Reyno de Portugal

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

OUÇAMOS O REI DE PORTUGAL!





UM CÂNTICO DE DOR E EXALTAÇÃO



- Tivemos uma pátria? Como era?
Conta-me a história. Não conheço a História.
- Era a primeira nave a desenhar a esfera.
Era uma fé, uma aventura, a glória!

- E perdemo-la, quando?
- Quando as plagas
Da África venceram uma esperança imperial.
E a grande perdição trouxe, nas vagas,
Destroços, ossos, sangue e lágrimas de sal.

- E não mais fomos nós?
- Não mais, não mais...
Romperam com espadas a fronteira,
Negaram-nos o nome e os ideais,
Esvaziaram os cais,
Arriaram, das torres, a bandeira.

- E agora?
- Agora, resta esta saudade, esta agonia.
Quem tem alma ainda chora...
- Até um dia. Vai haver um dia!

(Foram sessenta anos de demora!)

Mas veio o dia. Que uma pátria assim
Não morre de silêncio e escravidão.
O vigor do heroísmo lhe tocou um clarim
E a ergueu, em sentido, do seu chão.

Reconquistou o nome e o direito
De ter voz entre as vozes que calavam de medo;
E, ao estreitar um filho ao peito,
Poder mostrar-lhe livre a terra do degredo.

E livre, ao fim do tempo, há-de permanecer
Em cada nova esperança no antigo ideal.
Ainda que seja um palmo, onde couber
O orgulho de ser-se Portugal.

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MENSAGEM DO 1º DE DEZEMBRO DE 2009 POR S.A.R. DOM DUARTE DE BRAGANÇA


Portugal atravessa uma grave crise económica com reflexos políticos e sociais preocupantes. A crise financeira e económica internacional não constitui justificação suficiente para o estado em que se encontra o País: torna-se evidente que, quando esta se desvanecer, a crise estrutural interna permanecerá.

O País está doente e maltratado. Adivinham-se tempos difíceis: as instituições do Estado estão fragilizadas; o desemprego aumenta e a pobreza alastra; o sistema educativo tem sido contestado por alunos e professores ; a insegurança, a criminalidade organizada - violenta e económica - e a corrupção, multiplicam-se; o poder judicial está ameaçado por falta de meios materiais e por legislação absolutamente desajustada das realidades. Nunca é demais relembrar que, onde não há Justiça, não há Democracia.

São muitas as vozes autorizadas e insuspeitas – como as da Caritas e da AMI - que têm vindo a alertar para a vergonha da pobreza estrutural que existe no nosso País – acima dos 40%. De facto, se não se agir agora, as gerações futuras não nos perdoarão!

É chegado o momento de olharmos para o nosso Portugal tão desaproveitado nos seus recursos materiais e sobretudo na capacidade das nossas gentes, particularmente no interior onde me desloquei em numerosas visitas a convite das Câmaras Municipais, tendo compartilhado as alegrias e preocupações de populações tantas vezes esquecidas.

Saibamos apoiar as organizações de voluntários que generosamente trabalham para resolver os problemas, desde as mais antigas, como as Santas Casas da Misericórdia, até às mais recentes, leigas ou religiosas. Torna-se imperioso que o Estado colabore melhor com elas em vez de desperdiçar recursos e prejudicar o que temos e fazemos de bem. Temos de nos lembrar que tudo o que o Estado gasta é pago por nós ou será pago pelos nossos filhos…

Saibamos defender o equilíbrio do meio ambiente e da nossa paisagem humanizada, temas em que, desde sempre, me tenho empenhado e que necessitam do envolvimento de todos.

Saibamos lutar pela promoção da Lusofonia e solidariedade entre os países membros da CPLP, como uma causa de importância decisiva do nosso futuro comum. Quero saudar o Brasil, terra da minha Mãe, onde a acção determinada do Presidente Lula da Silva tem possibilitado o estreitar das relações especiais que sempre existiram com Portugal.

Com a União Europeia temos um válido projecto político e económico comum, mas falta-lhe uma “ alma “, porque, infelizmente, quem decidiu recusou-se a reconhecer a matriz cristã da nossa cultura…

Mas é na Comunidade Lusófona que encontramos “a nossa família”, e os laços de família são mais fortes do que os interesses económicos, são de natureza afectiva. Mas nunca esqueçamos que, se não forem devidamente cuidados, o mais certo é desaparecerem…

Saibamos preservar instituições fundamentais da Sociedade como a Família. Esta, como outras, está sujeita a um desgaste sem precedentes visando a sua dissolução.

