Reyno de Portugal

quarta-feira, 31 de março de 2010

S.A.R., O SENHOR DOM DUARTE NUNO DE BRAGANÇA - UM REI QUE NÃO REINOU!


Pai de S.A.R., O Senhor Dom Duarte Pio, Duque de Bragança e Herdeiro do Trono Português.

Nascido a 23 de Setembro de 1907 em Seebenstein. S.A.R., Dom Duarte Nuno de Bragança é, desde 31 de Julho de 1920, o único Herdeiro dos direitos de sucessão de El-Rei Dom Miguel I. Após a renúncia expressa de Seu Irmão mais velho, Dom Miguel de Bragança, Duque de Viseu, a 21 de Julho, e sendo já falecido o Infante Dom Francisco José, recaía sobre Dom Duarte Nuno a sucessão dinástica por linha varonil. Contudo, antecipando-se ao tempo, Dom Miguel II cede todos os direitos sucessórios e de representação, passando-os para Dom Duarte Nuno.

Dom Miguel II contrai novo Matrimónio em 1893, após 12 anos de viuvez, unindo-se a uma prima co-irmã, a Princesa Maria Teresa de Lowenstein-Werheim-Rosenberg (1870-1935) com quem viria a ter oito meninas e um único varão (Dom Duarte Nuno).

(Fonte: Facebook)
 
D. Duarte Nuno de Bragança (nome completo: Duarte Nuno Fernando Maria Miguel Gabriel Rafael Francisco Xavier Raimundo António de Bragança; Seebenstein, 23 de Setembro de 1907 - Ferragudo, 23 de Dezembro de 1976), reivindicou ser o 23° Duque de Bragança e o herdeiro presuntivo do trono de Portugal. Era filho de D. Miguel II de Bragança e de D. Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg.

Foi aceite, pelos monárquicos legitimistas e pela Junta Central do Integralismo Lusitano, como Duque de Bragança e legítimo herdeiro da Coroa portuguesa, em 1920, após a renúncia do seu irmão primogénito Miguel Maximiliano de Bragança e, dias depois, do seu pai, a seu favor. Em 1929, visitou Portugal pela primeira vez, clandestinamente, na companhia de José Pequito Rebelo; percorreu as ruas de Lisboa, foi até Queluz e visitou o palácio onde havia nascido o avô, D. Miguel I de Portugal.

Após a morte do rei D. Manuel II de Portugal (1889–1932), foi reconhecido pelas organizações monárquicas como chefe da Casa Real Portuguesa e herdeiro do trono de Portugal.

Quando, em 1950, a Assembleia Nacional revogou a Lei do Banimento, que excluía a sua família do País, Duarte Nuno estabeleceu residência em Portugal, em 1953, disponibilizada pela Fundação da Casa de Bragança.

Após o 25 de Abril de 1974, por força de ímpetos revolucionários, com as espoliações e nacionalizações, Duarte Nuno viu-se obrigado a abandonar a residência e mudou-se para a casa de uma das irmãs em Lisboa. Faleceu em 23 de Dezembro de 1976 e, encontra-se sepultado na Igreja do Convento dos Agostinhos de Vila Viçosa.




Em 1942, casou no Brasil, com D. Maria Francisca de Orleães e Bragança, princesa de Orléans e Bragança e bisneta de Pedro II, Imperador do Brasil (1825–1891). Através deste casamento, uniram-se os dois ramos da família. O casal teve três filhos:

1.D. Duarte Pio de Bragança (Berna, 1945), Duque de Bragança e Príncipe Real de Portugal.

2.D. Miguel Rafael de Bragança (Berna, 3 de Dezembro de 1946), Duque de Viseu.

3.D. Henrique Nuno de Bragança (Berna, 6 de Novembro de 1949), Duque de Coimbra.





D. Duarte Nuno reivindicou os seguintes títulos:

Rei de Portugal
Infante de Portugal
Príncipe Real de Portugal
Duque de Bragança
Duque de Barcelos
Marquês de Vila Viçosa
Conde de Arraiolos
Conde de Barcelos
Conde de Neiva
Conde de Ourém

(Fonte: Wikipedia)

O QUE SIGNIFICA SER MONÁRQUICO HOJE, CEM ANOS DEPOIS DO OCULTAMENTO DO REINO DE PORTVGAL? (PARTE II)


Não tolerar dissensões, intrigas e quesílias no interior da CAVSA REAL ou a propósito da CAVSA REAL.

