segunda-feira, 6 de junho de 2011

EU TENHO VERGONHA DE VIVER NUMA REPÚBLICA

O vídeo que os Finlandeses fizeram no youtube sobre factos históricos do seu país, foi uma subtil maneira de gozar com uma nação inteira. Os ingleses, essa velhos  aliados, estão relutantes em emprestar-nos dinheiro. Um Português normal diz cobras e lagartos dessas duas nacionalidades e da União Europeia. Tentam defender-se com a História mas depois vêm a classe política e estraga-se  tudo.

Por isso a culpa é da “ética republicana”. Querem lá saber os finlandeses se os ajudamos na segunda guerra mundial? Querem lá saber os ingleses se temos uma aliança com vários séculos? Somos nós é que estamos presos na teia do globalismo capitalista. E tudo isto devido à “ética republicana”.

Eu não duvido que ingleses e finlandeses tenham o maior respeito pelas 10 milhões de almas que habitam Portugal. Que respeitem os nossos feitos, a nossa riqueza patrimonial e cultura.

Não se trata de falta de solidariedade da União Europeia ou dureza do FMI. Trata-se de uma análise exterior. Uma análise imparcial da rede política Portuguesa. Não estou com isto a querer dizer que na Finlândia ou Inglaterra seja tudo um mar de rosas. Não!

Mas são nações que tentam mostrar sempre o seu melhor e que conseguem dar aos seus cidadãos oportunidades de vida condignas. Em 37 anos, quantas vezes é que o FMI entrou em Portugal?  O que é que foi feito aos fundos monetários europeus? Portugal tem apresentado resultados?

Por isso eu tenho vergonha de viver numa república. Vergonha porque esta república não tem políticos capazes de defenderem o nome do meu país perante os seus pares. São os primeiros a terem atitudes de submissão a qualquer outro país. Vergonha porque não permite a livre iniciativa e a liberdade de pensamento. Não contribuem para um forte tecido empresarial e os seus tentáculos só servem para sustentar uma restrita rede clientelar. Não é altura de dizer basta?

Mesmo que tenhamos convencido a UE e o FMI a emprestar-nos o dinheiro, não podemos continuar a manter no poder, os mesmos que levaram-nos a esta situação de subserviência. Não podemos persistir à custa de empréstimos atrás de empréstimos.

É por isso que utilizando o Facebook criei dois eventos: o Hurrah for the monarchy e o Não pago as dívidas do Estado. O primeiro evento é dirigido a monárquicos ou a simpatizantes e pretende ser uma marcha a favor do Rei D. Duarte III. O segundo evento é dirigido a toda a sociedade civil. Inspirado no exemplo islandês, vou tentar reunir o maior número possível de pessoas e todos exigirmos do estado que assuma as suas responsabilidades, em vez, de honrar o compromisso com a troika à custa dos sacrifícios de gerações de Portugueses. Isto, à boa maneira Salazarista republicana.

Daniel Nunes Mateus

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