfico que serve de base para o desenvolvimento do conceito de monarquia século XXI. Por isso, as formas de governo autoritárias ou liberais não são admissíveis numa forma de estado monárquica.

Isto, porque o autoritarismo numa monarquia é contra-natura. Se Luís XVI de França foi cedendo progressivamente o seu poder à assembleia nacional, não me parece que nos dias de hoje seja possível um monarca dispor de um poder ilimitado.

Temos que ter em conta o “barateamento” da informação em si e a organização dos canais de informação em rede. Que ridículo seria se um candidato a uma coroa defendesse a figura régia, como de natureza divina.

Uma forma de governo liberal é restringida. Isto, porque o individuo só têm direitos cívicos consoante o seu rendimento e estatuto. O que põe em causa a igualdade de todos perante a lei.

Esse facto vai contra a concepção de uma sociedade diferenciada no neo-realismo.

Perante um capitalismo anárquico, em que através da formação de castas financeiras, a actividade produtiva é dominada pela especulação financeira sem regras; a forma de estado republicana tende constantemente para a oligarquia.

Isso tem como consequência uma sociedade hierarquizada através do capital.

É uma continuação de uma sociedade desigual da idade moderna, em que a condição de nascimento determina o indivíduo.

Na aplicação correcta do neo-realismo, a organização social é diferenciada. Todos os cidadãos são iguais. Apenas diferenciam-se pelas suas próprias características e escolhas, nunca, significando uma situação de inferioridade.

Isto, porque o Rei não sendo refém de quaisquer condicionantes aleatórias de carácter político ou capitalista, nunca vai permitir a formação de pequenos grupos paralelos a um estado de direito que dita regras à boa maneira feudal, a república de Condes de que falava o saudoso Hipólito Raposo.

Daniel Nunes Mateus

domingo, 16 de outubro de 2011

S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE INAUGURA A PRIMEIRA RÉPLICA DO MARCOS DA CASA DE BRAGANÇA

“Marcos que testemunham as delimitações de senhoria da Casa de Bragança. Em alto-relevo numa das faces, está gravado na pedra de granito, bem visível, um escudo com as cinco quinas e em baixo pode verificar-se a letra B (Bragança)”
S.A.R., O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, visita os Marcos existentes na freguesia com os símbolos da Casa de Bragança.
Inauguração da primeira réplica do Marcos da Casa de Bragança. S.A.R., O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, com o presidente da Junta de Freguesia de Oliveira S. Pedro Augusto Carvalho.
"INAUGURADO POR SUA ALTEZA REAL
O DUQUE DE BRAGANÇA
DOM DUARTE PIO
15-10-2011"

PEQUENO ALMOÇO COM S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE EM OLIVEIRA S. PEDRO

O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, na companhia do Engº Rui Rua, presidente da Assembleia de Freguesia de Oliveira S. Pedro, e do Prof. Doutor Carvalho Guerra Carvalho Guerra, ex-reitor da Universidade Católica do Porto, no Hotel Rural Alves.


RECEPÇÃO E BOAS-VINDAS A S.A.R., DOM DUARTE, NA JUNTA DE FREGUESIA DE OLIVEIRA S. PEDRO


Recepção a S.A.R., O Senhor Dom Duarte, na Junta de Freguesia de Oliveira S. Pedro com a Banda Marcial de Arnoso


O Rei saúda o Povo.



Esclarecimentos do presidente da Assembleia de Freguesia, Engº Rui Rua, sobre os “Marcos da Casa de Bragança” e “Penedo das Letras” a S.A.R., O Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.


Réplica do Marco da Casa de Bragança oferecida a S.A.R., O Senhor Dom Duarte, pela Junta de Freguesia.


Palestra de S.A.R., O Senhor Dom Duarte na Junta de Freguesia.



Para que fique registado. O REI DE PORTUGAL ESTEVE EM OLIVEIRA S. PEDRO.

S.A.R., DOM DUARTE DISCURSANDO NO ALMOÇO EM OLIVEIRA S. PEDRO


13h00 - Almoço no Espaço Convívio da Paróquia de Oliveira S. Pedro com a participação da Confraria do Abade de Priscos Concertinas.