A divisão, discórdia e falta de visão dos Monárquicos no início do século XX contribuiram decisivamente para o triunfo da sanha republicanista e para o golpe de Estado com que o partido republicano português instalou a ditadura partidocrática e oligárquica que nos desgraçou. Haja hoje — JÁ! — sentido de Estado, visão estratégica e reflexão histórica.

Em 6 de Outubro de 1910, telegrafando o fim da Monarquia para a Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, Eduardo Schwalbach escreveu com uma ironia de fel:

«Ao cabo de longos e porfiados esforços, os monárquicos acabam de implantar a República em Portugal.»
(in Jorge Morais, Os Últimos Dias da Monarquia, Zéfiro, 2009)

Quem não está bem na Causa Real, mude-se. Na CAVSA REAL serve-se, não se discute e não se conspira. Há muito partido republicanista e leninista e muita loja maçónica e muito clube de livres-pensadores ou de futebol para quem goste de cizânias, discórdias e sedições.

Não tolerar a “monarquia” e “aristocracia” folclóricas e mediáticas

  • das “reais” touradas,
  • dos “reais” desfiles equestres e paradas,
  • dos “reais” bailes e noites de fado,
  • dos “reais” baptizados e aniversários,
  • das “reais” festas e jantares de “monárquicos”,
  • das “reais” reportagens nas revistas ditas “cor-de-rosa”,
  • das “reais” beneficências e solidariedades (a caridade e a solidariedade não têm cor nem rei),
  • das “reais” festas azuis e brancas,
  • dos “reais” hasteamentos e trocas de bandeiras, etc.
enquanto manifestação única ou mais relevante da presença do ideal monárquico e da Monarquia na sociedade portuguesa.

Nada disso é relevante, necessário ou eficaz. Nada disso promove o avanço da Causa. Nada disso convencerá a generalidade dos nossos compatriotas da justeza da Nossa Causa. Nada disso contribuirá para transformar os indiferentes em simpatizantes ou em militantes. Nada disso importa ou nos aproxima um milímetro que seja do nosso objectivo, pelo contrário. Nada disso existe.

A legitimidade dinástica (e aristocrática) tem limites, como bem mostraram no século XIV o Mestre de Avis e o Santo Condestabre de PORTVGAL (o maior Português que houve): Reis, Príncipes, Pares do Reino, Grandes de Portugal, Fidalgos da Corte e de Portugal só têm mérito pelo exemplo que derem, pela chefia moral que exercerem, pela magistratura ética e de serviço que desempenharem.

Títulos, brasões d’armas, apelidos e património ancestrais, comendas e honrarias são fardos que devem ser carregados permanentemente com esforço, humildade, sentido de dever e espírito de serviço.

Viva o Rei!

Por António Emiliano no Facebook

terça-feira, 30 de março de 2010

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA NO PROGRAMA "PERGUNTAS PROIBIDAS"


Conforme foi anunciado, no dia 18.03.2010 no programa "Perguntas Proibidas" S.A.R., Dom Duarte de Bragança apresenta uma panorâmica de grandes questões nacionais em entrevista a Mendo Castro Henriques, Presidente do IDP-Instituto da Democracia Portuguesa.



Para Ouvir:       1ª PARTE        2ª PARTE

S.A.R. O SENHOR DOM DUARTE NO CONGRESSO MARQUÊS DE SÁ DA BANDEIRA

SAR O SENHOR DOM DUARTE DE BRAGANÇA criticou o governo português pelas medidas que tem tomado para enfrentar a crise económica. D. Duarte de Bragança participou no primeiro congresso Marquês de Sá da Bandeira. Neste evento, o membro da Família Real acusou os políticos de fomentarem a perda de confiança nas instituições e de embarcarem em obras "faraónicas", referindo-se à construção de barragens e aeroportos. Em jeito de conclusão Dom Duarte mostrou-se disponível para fazer parte da solução para a crise económica. A jornalista Raquel Morão Lopes traz-nos as principais declarações.
 

