segunda-feira, 1 de março de 2010

CHEFE HÉLIO LOUREIRO: SOBRE A MONARQUIA

"Sou monárquico convicto, não por tradição familiar, mas pela certeza de que a restauração monárquica traria uma nova esperança para Portugal. A meu ver, um chefe de Estado deve estar acima dos partidos e sem outro pensamento que não o dos portugueses e de Portugal.
Garante supremo da portugalidade, o rei e a família real representam o passado e a memória de um país que não deve perder-se nem dividir-se de cinco em cinco anos em eleições para a escolha do Chefe de Estado.
Fiel à Casa Real Portuguesa, na Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, tenho a certeza de que um regime monárquico poderia expressar melhor as convicções dos portugueses; um povo que nunca foi consultado na mudança de regime, ao qual foi imposta a vontade não livre e democrática de uma nação, mas de uma capital que via no fim do regime monárquico o princípio da união ibérica. Uma mudança que deu início a páginas de crimes sangrentos e bárbaros massacres que levaram ao sofrimento dos portugueses, com um regime totalitário parido pelo regime instalado e para cujo fim foram precisos 48 anos.
Ser monárquico hoje não é ser saudosista nem conservador. É pensar com os olhos postos nas monarquias europeias e ver o futuro e o respeito que Portugal teria se tivesse uma monarquia parlamentar, em que o povo poderia ser livre em toda a essência da palavra".
 

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