A RAINHA DONA MARIA PIA E O SEU TEMPO - CICLO DE CONFERÊNCIAS

Rainha D. Maria Pia

Assinalando o centenário da morte da Rainha D. Maria Pia, o Palácio Nacional da Ajuda promove um conjunto de iniciativas, onde se destaca um ciclo de conferências sobre diversos aspectos do Portugal da segunda metade do séc. XIX e da transição para o séc. XX.

A personalidade da Rainha, a história, a política, a sociedade e costumes serão algumas das temáticas a abordar por um conjunto de historiadores, investigadores e autores que proporcionarão uma visão alargada de uma época marcante para o pensamento português.

O ciclo de conferências intitulado “A Rainha D. Maria Pia e o seu Tempo” decorrerá nos meses de Outubro e Novembro, às terças-feiras pelas 19h00 - com excepção do dia 17 /11 quinta-feira -, na sala D. Luís do Palácio Nacional da Ajuda.


A entrada é livre.


BRAGA ASSINALA AMANHÃ O DIA NACIONAL DOS BENS CULTURAIS DA IGREJA


Vai realizar-se em Braga a 1ª edição do Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja. A iniciativa, promovida pelo Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja, tem lugar no Auditório Vita no próximo dia 18 de Outubro, data consagrada no calendário litúrgico a S. Lucas, padroeiro dos artistas.

Pretende-se com esta iniciativa criar um espaço de reflexão e partilha do trabalho desenvolvido no âmbito das dioceses em torno do património eclesiástico, dando visibilidade e debatendo novas propostas de actuação. Este encontro é dedicado ao tema “Património da Igreja: Conhecer e Fruir” e vai reunir vários dirigentes e responsáveis das diferentes dioceses do país.

JORNAL DE NOTÍCIAS: D. DUARTE DIZ QUE "ALGUÉM TEM DE IR PARA A PRISÃO"


Jornal “Diário do Minho” de 16 de Outubro, pág. 4

Pretendente ao trono quer criminalização da crise
Dom Duarte Pio quer ver quem vai para a prisão

O chefe da Casa Real de Bragança acusou ontem o regime republicano de ter conduzido o país a uma situação de falência e fez saber que espera agora a criminalização dos políticos responsáveis pela situação económica e financeira em que Portugal de encontra. Dom Duarte Pio deixou claro que os republicanos assumiram os destinos do país num momento em que Portugal era um dos mais ricos da Europa, tendo-o transformado num dos países mais pobres, 101 anos depois, apesar dos muitos milhões e milhões de euros que chegaram da União Europeia.
«Em 1910, a república herdou um país rico. Uma centena de anos depois, e após milhões e milhões de euros que nos foram concedidos pela União Europeia, conseguiu levar o país à falência», acusou o pretendente ao trono português, apontando o dedo «à incompetência e à corrupção» que, no seu entender, tem caracterizado a classe política portuguesa.
O pretendente ao trono português falava à margem de uma visita que efectuou à freguesia bracarense de Oliveira S. Pedro, a convite da Junta de Freguesia local. A deslocação de Dom Duarte motivou a inauguração da primeira réplica dos Marcos da Casa de Bragança existentes na localidade e que testemunham as delimitações de senhorio da Casa de Bragança.

Dinheiro fácil não nos salva
Dom Duarte Pio foi mais longe nas críticas que dirigiu ao regime republicano e deixou claro que o país não pode deixar de responsabilizar os responsáveis pelo descalabro das contas públicas. «Agora, quero ver quem é que vai para a prisão», disse, sentenciando que «não é preciso ser economista para saber que quando um país gasta mais do que produz, acaba por ser confrontado com problemas muito sérios».
Assumindo que os sacrifícios que estão a ser exigidos aos portugueses «são muito violentos», o pretendente ao trono português não deixa de atribuir alguma responsabilidade pela situação às ajudas financeiras que Portugal tem recebido dos seus parceiros europeus.
«O dinheiro dos outros nunca foi salvação, porque é sempre muito mal gasto. O que nos salva é a nossa inteligência e a nossa capacidade de trabalho», continuou o duque de Bragança, expressando a expectativa de que o país «saiba aproveitar as lições da história para voltar a ser responsável e poder ultrapassar as situações desastrosas a que a república nos conduziu».
Reconhecendo que «a crise é muito dura e muito desagradável», o duque de Bragança contrapôs que ela é também «uma oportunidade para analisarmos os que fizemos de errado e mudar o rumo dos acontecimentos».
«Quando a situação é difícil, é que somos capazes de olhar o futuro e resolver os nossos problemas», sentenciou Dom Duarte Pio, acrescentando que «espera que as pessoas mais válidas para ajudar o país a criar riqueza não sejam obrigadas a emigrar e que aquelas que já emigraram possam voltar, para ajudar o país a recuperar da crise».