O QUE SIGNIFICA SER MONÁRQUICO HOJE, CEM ANOS DEPOIS DO OCULTAMENTO DO REINO DE PORTVGAL? (PARTE I)


Reconhecer o Senhor Dom Duarte Pio João Miguel Gabriel Rafael de Bragança, Príncipe Real de PORTVGAL e XXIV.º Duque de Bragança, como Herdeiro Legítimo do Trono de PORTVGAL e, logo, Legítimo Chefe do Estado (pendente da aclamação das Cortes). Não questionar a Sua legitimidade dinástica e não contemporizar com faltas de lealdade para com a Sua Casa e a Sua (Nossa) Causa Real.

Ser intransigentemente fiel à Sereníssima Casa Real e Ducal de Bragança e ao Presidente da CAVSA REAL, na falta de herdeiro manifesto e legítimo de El-Rei Dom Sebastião, O Desejado (enquanto a Sereníssima Casa Real e Ducal de Bragança for intransigentemente fiel à Tradição dos Senhores Reis de PORTVGAL, bem entendido).

Ser intransigemente leal para com a CAVSA REAL, único organismo reconhecido pelo Príncipe Real de Portugal como legítimo representante e promotor das pretensões dinásticas da Sereníssima Casa Real e Ducal de Bragança.

Não tolerar dissensões, louletanas, mariapianas, poidimanianas e outras. Não tolerar o PPM. Extinga-se rapidamente. A Monarquia não tem partido(s). Não pactuar com a utilização abusiva da designação da CAVSA REAL por grupos dissidentes. Não manifestar complacência institucional e pessoal para com a proliferação de grupúsculos dissidentes e desviantes. Não tolerar a promoção pública de divisões entre os Monárquicos e a fragmentação dos mesmos em grupúsculos, facções ou tendências intolerantes, irracionais e canibalistas.

A divisão dos Portugueses e dos Monárquicos em facções ideológicas irracionais estilhaçou, esgotou e matou o ânimo colectivo de PORTVGAL no século XIX, precipitando-nos no caos republicanista, numa guerra mundial com a qual nada tínhamos a ver, numa ditadura que nos isolou e atrasou e no pântano partidocrático em que estamos atolados.

Dissidentes monarquistas e republicanistas mancharam as suas mãos com sangue real (sangue português) em 1908. Em verdade se diga e reconheça que a dissidência, a inépcia, a desorientação e indiferença monarquistas, mais do que o republicanismo jacobino, burguês e estrangeirado, mataram o Reino em 1910.

Nas eleições municipais de 1 de Novembro de 1908 o partido republicano português ganhou, entre outras, a Câmara de Lisboa, elegendo aí todos os seus candidatos e alcançando posição proeminente no quadro político e institucional da época. A este respeito escreveu S.M. o Rei Dom Manuel II ao primeiro ministro:

«O que era necessário é que os monárquicos trabalhassem; há 40 000 recenseados aproxidamente em Lisboa, os republicanos têm nesta eleição 9 000 e tantos votos; o que fazem os restantes 30 000 votantes?»

O repto do jovem Monarca permanece actual: o que é necessário é que o Monárquicos trabalhem.

Nada mais se lhes pede.

O que é o mesmo que dizer que TUDO se lhes pede e TUDO lhes será exigido, em prol da Restauração.

Viva o Rei!

