domingo, 13 de março de 2011

ENTÃO E O REGIME, PÁ?!

Nem uma palavra sobre o regime!

Entãoo regime REPUBLICANO não tem nada a ver com o estado a que chegámos?!De certeza, pá?! Então pá, das duas, uma: se não tem, não serve paranada; se tem, mudem-no.

Masnão, os pequerruchos não querem mudar, querem apenas que o estado lhesdê emprego. Querem ser funcionários públicos, não é? Querem que o‘monstro’ engorde mais um bocadinho!

São estes os filhos da nação - aos vinte anos já pensam em segurança! Imaginem quando chegarem aos sessenta!

Senão é assim, se estou enganado, para a próxima façam uma manifestação afavor dos empresários, para que nasçam e proliferem nesta terra, paraque surjam mais empresas, firmes, e postos de trabalho ainda maisfirmes. Mas atenção, empresários com sentido de risco. Nada de‘empresários’ encostados ao estado. Desses já temos muitos.

Muitobem, a manifestação era laica! Uma palavra que me irrita, lembra-me‘laico, republicano e socialista’! O que é que querem? Lembra-me. Maseu percebo, a religião não era para ali chamada. Só que eu não consigodividir-me. Além de que a memória prega partidas à gente! Pois não éque me lembrei do Afonso Costa, um grande laico por sinal, o tal que sepropunha acabar com a Igreja Católica em duas gerações! Desculpem lá,mas lembrei-me.

Se não querem que eu me lembre destas coisas, para a próxima não digam nada, evitem a expressão. Está bem?!

Amanifestação era apartidária! Porém, as palavras de ordem íam do ‘povounido…’, que nos trouxe até aqui, às cantiguinhas revolucionárias doZeca Afonso, sem falar na excitação dos rapazes da luta. Até o Tordoveio cantar a tourada! Meu Deus, que revivalismo! Que fósseis!

Quantoaos promotores, o curriculum anunciado na televisão não é famoso, acabasempre na esquerda! Ela é do Bloco de Esquerda, ele foi comunista (jácom o muro a cair!), e é agora bolseiro. O outro, o terceiro, maismagrito, não sei.

Entãoe a direita, pá? Esqueceu-se de ir à manifestação? Não me digas que adireita são os sociais-democratas e os centristas?! Oh pá, só se for emPortugal.

Finalmenteo que se aproveita desta manifestação: - um sentimento de perca, deparaíso perdido, de desastre mental, de beco sem saída, que ameaçaterminar em total dependência, dependência de tudo e de todos. E háaqui um engano, não é o emprego que é precário, somos nós, nós é quesomos precários, e vamos continuar assim enquanto não mudarmos dementalidade. Deixaremos de ser precários quando houver vontade parasermos independentes. E nestas coisas, como noutras, o exemplo vem decima.

Saudações monárquicas

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