Ela é, na verdade, a base da construção de uma sociedade fortalecida no espírito de entreajuda, respeito pela vida humana e formação responsável, valores que, só no seu seio, são susceptíveis de ser naturalmente assimilados. Só por esta via, sairá reforçada a liberdade de consciência que permitirá, a cada um e a todos, resistir, preservando-a das crescentes tentativas abusivas de ingerência externa que pretendem impor novos conceitos de “família”.

É na Família, e não pelo Estado, que já hoje – e como o futuro próximo se encarregará de demonstrar – se desenvolve incondicionalmente o verdadeiro espírito de solidariedade para com os seus membros mais necessitados, seja na doença ou na pobreza.

É na Família que se constroem os alicerces de educação, respeito e disciplina, tão necessários à organização social, relativamente aos quais o Estado só consegue desenvolver acções complementares e pontuais.

Tudo isto porque a vida social autêntica e equilibrada tem início na consciência individual que cada um vai formando no seu próprio ambiente familiar.

Chegou a hora de acordar as consciências e reunir vontades para levantar Portugal, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse.

O futuro de Portugal tem de ser encarado com esperança assente num projecto para o País tal como fez, há seis séculos e no auge de outra crise, o nosso maior herói, D. Nuno Álvares Pereira.

O Condestável Nun’ Alvares colocou convicta e corajosamente, num invulgar espírito de serviço, todo o seu talento, competência e generosidade na defesa da independência e da identidade nacional, cujo projecto foi transformado num ideal grandioso de Pátria e de Missão o qual, pouco tempo depois, permitiu abrir “ novos mundos ao Mundo”.

O seu exemplo de abnegação, coragem na luta pelas suas justas convicções e amor por Portugal, deverá ser fonte de inspiração para todos os Portugueses, como felizmente parecem comprovar as inúmeras manifestações civis e militares que, espontaneamente, têm surgido, de Norte a Sul, no País.

Vem a propósito recordar a importância que o Condestável atribuía à liderança, disciplina e motivação nas Forças Armadas, e particularmente na formação cívica de jovens militares, numa altura em que o Colégio Militar, a mais antiga Instituição Militar de Ensino da Europa é vítima de uma campanha de fins dissimulados. É bom realçar que, há mais de dois séculos, esta honrada e sólida Instituição tem formado gerações de jovens que vieram a prestar relevantes serviços à Pátria, quantas vezes com o preço da própria vida.

Numa época conturbada como a que se vive hoje em Portugal, prepara-se, com grande despesismo, a comemoração, em 2010, do centenário da República.

Tratarei desse tema em ocasião mais apropriada. Apenas saliento que a actual “terceira República“, de constituição Democrática, é bastante semelhante à Monarquia vigente em 1910. A diferença maior está na Chefia de Estado, de eleição periódica por sufrágio universal, na República, e de permanência vitalícia na Monarquia, salvo no caso dos Portugueses, democraticamente, num caso extremo, promoverem a substituição do Rei.

Eu não duvido que uma Chefia de Estado independente dos poderes políticos e económicos, livre de pressões, respeitadora das instituições e defensora do seu correcto funcionamento, alheia a querelas partidárias e a favoritismos, preocupada com o longo prazo e não com imediatismos influenciados por calendários eleitorais é o complemento fundamental que a Monarquia pode oferecer a um Estado moderno.

Não é por acaso que, as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da União Europeia são Monarquias.

Em vários países do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que "vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República". Chegou o tempo de os portugueses pensarem com coragem e em consciência se, o que se entende por República, não seria melhor servida por um Rei?

Estou convicto que saberemos encontrar o nosso caminho, discernindo as nossas prioridades, e encontrando pacificamente, as melhores soluções para o verdadeiro progresso do País.

Apelo a todos, autoridades e políticos, autarcas eleitos, empresários, agricultores, profissionais do sector público ou privado, apelo aos que se vêm no desemprego, aos estudantes e reformados, apelo à Igreja e aos cultos confessionais, aos que emigram e imigram, que ponham as suas capacidades ao serviço de Portugal.