Por António Emiliano no Facebook

segunda-feira, 29 de março de 2010

INTERVENÇÃO DO DEPUTADO PEDRO QUARTIN GRAÇA, NO PARLAMENTO

























O CAMINHO QUE TODOS CONHECEM... A SOLUÇÃO QUE NÃO QUEREM VER


Todos sabem que Portugal tem de mudar o seu Regime Político.Todos sentem que a democracia está adulterada e cada vez mais reduzida no seu sentido.Todos conhecem as soluções de mudança, que são exigíveis, para recuperar a sociedade portuguesa.Que temos um peso da Administração pública insustentável, que teremos de privatizar os serviços.Que temos um sistema eleitoral, que beneficia a irresponsabilidade política e a mediocridade.Que temos um Regime, que é permissivo ao compadrio e à dependência dos interesses partidários, pessoais e dos interesses estrangeiros. Permissivo à corrupção e aos conluios dos interesses, que não garante a independência e autonomia dos poderes legislativo, governativo e judicial.Todos sabem que a crise não é apenas económica, mas uma crise de valores e da sociedade.Todos conhecem as soluções para o desenvolvimento económico, mas persiste-se em soluções insustentáveis.Comprometem-se gerações futuras, hipoteca-se um país, através de projectos grandiosos, que não temos condições nem de pagar, nem de beneficiar ou usufruir.Todos sabem que nenhum país sobreviverá, apenas com projectos de investimento públicos.Que nenhuma retoma económica e social será possível, apenas com uma politica de fomento de serviços, sem uma actividade produtiva dinâmica.Todos sabem que o estímulo empresarial individual, é a base essencial da recuperação, mas persiste-se no seu aniquilamento. Todos sabem que o ensino público é a garantia do nosso futuro, mas é precisamente aí que prolifera a maior das desgraças e o declínio da formação académica é uma triste realidade.Não está na falta de consciência dos políticos, o seu pecado. Pois todos conhecem a realidade e as consequências dos seus erros.O problema está em que esses políticos, apenas podem dizer e agir, de acordo com o que é fácil e á agradável de ouvir.Porque esses políticos são frágeis e apenas se conduzem pela suas carreiras e por consequência numa perspectiva de curto prazo.Porque esses políticos não pagam nunca a factura dos seus erros…nem da sua falta de coragem para encarara a realidade.Porque esses políticos são instrumentalizados e influenciados por grandes outros lobies estrangeiros.Porque não há uma cultura social de exigência, que os obrigue a seguir a premissa do Serviço Público.Não há essa cultura de exigência, porque ela não é conveniente.Todos sabemos isso e a isso somos permissivos.Um Presidente da República, dependente e reconhecido, pois foi eleito através de acordos partidários e a quem presentearam com um final de carreira política de prestígio, não tem assim nenhuma condição para fazer na sociedade este trabalho essencial e determinante, que é o de promover a exigência da sociedade civil, para com os que estão na política e no serviço público.Um Presidente da República, apenas tem de ser reconhecido para com aqueles que o homenagearam e nunca irá também pagar a factura dos seus erros.Preserva-se um sistema que não premeia o mérito na sociedade, nem o orgulho dos portugueses.A descrença está generalizada, não há motivação, cada um carpe mágoas e faz acusações, sem a ilusão da mudança possível.Como é possível então, que nem todos vejam o óbvio.Só com um Regime, em que o Chefe de Estado, não seja temporário ou provisório, que assuma o pagamento das facturas e com isso comprometa também seus filhos e toda a sua família, poderemos aspirar a que se volte a falar verdade.Só com um Chefe de Estado, que una todos no respeito pela nossa História e pela nossa Identidade como povo, poderemos aspirar a travar o caminho da dissolução.Só com um Chefe de Estado, que permanentemente enalteça as nossas potencialidades e os nossos desígnios de futuro, o poderemos construir.Só com um Chefe de Estado, livre de compromissos partidários e autónomo dos jogos e lutas político partidárias, poderemos aspirar à mudança e a que os políticos encarem com coragem e determinação a realidade.Tal como dizia Alexandre Herculano…podem correr agora com o Rei, mas um dia terão de voltar a chama-loTal como dizia Fernando Pessoa …é a Hora..

Jose Andrade
(Fonte: Blogue Lusa Monarquia)

domingo, 28 de março de 2010

TAILÂNDIA: UMA PODEROSA MONARQUIA CONSTITUCIONAL

Há alguns anos, encontrava-me em serviço naquele país do sudeste asiático. Em plena época da monção, todo o vale do Menão - corruptela portuguesa do rio Mae Nam, ou Chao Phraya -, foi inundado por uma massa de água de proporções bíblicas. Enquanto cidadezinhas de província, aldeias e quintas eram irremediavelmente isoladas como ilhas num oceano, o sítio histórico de Ayuthaya, bem no epicentro do desastre, assistia a uma devastação sem precedentes desde que a cidade caíra diante da fúria de ferro e fogo birmanês.