Políticos são problema
O herdeiro do direito ao trono questionou, a propósito, como pode ser compreensível que Portugal tenha sido transformado num dos países mais pobres da Europa, ao mesmo tempo que os portugueses tiveram um papel determinante na transformação do Luxemburgo no país mais rico da Europa. Desfazendo a contradição, o chefe da Casa Real sublinhou que «isso demonstra que o problema não está na falta de capacidade dos portugueses para gerar riqueza, mas na corrupção e falta de qualidade do regime político».
Na deslocação à freguesia de Oliveira S. Pedro, em que também tomou parte o líder do PPM na Assembleia Municipal de Braga, Dom Duarte Pio subiu à montanha local, para visitar o emblemático “Penedo das Letras”, que foi visitado por Dom Miguel, em 6 de Dezembro de 1832. A espécie de homenagem ao bisavô do actual pretendente ao trono foi assinalada com a inauguração de uma placa comemorativa. A jornada monárquica, promovida pela junta de freguesia republicana, pretendeu assinalar a «reabilitação histórica» da localidade de Oliveira S. Pedro.

sábado, 15 de outubro de 2011

TIMOR NÃO ESQUECEU O GRITO DE ALARME SOLTADO PELO PRÍNCIPE DOM DUARTE PIO DE BRAGANÇA

Timor a quem merece.

No inverno de 1975/76 havia em todo o país um silêncio magoado e estupefacto.
Centenas de milhar de pessoas vindas das colónias, algumas apenas com a roupa que traziam vestida, eram despejadas em Portugal por uma ponte aérea.
Ninguém queria a continuação da guerra colonial, produto da cegueira opressiva política que dominou 48 anos. Excepção feita a alguns obstinados do regime, todos entendiam como legitima a independência das colónias.
Mas ninguém estava preparado para aquela debandada sem honra nem dignidade, aquela entrega de territórios e povos, sem referendo, aos partidos de obediência comunista.
Manifestamente, era uma entrega nada inteligente como o tempo se encarregou de demonstrar, e era um acto de crueldade como ficou claro aos olhos do povo português.

Entre os milhares de desgraçados que aportaram a Lisboa, estavam os timorenses, esses que o regime actual abandonou depois de ter plantado no território a árvore de frutos envenenados.
Foram jogados ao Vale do Jamor, instalados à trouxe-mouxe em casas pré-fabricadas com que a Noruega generosamente acudiu.
Fazia frio, chovia muito, o vale era um mar de lama e aquela pobre gente sem agasalhos.
O Portugal político remeteu-se a um sepulcral silencia em torno desta situação. Nunca percebi se era medo, se era indiferença. Má consciência não podia ser porque não a tinham. Só gente sem consciência pode proceder assim e fazer o que fez.

