sábado, 26 de junho de 2010

A CONVERSÃO DO NÃO.

Tem-se considerado que polémica é sinónimo de qualidade, de mérito. Pelo contrário: porque é fácil. A polémica pode ser gerada por uma simples baralhação de conceitos ou ideias. Por outro lado, pode ser gerada pela forma pouco inteligente, pouco educada e até ofensiva com que se exprime um pensamento ou convicção. Assim foi o escritor. Foi escritor e foi polémico. Não foi mais nada. Foi nada. Foi um retrocesso. Negativo. Uma corrente de ar abafado. Um exemplo como um Nobel pode evidenciar um ser extremamente desinteressante. Não compreendo porque Portugal sentiu a obrigação, o peso e o dever de lhe prestar homenagem. Não compreendo. Foi um sinal notável da nossa falta de auto-estima. Estivemos preocupados com o conceito dos outros. Não com a nossa dignidade. Que péssimo embaixador. Que vergonha. Quantos não deram a vida pela Pátria no anonimato. São os que A servem que devem ser homenageados. Não os que A negam. De tudo o que se pode admirar num homem, só vi senão tinta, cinzenta...tudo o resto é triste. Hoje, cara a cara com Deus, o escritor desejaria poder começar a escrever...

Mário Neves, Vice-Presidente da Real Associação da Beira Litoral
(Fonte: Blogue "Fidelíssimo")

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