Reyno de Portugal
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
IMACULADA CONCEIÇÃO, RAINHA DE PORTUGAL!
A Imaculada Conceição é segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha ("mácula" em latim) do pecado original. O dogma diz que, desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada por Deus, da falta de graça santificante que aflige a humanidade, porque ela estava cheia de graça divina. Também professa que a Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado.
A festa da Imaculada Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal em 1476 pelo Papa Sisto IV. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus em 8 de Dezembro de 1854. A Igreja Católica considera que o dogma é apoiado pela Bíblia (por exemplo, Maria sendo cumprimentada pelo Anjo Gabriel como "cheia de graça"), bem como pelos escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, era necessário que ela estivesse completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho.
O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal. A igreja, que é simultaneamente Matriz de Vila Viçosa, fica situada dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se podendo porém precisar a data exacta da sua fundação, sendo que a existência da matriz é já assinalada na época medieval. O edifício actual resulta da reforma levada a cabo em 1569, reinando D.Sebastião, sendo um amplo templo de três naves, onde o mármore regional predomina como material utilizado na construção. Segundo a tradição, a imagem da padroeira terá sido oferecida pelo Condestável do Reino, D.Nuno Álvares Pereira, que a terá adquirido em Inglaterra.
A 25 de Março do ano de 1646, D. João IV fez uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal em relação a Espanha. Dirigiu-se à igreja de Nossa Senhora da Conceição, que declarou padroeira e rainha de Portugal. A partir dessa data, mais nenhum rei português usou coroa na cabeça, por se considerar que só a Virgem tinha esse direito. Nos quadros onde aparecem reis ou rainhas, a coroa está pousada ao lado, sobre uma mesa, num tamborete ou almofada de cetim.
A notável imagem, em pedra de ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real). Ainda em 6 de Fevereiro de 1818 o Rei D.João VI concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas. Neste Santuário nacional estão sediadas as antigas Confrarias de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
É HOJE! VAMOS DAR VIVAS AO REI DE PORTUGAL! VIVA O REI!
Meus Caros!
Foi recentemente criada a Real Associação da Beira Litoral, com sede em Aveiro, associação que pretende reunir todos os simpatizantes da Instituição Real das várias sensibilidades e quadrantes político-partidários e que residam nesta região do País.
A nova Real Associação tem por objectivo a criação de um Portugal moderno, consciente da sua História e com Fé no Futuro, estando receptiva ao contacto de todos os que sintam os Valores da Portugalidade e a relevância de Portugal no Mundo.
Para iniciar a sua actividade pública, a Real Associação da Beira Litoral assumiu a iniciativa de organizar neste ano de 2009 o ALMOÇO DOS CONJURADOS DO PRINCIPADO DA BEIRA em honra de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança, Legítimo Herdeiro dos Direitos Dinásticos dos Reis de Portugal.
Este Almoço de Conjurados tem o apoio de todas as Reais Associações do Principado da Beira, designadamente das de Coimbra e de Viseu, e terá lugar na área de jurisdição da nova Real Associação, o distrito de Aveiro, mais concretamente em Sangalhos, nas instalações de “Aliança –Vinhos de Portugal” (ex-Caves Aliança), por volta das 13 horas do próximo dia 5 de Dezembro.
A escolha da data, o sábado que liga o simbólico Dia 1.º de Dezembro, Aniversário da Restauração de Portugal, e o igualmente simbólico Dia 8 de Dezembro, Dia dedicado a Nossa Senhora da Conceição, Padroeira e Rainha de Portugal, pretende congregar neste Almoço todos os Monárquicos do Principado da Beira e as suas Famílias.
Pela sua localização, equidistante das cidades de Aveiro, Coimbra e Viseu, as instalações de “Aliança – Vinhos de Portugal” são o lugar ideal para a realização deste evento tão significativo para a nova Real Associação.
No Almoço dos Conjurados usará da palavra o Prof. Doutor José Carlos Seabra Pereira, membro da Direcção da Causa Real.