Aflitiva era a situação da população rural. Sem caminhos de fuga, totalmente dependente do fornecimento de víveres a partir dos grandes centros distribuidores, ficou reduzida à total impotência, esfaimada e temerosa do prosseguimento da intempérie. Pior, as quintas produtoras de bens de consumo de primeira necessidade, viram a labuta de meses desaparecer sob o lodaçal, enquanto outras, destinadas à produção de peles de crocodilos, não puderam impedir uma maciça fuga dos répteis que galgaram as cercas, em direcção ao grande rio e à miríade de canais que pontilham o mapa do velho Sião. Subitamente, deixámos de ver as crianças a exibirem as suas técnicas de mergulho à frente do Wat Phra Keaw - o Grande Palácio - , sempre à cata das moedas com que os turistas recompensavam as prodigiosas habilidades acrobáticas. Era o medo pelo choraké, o grande lagarto de dentes afiados. Alguns foram capturados, enquanto outros iniciavam uma nova vida nos klongs situados nas imediações do grande centro urbano. Era o regresso do medo de outros tempos, em que as gentes olhavam a natureza e os seus bichos como a parte integrante das suas vidas, quando não os carrascos que as cerceavam sem apelo, num necessário forçar do equilíbrio.

A capital dos então oito milhões de habitantes, também via as suas grandes thanon e soi transformadas em braços de rio, desaparecendo quase por completo o caótico, ruidoso e por vezes insuportável tráfego rodoviário. Contra todos os avisados conselhos, era com grande satisfação que caminhei de calções e chinelos, por locais onde a água facilmente ultrapassava a altura dos joelhos. Como visitante, tudo aquilo nada mais era senão um complemtento à aventura asiática, remetendo-me para outros horizontes perdidos pelo tempo. Gostava da sensação e a civilização do ocaso do triste século XX parecia desaparecer e dar lugar aos barquinhos a remos, canoas e outras embarcações profusamente decoradas com ramagens, flores e laços votivos dedicados às divindades. Naquele momento, todos viam a vantagem que os antepassados encontraram na vida embarcada, nas casas sobre palafitas e imunes aos caprichos das marés.

Decorridos quatro dias, a apreensão substituiu o negligente prazer pelo inaudito. As imagens que os canais de televisão mostravam, eram terríveis. Centenas de milhar de pessoas apenas sobreviviam refugiadas com os seus preciosos animais, amontoando-se nos telhados das suas casas e quintas, ou em montículos de terra no meio de um deserto de água, onde os esverdeados dos limos apenas alternavam com o avermelhado castanho da terra ensopada. Uma população sem comida e sempre fustigada por bátegas de água que teimavam em não partir para outras paragens, a ameaça da fome e do surto de doenças, atemorizou o país inteiro. O governo do 1º ministro Barnharn Silapaarcha não teve qualquer capacidade de resposta global, limitando-se a pequenas medidas paliativas, evacuando algumas localidades. Helicópteros distribuíam sacas de arroz, sem que isso significasse algo mais, senão uma patética tentativa de auto-satisfação pelo "dever cumprido" na assistência aos aflitos. O problema era vasto e de quase impossível resolução, enquanto as águas não fossem gradualmente baixando.

O descontentamento generalizou-se e os ataques desferidos na imprensa e na tv contra o governo, ameaçavam a tradicional pacatez da sociedade tailandesa, pouco dada a violências que se verificam noutros países da região.

O rei Bhumibol Adulyadej, tomou então a raríssima iniciativa de pedir a autorização parlamentar para se dirigir ao país. Monarca constitucional com os poderes materiais limitados desde 1932, dificilmente faz ouvir a sua voz nas contendas políticas que dividem as forças partidárias, sempre voláteis e ciosas da defesa dos seus interesses. Desta vez, a majestade apresentou-se à população durante o horário nobre das notícias e diante de um grande mapa de toda a região central do país, deu a sua opinião acerca dos procedimentos urgentes. Sugeriu a convocação das Forças Armadas para os serviços de engenharia imprescindíveis à abertura de canais de escoamento de água e mostrou qual a direcção que os esforços deviam tomar, tendo em atenção as cotas dos rios e afluentes, depressões no terreno e valas de retenção. O que ninguém esperava era a resposta maciça, impressionante e voluntária que a população deu ao apelo do rei. Centenas de milhar colaboraram com os soldados, sem qualquer tipo de enquadramento de "Partido". Sem rutilantes bandeiras, sem hinos de louvor à impiedosa e brutal sageza de Grandes Timoneiros. Nem um policia ou um único comissário que zelasse pela correcção processual e metódica da "Ideia", mas apenas uma enorme manifestação de trabalho em prol do bem e do interesse geral.