É tempo de solidariedade, é tempo de acção e de esperança num futuro melhor para as gerações dos nossos descendentes.

Servir Portugal, estar próximo dos portugueses, essa foi a Herança que recebi e que aqui uma vez mais assumo, e que, com a minha Mulher, também transmitirei aos nossos filhos!

Viva Portugal!

domingo, 29 de novembro de 2009

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL


O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.

Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".

Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.

No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:

1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.

A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.

A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.

Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.

Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.

Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.

Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).

Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.


No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.

Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.

O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.

Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.




HINO DA RESTAURAÇÃO

Portugueses celebremos
O dia da Redenção
Em que valentes guerreiros
Nos deram, livre, a Nação.

A Fé dos Campos de Ourique
Coragem deu, e Valor
Aos famosos Quarenta,
Que lutaram com ardor.

P'rá frente! P'rá frente
Repetir saberemos
As proezas portuguesas

Avante! Avante!
É a voz que soará triunfal.
Vá avante, mocidade de Portugal!
Vá avante, mocidade de Portugal!


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O "JANTAR DOS CONJURADOS" E A RESTAURAÇÃO

Na noite de 30 de Novembro de 1640, um grupo de bravos e corajosos portugueses reuniu-se no Palácio de D. Antão de Almada, em Lisboa, para ultimar os preparativos da revolta que iriam perpetrar no dia seguinte, a fim de libertarem o Reino de Portugal de uma dinastia estrangeira e usurpadora dos legítimos direitos da Casa de Bragança.

A vitória alcançada no dia 1 de Dezembro de 1640 veio permitir, finalmente, que Portugal fosse reconduzido à sua plena independência de nação livre e soberana.

É essa reunião de 30 de Novembro que é celebrada em Lisboa, na Beira e um pouco por todo o país!


JANTAR DOS CONJURADOS 2009

Vai realizar-se no dia 30 de Novembro o tradicional Jantar dos Conjurados, no Convento do Beato, iniciando-se pelas 19h30 com a leitura da Mensagem do Dia da Restauração por S.A.R. o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.

Até 27 de Novembro as inscrições poderão ser efectuadas no sítio na internet ou na sede da Real Associação de Lisboa.

A sua presença é fundamental para afirmar a nossa adesão à Monarquia e a nossa dedicação à Casa Real Portuguesa, nas pessoas dos Duques de Bragança e dos Príncipes.

Convidamos, também, todos os portugueses a estarem presentes no acto público a realizar às 16 horas do Dia 1º de Dezembro em frente ao Monumento aos Restauradores em Lisboa.

Por Portugal, por uma nova Restauração!

ALMOÇO DOS CONJURADOS DO PRINCIPADO DA BEIRA 2009

Conforme está divulgado até no site oficial da Casa Real Portuguesa, lembramos também, que estão abertas as inscrições para o "Almoço dos Conjurados do Principado da Beira" que se realizará no próximo dia 5 de Dezembro, sábado, com a presença da Família Real Portuguesa.

Pedimos a todos os que queiram participar nessa celebração, para que enviem o quanto antes o pagamento da sua inscrição, pois temos que definir o número de participantes no princípio da próxima semana. Contacte-nos por favor para o tel. 961 589 587.



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PARABÉNS!! FELIZ ANIVERSÁRIO!! 10 ANOS!!


Dia 25 de Novembro de 1999, nasceu O Infante Dom Dinis de Santa Maria,  Filho mais novo de Suas Altezas Reais, Os Duques de Bragança. Comemora-se hoje, então, o seu décimo aniversário natalício.

A Real Associação da Beira Litoral, neste dia tão especial, deseja ao Infante de Portugal e futuro Duque do Porto, sinceros votos de felicidades, uma vida longa, com paz, saúde e muita alegria junto daqueles que mais ama.
 
Desejamos ainda que todos os Seus sonhos se realizem e que Deus O proteja, guarde e ilumine sempre o Seu caminho

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A BEIRA, O PRINCIPADO E O PRÍNCIPE

A Beira foi uma das seis divisões - comarcas, depois províncias - em que se dividia, Portugal, até ao século XIX. Enquanto região de Portugal, é a área que corresponde, aproximadamente, aos distritos de Castelo Branco, Viseu, Guarda, Coimbra e Aveiro.