E eis que o silencia foi quebrado por um grito de alarme soltado pelo Príncipe Dom Duarte Pio de Bragança.
Foram bastantes os que acorreram ao grito e trabalharam para minorar a desolação e miséria dos timorenses.
Lembro-me de muitos, entre eles os familiares do General Silva Cardoso, da Força Aérea, que regressou de Angola, onde ocupou o posto de Alto Comissário, completamente ensopado em amargura e angústia.
Não me lembro de alguma vez ter encontrado, no Vale do Jamor, os homens e as mulheres que eram então os donos do regime. Nem um. Nem uma.
O Duque de Bragança não mais parou na sua luta em favor do povo timorense. Ramos Horta era presença certa ao seu lado.
Uma das mais gratas recordações que guardo foi os timorenses do Vale do Jamor terem acedido ao meu pedido de cantarem a missa solene de celebração do aniversário de Tomar, na Igreja de São João Baptista.
Nesse tempo não se celebrava o dia da cidade porque era herança “fascista”!!! Nem que o cavaleiro templário Gualdim Pais tivesse andado na escola com estes democratas de fancaria…
Sem pachorra para aturar coisas estúpidas, celebrei-o eu e muitos portugueses de antes quebrar que torcer.
Presidiu à celebração o Arcebispo Emérito de Luanda, D. Manuel Nunes Gabriel.
O filho de um régulo desfraldou junto ao altar uma bandeira portuguesa que a sua tribo tinha escondido durante a ocupação japonesa na Segunda Guerra Mundial. Foi lindo. E inesquecível.
Soube agora pela imprensa que a Assembleia Legislativa de Timor decidiu dar a cidadania timorense ao Senhor Dom Duarte de Bragança. Ninguém a merece mais nem tanto.
É uma decisão feliz e honrosa este acto de gratidão de um povo que tem todos os motivos para ressentimento e afinal nos quer bem.
É um sinal de estarem certos os que, como o Duque de Bragança procederam de acordo com princípios de Pátria.

Fernanda Leitão
(Carta do Canadá)

Fonte: Revista “Magnificat
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SEM EXTREMISMOS, ORGULHOSOS! (I)

Não é de ânimo leve que se interioriza tudo o que se passou no último 5 de Outubro em Coimbra: as mensagens (tanto da Homilia como do discurso de SAR o Senhor D.Duarte), o simbolismo de cada gesto, de cada local. Foram tocadas muitas das feridas de que Portugal padece, feridas essas que existem há muito mas que os responsáveis por as curar persistem em as ignorar ou, pior ainda, não raras vezes agravar.

Portugal não foi obra do acaso! O nascimento de Portugal (ao qual as autoridades teimam em não dar o devido e merecido destaque) é sinónimo de coragem, força, determinação, tenacidade e de sucessos e vitórias à primeira vista improváveis. Portugal não é apenas um pedaço de terra. Ao longo dos séculos os nossos antepassados sofreram, lutaram e deram a vida por esta Nação para que nós, hoje, pudéssemos dizer que temos uma Pátria, para que hoje pudéssemos dizer que somos livres. Por esta Pátria, por esta Gloriosa Nação (e só pode ser gloriosa porque é a nossa e porque o amor a Portugal e a sua história falam mais alto), pela nossa liberdade e independência grandes senhores foram desafiados. Sem medo do confronto, antes com afinco! Contra todas as probabilidades Portugal venceu e assumiu-se no plano internacional como uma Nação una, coesa e com uma identidade própria e distinta dos demais povos/nações.

Todas as acções dos nossos antepassados, tudo o que Eles conquistaram pelo Seu suor e sangue constituem Património Nacional.

De geração em geração todo esse património foi sendo transmitido continuando a fazer de todos nós, ainda hoje, uma Nação única no Mundo. Isto não foi e não é obra do acaso. Esse património foi-nos dado a nós, Povo de Portugal, somente a nós e é a nós que o cabe defender. Sem qualquer tipo de extremismos (que são a negação da própria Identidade Nacional) pode-se afirmar que Portugal somos nós e nós somos Portugal. Portugal e o seu Povo estão unidos por elos fortíssimos criados na forja do tempo.

Não é preciso muito para perceber que interesses que são tudo menos claros lutam diariamente para tentar destruir Portugal, os Portugueses e o fortíssimo elo que os une. “Dividir para conquistar” é a famosa máxima que vem à memória. Isto não é novidade, não é surpresa! Há séculos que interesses obscuros tentam dominar Portugal. Parece haver em nós qualquer coisa que nos torna irresistíveis objectos de cobiça. Uma diferença (simples porém fundamental) existe entre o passado e a actualidade: se no passado o povo, liderado pelo Rei, lutava ao lado deste pela defesa de Portugal e dos seus interesses, hoje a República parece deixar-se iludir por interesses estranhos ao País  e, caindo no seu jogo, vai dando (não mais vendendo, o que já seria de extrema gravidade) Portugal. Antes, predominava uma preocupação pelo bem-estar colectivo, por Portugal como um só, como um projecto a longo prazo. Hoje, contudo, predomina um individualismo atroz, um “salve-se quem puder”, um egoísmo sem precedentes que de fraternidade ou igualdade nada tem e que coloca claramente em causa a liberdade individual e colectiva. Parece não haver qualquer projecto a longo prazo.