Em três dias os rios recolheram aos seus leitos e as avenidas de Bangkok voltaram à sua habitual cacofonia de buzinas, acelerações de motocicletas, tuk-tuk e ao impecável serviço de transportes públicos.

Bhumibol Aduliadej estava no trono já há mais de meio século e conhecia cada quilómetro do seu reino, desde as mais recônditas vilas do nordeste, até às frescas províncias do velho reino tributário do Lana Thai, a noroeste. Conhece as turbulentes províncias do sul muçulmano, assim como as paradisíacas estancias balneárias que cobrem toda a costa do Golfo do Sião e do mar de Andamão. Ao longo de décadas sentara-se no chão poeirento e falara com as populações rurais e da montanha, inteirando-se dos seus problemas e recolhendo in situ as mais diversas experiências e recomendações que dirigia ao governo central. Era o rei fotógrafo que compilava milhares de imagens e enchia cadernos com anotações. Distribuiu ou criou iniciativas reais de aproveitamento de recursos e viabilizou actividades que se consideravam em vias de extinção. Escolas, centros de saúde, quintas agrícolas experimentais, centros de artesãos que preservam o património artístico, projectos de drenagem e irrigação. A defesa da floresta, a protecção da vida selvagem e o sempre lancinante alerta quanto à depredação que a apressada e lucrativa urbanização imposta por uma megalópole em que a capital se tornou, eram escutadas como fazendo parte das suas normais atribuições de tradicional Senhor da Terra, título honorífico que lhe chegara pelo desfiar de séculos de passadas grandezas.

Aquele momento de dilúvio, consistiu numa súbita tomada de consciência por parte milhões que desesperavam pela ineficácia da acção daqueles em que ciclicamente depositavam o seu sufrágio. O poder transitório e materializado pelo texto constitucional, se satisfaz o princípio do "poder do povo para o povo", não conseguiu na hora da verdade e das grandes decisões, esconder a evidência da existência de um outro, apenas moral, simbólico e de teórica união das mais díspares gentes que formal o país. O poder real era afinal aquele para o qual todos se voltaram na hora da suprema necessidade colectiva. Sem prepotência ou arremedos de liderança despótica, pediu a autorização ao povo - as instituições representativas - para falar ao próprio povo. Pairando acima dos interesses materiais dos grupos económicos e mantendo bem firme a tradição filosófica que mantém a coerência da sociedade conformada em Estado, é também o defensor a quem acorrem todas as minorias, sejam elas étnicas ou religiosas.

É um dos derradeiros, senão o último dos dirigentes mundiais de outros tempos. O seu poder não se cabouca nos biliões proporcionados por uma praça financeira, ou nas baionetas de milhões de soldados em pé de guerra. A bem conhecida honestidade e total assunção do dever, é a sólida base sobre a qual se ergue a generalizada confiança da Tailândia.

Embora não me agradem tiradas encomiásticas e muito menos ainda, panegíricos destinados a personalidades vivas, neste caso há que reconhecer a evidência: grande homem é Rama IX, cujo nome Bhumibol (lê-se Pumipon) significa Força da Terra, enquanto Adulyadej (lê-se Aduniadet) o torna em Poder Incomparável, naquelas sugestões que só uma Ásia milenar consegue fazer perdurar como atributos históricos de uma filosofia tornada como religiosa norma de conduta geral.

Força de uma terra que se resume no corpo de todos os tailandeses e no incomparável poder de uma vontade que se manifesta sempre que convocada por quem de razão e de direito chama à responsabilidade.

Jamais teve veleidades imperialistas e quis expandir fronteiras ou ameaçar vizinhos. Não é um potentado que se exibe nos palcos cerimoniais do mundo, nem faz valer a sua presença em conferênciais ou cimeiras internacionais, raramente saindo das fronteiras do seu reino. É conhecido como um homem discreto e escrupuloso cumpridor de protocolos de antanho, agradando ás massas orgulhosas de uma pageantry que tem origem num passado que jamais se submeteu a qualquer tipo de colonização ou ditame de ocupantes, fossem eles brancos, indianos ou pardos. Amado como homem bom que jamais deixou ser, eis a síntese de uma vida já ocotogenária.