Inicialmente, correspondia à faixa interior do território português, limitada a norte pelo rio Douro e a sul pelo rio Tejo. Mais tarde, passou também a incluir uma faixa litoral de território - entre o Douro e o Mondego - que, antes, pertencia à Estremadura, tornando-se a maior província portuguesa.

Talvez por ser a maior província de Portugal, no século XVII, foi transformada num principado honorífico, cujo titular era, inicialmente, a filha mais velha do Monarca e, depois, o herdeiro do Príncipe herdeiro de Portugal.

Até ao século XVII, a Beira constituía uma correição, chefiada por um corregedor que representava o Rei e exercia as funções de magistrado administrativo e judicial. A partir daí, foi ela própria subdividida em várias correições ou comarcas, cada uma com o seu corregedor. No início do século XIX incluía as seguintes comarcas: Coimbra, Feira, Aveiro, Arganil, Viseu, Lamego, Trancoso, Pinhel, Linhares e Castelo Branco. A Província da Beira tornou-se, então, apenas uma circunscrição militar, chefiada por um governador das armas.

Pela reforma administrativa de 1832, o território interior da Beira foi dividido em duas províncias, a Beira Alta e a Beira Baixa. Já a sua parte litoral, foi agrupada com a comarca do Porto, dando origem à província do Douro.

Na divisão administrativa de 1835 as províncias tornaram-se, apenas, agrupamentos de distritos para fins estatísticos e de referência regional, sem quaisquer órgãos próprios. Da antiga Beira, a província da Beira Alta, incluía o distrito de Viseu, a província da Beira Baixa, os distritos da Guarda e de Castelo Branco e a província do Douro, os distritos de Coimbra, de Aveiro e do Porto (este, correspondendo a território da antiga província de Entre-Douro-e-Minho).

Em 1936, na sequência da Constituição de 1933, Portugal foi novamente dividido em províncias. A divisão implementada teve, por base, um estudo geográfico que dividia o país em 13 "regiões naturais", quatro das quais, no território da antiga Beira: Beira Litoral, Beira Baixa, Beira Alta e Beira Transmontana. Foram criadas as províncias da Beira Litoral, Beira Baixa e Beira Alta, esta última englobando, também, a região natural da Beira Transmontana. A Beira Litoral incluiu Leiria e parte do seu distrito, que nunca haviam pertencido à antiga Beira. Estas províncias deixaram de ter órgãos próprios em 1959, sendo extintas em 1976.

Por ter sido, várias vezes, subdividida em várias províncias ou regiões (Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral e Beira Transmontana) o conjunto da Beira é, por vezes, conhecido pelo seu plural Beiras.


PRÍNCIPE DA BEIRA


Príncipe da Beira é, desde 1734, o título conferido ao primogénito do herdeiro presuntivo da Coroa de Portugal, o qual, por sua vez tem actualmente o título de Príncipe Real. Hoje em dia é usado por Dom Afonso de Santa Maria, filho mais velho do herdeiro do trono português, o Príncipe Real Dom Duarte Pio.

O título Princesa da Beira foi criado em 1645, por D. João IV, como designação da filha mais velha do monarca, independentemente de ser ou não, herdeira presuntiva da coroa. O título Príncipe do Brasil estava reservado aos primogénitos varões do monarca, estes sim, quando existissem, sempre herdeiros presuntivos da coroa. Até então o herdeiro real tinha o simples título de Príncipe, sendo que a filha mais velha do monarca apenas o recebia se não tivesse irmãos varões.

Em 17 de Dezembro de 1734 o rei D. João V reorganiza o sistema de títulos da família real. A partir daí, tanto o título de Príncipe do Brasil como o de Príncipe da Beira poderiam ser atribuídos a pessoas dos dois sexos. Passavam a ser Príncipes do Brasil todos os herdeiros presuntivos do trono. Já o título de Príncipe da Beira passava a ser o do filho herdeiro do Príncipe do Brasil (portanto, o segundo na linha de sucessão). Pelo novo sistema, a primeira Princesa da Beira foi a neta recém-nascida de D. João V, D. Maria Francisca, futura rainha D. Maria I. O Primeiro Príncipe da Beira do sexo masculino foi D. José, filho da Princesa D. Maria Francisca.

Ao título de Príncipe da Beira é associado o tratamento de Alteza Real (S.A.R.)


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 21 de novembro de 2009

VENHAM TODOS!


sábado, 7 de novembro de 2009

Primeiro Jantar Mensal da RABL!