(continua …)

IMAGENS EM FILME DE EL-REI DOM MANUEL II

A BOA COMÉDIA PORTUGUESA

(Facebook)


Os sacrifícios de Cavaco...

"Cavaco Silva foi aos Açores por 5 dias com a sua mulher e mais 30 pessoas (pelo menos é este o número oficial dado a conhecer aos jornalistas, ou seja, que se quer passar aos portugueses).


Gostava que o senhor presidente explicasse a gente ignorante como eu, porque precisa levar consigo 12 agentes de segurança (que risco corre nas Ilhas portuguesas e pacatíssimas como são as dos Açores?).

O chefe da casa civil (mais a mulher),
 
quatro assessores,
 
dois consultores,
 
o médico pessoal,
 
uma enfermeira e
 
cúmulo do ridículo, do supérfulo, do exagero e do fútil dois bagageiros,
 
dois fotógrafos oficiais e
 
um mordomo como se nos Açores não houvesse ninguém para os, muito bem, receber.
 
Disse Cavaco à chegada ao arquipélago "-Ninguém está imune aos sacrifícios."
 
E esta hein?. Digam lá que não parece o Frei Tomás...Podemos concluir então, que em tempo de vacas gordas a comitiva seria de dimensões mais provocadoras.....Na primeira página do jornal eu poria esta noticia. Para não passar despercebida a nenhum membro da ditosa comitiva e principalmente da pessoa que a encabeça."

EXTINÇÃO DE FREGUESIAS


Jornal “Diário do Minho” de 12 de Outubro, última pág.

Agora que está na ordem do dia a redução do número de freguesias, venho manifestar publicamente a minha discordância pela extinção de qualquer uma.
Se se chegar à conclusão de que devem ser extintas, então que o sejam todas e fiquem só as Câmaras Municipais. Não se marginalizem nem se abram guerrilhas entre as populações.
Se o problema é financeiro, deixem de pagar aos presidentes das juntas e respectivos vogais. Que o cargo seja exercido como foi durante muitos anos, por participação cívica e não como agora, em que muitos viram nesta forma mais um rendimento a acrescentar ao seu salário.
Não paguem senhas de presença nas Assembleias Municipais e Assembleias de Freguesia.
Para mim e para muito dos
meus conterrâneos, a freguesia onde residimos é um espaço que nos diz muito.
Nascemos, fomos baptizados, fizemos a nossa 1.ª comunhão, crisma, profissão de fé, casámos, e os nossos filhos também foram baptizados na nossa lindíssima igreja paroquial. Frequentámos a escola primária da 1.ª à 4.ª classe e foi a terra onde nasceram os nossos avós, pais, tios e irmãos.
Sou o eleitor mais antigo da freguesia. Tenho o n.º 2. Não sei quantos eleitores mais com este número existirão no concelho de Braga. E ainda guardo o meu 1.º cartão de eleitor. O que possuo é o original de Dezembro de 1978.
Na época, realizámos o recenseamento eleitoral, sem a obtenção de qualquer benefício financeiro e com trabalho voluntário e desinteressado.
Participávamos nas mesas eleitorais e não eram pagas.
Actualmente, as pessoas são pagas, na câmara, na assembleia municipal, na junta de freguesia, na assembleia, quando estes lugares deveriam ser única e exclusivamente de participação cívica.
Certamente que se for aprovado o óbito de alguma ou algumas freguesias, esses concidadãos vão deixar de participar em actos eleitorais, como será o meu caso, e na vida cívica.
Não vislumbramos o que é que o país ganhará com essa medida, a não ser alguma convulsão social.
Penso até que a extinção de freguesias vai levar à famosa suspensão da democracia e, mais tarde, como aconteceu com a criação de alguns municípios, as populações vão lutar pela sua freguesia e será muito mau que isso aconteça.
Deixem, nesta parte, estar como está, que parece que não está mal, a não ser o caso das remunerações, que devem ser cortadas.
Para finalizar, concordo plenamente com o aperfeiçoamento da gestão e da lei eleitoral.

Hernâni Monteiro, Merelim (São Paio)