Os governos, os chefes de clã e de interesses e os Partidos, vão e vêem nas marés da moda, do contexto internacional e dos acasos decorrentes da crise que alterna com a prosperidade económica e financeira. De uma coisa estão todos os tailandeses certos, enverguem eles as camisetas vermelhas, amarelas ou si-chompu (rosa): o rei fica e parece ser sempre o mesmo, pouco importando o numeral.

Bhumibol Adulyadej, merece bem o cognome que há muito os mais humildes lhe atribuíram: o Grande.


Publicada por Nuno Castelo-Branco
(Fonte: Blogue "Estado Sentido")

ALEXANDRE HERCULANO, UM GRANDE MONÁRQUICO

A Mentira histórica, tenta salvar a Mentira política.

Um destacável de hoje (28/03/2010) do Jornal de Notícias faz toda uma homenagem a Alexandre Herculano, pois comemora-se o bicentenário do seu nascimento.

Tenta-se colar o pensamento de Alexandre Herculano, ao idealismo republicano e associar esta comemoração à do centenário da República.

Não há já escrúpulos perante o respeito que nos deve merecer uma dos mais brilhantes romancistas e historiadores portugueses.

Com a mentira tenta-se salvar a mentira.

Alexandre Herculano é apresentado como um defensor do ideal republicano, num texto assinado por Claudia Luis, em que se deturpa grosseiramente, o pensamento político do nosso grande historiador, romancista, poeta e político.

Alexandre Herculano, que foi instrutor do D. Pedro V, que foi determinante para a consistência ideológica e política, desse extraordinário jovem Rei de Portugal.

Alexandre Herculano, que foi um dos grandes investigadores históricos portugueses.

Alexandre Herculano, que chorou que nem uma criança no funeral do seu Rei e aluno.

Alexandre Herculano que deixou como seu testamento, a mensagem histórica aos portugueses….” Se correrem com os Reis hoje, terão de voltar a chama-los”.

Alexandre Herculano que foi um dos maiores lutadores pela verdade e pela liberdade de expressão, é agora violentado na sua ideologia e nas suas convicções, através da mentira que apenas pretende salvar o culto da actual mentira.

 Alexandre Herculano era um democrata, mas era monárquico e defensor do Reino de Portugal.

O que se pretende agora é tentar preservar a mentira, de que Republica é sinónimo de democracia.

Não foi democracia a 1ª Republica, não foi democracia a 2ª Republica, a actual Republica é um simulacro de democracia formal, uma mentira formal, que se tenta salvar com a mentira histórica, ofendendo o idealismo de figuras grandes da nossa literatura e da nossa história..

São os portugueses ofendidos por este tipo der sobranceria de algumas pessoas que por motivações políticas, não têm escrúpulos de ofender a memória de Homens grandes, e não têm vergonha de deturpar toda a sua luta empenhada na defesa dos seus idealismos políticos.

A verdade é que vivemos numa Oligarquia partidária, a verdade é que hoje somos um país totalmente dependente, em que os supostos representantes do povo, já não o representam porque são submissos às dependências externas e ao sistema financeiro que governa todo o mundo.

A democracia foi condenada, é a verdade que se pretende esconder, através de toda esta mentira.

Os Homens e Mulheres livres já não têm condições de serem ouvidos e escutados.

A mentira tem assim o privilégio de poder ser divulgada e de ser exclusiva da informação que é dada aos portugueses.

Tudo está controlado, pela promiscuidade entre o mundo das finanças internacional e os políticos dependentes, dos países dependentes.

A mentira prevalece, a subjugação dos povos, das sociedades, dos países, aos interesses financeiros é a consequência de sonhos ilusórios, que se instalaram e que se promovem numa campanha permanente, que a toda a hora nos invade a própria privacidade dos nossos lares.

A mentira que não tem escrúpulos, é desumana e destruidora das sociedades, uniformizadora dos costumes e das vivencias, que serve apenas o interesse de uma elite mundial.