Ocorreu ontem, dia 6 de Novembro, no restaurante "A PROA", em Aveiro, o primeiro jantar mensal da RABL. Um informal e agradável convívio monárquico, que pretende cimentar a presença da Causa Real no nosso Distrito de Aveiro, e manifestar o seu firme apoio público a S.A.R., o senhor D. Duarte, Duque de Bragança. Foi o primeiro de muitos...


Fábio Fernandes, Gaspar Albino e Paulo Catarino




Armando Resende e Miguel Cruz de Paços de Brandão.
Paços de Brandão marcou presença!


Rui Barandas, veio do Porto de propósito ao nosso jantar: notável...


Em cima: Énio Semedo, Francisco Ferreira Neves, Miguel Cruz, Armando Resende, Fábio Fernandes e Mário Neves. Em baixo: Rui Barandas, Paulo Catarino e Gaspar Albino.




Paulo Catarino, uma autoridade na história do Movimento Monárquico Aveirense.

Homenagem à Dra. Claudette Albino.


A Real Associação da Beira Litoral vem prestar a devida homenagem a uma grande monárquica aveirense, Dra. Claudette Albino que muito recentemente deixou de estar entre nós. Ao senhor Dr. Gaspar Albino, seu marido, e a toda a Família, enviamos sentidos pêsames.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

FESTA LITÚRGICA DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA











Ocorre a 6 de Novembro, pela primeira vez depois da sua canonização, a festa litúrgica de S. Nuno de Santa Maria. Para assinalar essa festa da Igreja Católica, vai realizar-se um Colóquio na Universidade Católica no dia 5, 5ª feira, com o programa que indicamos abaixo.
No dia 6, pelas 19h00, Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa presidirá à Missa na Igreja do Santo Condestável.
Ainda no dia 6, na Universidade Lusíada, pelas 21h30 será lançado um CD de José Campos e Sousa dedicado ao Santo Condestável e será inaugurada uma exposição e apresentação de um livro sobre o Santo Português e herói da independência nacional.
A Real Associação da Beira Litoral, que precisamente nesse dia realiza o seu primeiro jantar mensal, não deixará de assinalar essa festa tão importante que celebra o Fundador da Casa de Bragança.
VIVA O REI!!!
VIVA PORTUGAL!!!

COLÓQUIO 
Nun'Álvares Condestável e Santo

Dia 4 – 18 horas
Conferência Inaugural
Academia Portuguesa da História

Intervenções institucionais

Prof. Doutor Aníbal Pinto de Castro (Universidade de Coimbra e Universidade Católica Portuguesa): “S. Nuno de Santa Maria, um místico da Igreja e da Pátria”

Dia 5 – 9.30 horas
Universidade Católica Portuguesa
1º Painel – A conjuntura ibérica na transição do século XIV para o século XV

Prof. Doutor Luís Adão da Fonseca (Universidade do Porto) - “A conjuntura Ibérica na transição do século XIV para o século XV”

11.00 horas –Intervalo

11.30 horas
2º Painel – O Senhor temporal

Profª. Doutora Manuela Mendonça (Universidade de Lisboa): “Nuno Álvares Pereira, um poder senhorial”

Professor Doutor Padre Aires do Nascimento "O mosteiro do Carmo em Lisboa: um lugar de reencontro com S. Nuno de Santa Maria" .

Dia 5 – 15.00 horas
3º Painel – O estratega militar

Gen. António Martins Barrento (Comissão Portuguesa de História Militar): “D. Nuno Álvares Pereira e a função militar”

Prof. Doutor João Gouveia Monteiro (Universidade de Coimbra): “A estratégia e táctica militares na Europa do século XIV”

16.30 horas
4º Painel – O santo

D. Carlos Moreira Azevedo, (Bispo Auxiliar de Lisboa e Universidade Católica Portuguesa) - “Santidade e política: a integridade do Condestável e carmelita”

Profª. Doutora Margarida Garcez Ventura (Universidade Lisboa) - “Uma lâmpada de prata e muito mais. Testemunhos de D. Duarte sobre a santidade de Nuno Álvares Pereira”

18.00 horas - Sessão de encerramento com leitura de conclusões

Local das Sessões:
Auditório Cardeal Medeiros, no Edifício da Biblioteca João Paulo II da Universidade Católica Portuguesa