No evento actuarão, entre outros, o Grupo de Música de Câmara “ANÇÃ-BLE” e José Campos e Sousa (que recentemente editou um CD dedicado a S.A.R., O Senhor Dom Duarte e ao Santo Condestável).
Será a “conjura” dos monárquicos do Principado da Beira.
Pede-se a Todos a melhor Divulgação e a Comparência no ALMOÇO DOS CONJURADOS DO PRINCIPADO DA BEIRA de 2009.
O Presidente da Direcção da Real Associação de Coimbra
Joaquim Leandro Costa e Nora"
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
REPERCUSSÕES DO JANTAR DOS CONJURADOS
Dom Duarte culpa República pelo estado do país, que "está doente"
Discurso sobre 1.º Dezembro serve para tecer duras críticas ao despesismo e às medidas deste Governo
Não poderia ser mais pessimista o discurso que Dom Duarte proferiu ontem, no Convento do Beato, em Lisboa, a propósito do dia que assinala a restauração da independência. "O país está doente" e a culpa é da República, afirmou.
"Adivinham-se tempos difíceis: as instituições do Estado estão fragilizadas; o desemprego aumenta e a pobreza alastra; o sistema educativo tem sido contestado por alunos e professores ; a insegurança, a criminalidade organizada - violenta e económica - e a corrupção, multiplicam-se; o poder judicial está ameaçado por falta de meios materiais e por legislação absolutamente desajustada das realidades", começou por elencar, ontem à noite, o chefe da Casa Real, D. Duarte de Bragança, num jantar anual que visa assinalar o feriado de 1º de Dezembro. "Onde não há Justiça, não há Democracia", sublinhou.
Num discurso pessimista e muitíssimo crítico - quase só as instituições de solidariedade, como as da Cáritas e da AMI, foram poupadas -, D. Duarte de Bragança teceu também considerações sobre a crise internacional, que recusa interpretar como atenuante da situação que o país enfrenta. "Portugal atravessa uma grave crise económica com reflexos políticos e sociais preocupantes. A crise financeira e económica internacional não constitui justificação suficiente para o estado em que se encontra o País: torna-se evidente que, quando esta se desvanecer, a crise estrutural interna permanecerá", observou.
Dom Duarte lançou depois alguns recados ao Governo, alertando-o para o perigo de estar a hipotecar o futuro com medidas erradas e, sobretudo, com despesismo. "Torna-se imperioso que o Estado colabore melhor com as organizações de voluntários que generosamente trabalham para resolver os problemas, em vez de desperdiçar recursos e prejudicar o que temos e fazemos de bem. Tudo o que o Estado gasta é pago por nós ou será pago pelos nossos filhos".
O chefe da Casa Real não chegou a responsabilizar directamente este Governo pela situação do país, mas não se inibiu de culpar a forma de Governo: a República. "Não duvido que uma Chefia de Estado independente dos poderes políticos e económicos, livre de pressões, respeitadora das instituições e defensora do seu correcto funcionamento, alheia a querelas partidárias e a favoritismos, preocupada com o longo prazo e não com imediatismos influenciados por calendários eleitorais é o complemento fundamental que a Monarquia pode oferecer a um Estado moderno", apontou a solução, para depois lançar um repto: "Chegou o tempo de os portugueses pensarem com coragem e em consciência se, o que se entende por República, não seria melhor servida por um Rei?".
Para o herdeiro do trono português, "chegou a hora de acordar as consciências e reunir vontades para levantar Portugal, combatendo a mentira, o desânimo, a resignação e o desinteresse", algo que, de acordo com o seu discurso, estará na mudança de regime.
D. Duarte levantou ainda o véu de um discurso futuro, outra vez crítico, que deverá ter em breve. "Numa época conturbada como a que se vive hoje em Portugal, prepara-se, com grande despesismo, a comemoração, em 2010, do centenário da República", criticou, avisando que irá debruçar-se depois em pormenor sobre o caso.
Finalmente, o chefe da Casa Real apelou à união dos portugueses, "autoridades e políticos, autarcas eleitos, empresários, agricultores, que ponham as suas capacidades ao serviço de Portugal."