Resta como esperança, a persistência dos Homens e Mulheres livres, que numa luta pela verdade e pela recuperação do humanismo, consigam pela sua persistência, preservar uma reserva de valores nas sociedades, que permita e ocasione o ressuscitar da consciência dos povos, perante as graves crises sociais e políticas, que são inevitáveis.

Estes Homens e Mulheres livres, os que apontam que uma sociedade com um passado e com uma história tem direitos e que esses direitos constituem o sentido de país e de uma Nação, podem estar hoje silenciados, mas são a reserva humana da verdade.

Portugal ainda tem sentido, a sociedade portuguesa ainda tem direitos, os portugueses voltarão a ter o direito de decidir sobre o seu futuro e a governar em Portugal.

José J. Lima Monteiro Andrade
(Fonte: Blogue Desafio de Mudança)

«Olhamos impassivelmente para as doutrinas republicanas, como olhamos para as monárquicas. Não elevamos nenhuma a altura de dogma. Não nos cega o fanatismo, nem perguntamos qual delas tem mais popularidade. É já tempo de examinar friamente, e de discutir com placidez, qual dos dois princípios pode ser mais fecundo para assegurar a liberdade e, depois da liberdade, a ordem e a civilização material destas sociedades da Europa, moralmente velhas e gastas. Persuadidos de que a monarquia, convenientemente modificada na sua acção, resolverá melhor o problema, preferimo-la sem nos irritarmos contra os seus adversários; sem os injuriarmos, sem acusar as suas intenções, recurso covarde de quem desconfia da solidez das próprias doutrinas. A nossos olhos a monarquia existe pelo povo, e para o povo, e não por Deus e para Deus. A existência de um poder público, de um nexo social, é o que se estriba no céu, porque a sociabilidade é uma lei humanitária. A revelação divina confirmou este facto achado também no mundo pela filosofia política. “Por mim”, disse a voz do Senhor, “reinam os reis, e os legisladores promulgam o que é justo”. A sabedoria suprema supôs a autoridade na terra: não curou de que fosse só um que a exercesse, ou que fossem muitos. Aprendamos a tolerância política nas divinas páginas da Bíblia.»

HERCULANO, Alexandre – Opúsculos. Tomo I. Questões públicas: política. Lisboa: Livraria Bertrand, 1983, pp. 267-268
(Fonte: Centenário da República)


  • Nome: Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo
  • Nascimento: 28-3-1810, Lisboa
  • Morte: 18-9-1877, Vale de Lobos, Santarém
Poeta, romancista, historiador e ensaísta português, Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo nasceu a 28 de Março de 1810, em Lisboa, e morreu a 18 de Setembro de 1877, em Santarém.

A sua obra, em toda a extensão e diversidade, ostenta uma profunda coerência, obedecendo a um programa romântico-liberal que norteou não apenas o seu trabalho mas também a sua vida.

Nascido numa família modesta, estudou Humanidades na Congregação do Oratório, onde se iniciou também na leitura meditada da Bíblia, o que viria a marcar a sua mundividência. Impedido por dificuldades económicas e familiares de frequentar a Universidade, preparou-se para ingressar no funcionalismo, frequentando um curso prático de Comércio e estudando Diplomática na Torre do Tombo, onde aprendeu os rudimentos da investigação histórica. Por esta altura, com 18 anos, já se manifestava a sua vocação literária: aprendeu o francês e o alemão, fez leituras de românticos estrangeiros e iniciou-se nas tertúlias literárias da marquesa de Alorna, que viria a reconhecer como uma das suas mentoras. Em 1831, envolvido numa conspiração contra o regime miguelista, foi obrigado a exilar-se, primeiro em Inglaterra (Plymouth) e depois em França (Rennes).

No exílio, aperfeiçoou o estudo da história, familiarizando-se com as obras de historiadores como Thierry e Thiers, e leu os que viriam a ser os seus modelos literários: Chateaubriand, Lamennais, Klopstock e Walter Scott. Em 1832, participou no desembarque das tropas liberais em Mindelo e na defesa do Porto, onde foi nomeado segundo-bibliotecário e encarregue de organizar os arquivos da biblioteca. Entre 1834 e 1835, publicou importantes artigos de teorização literária na revista Repositório Literário, do Porto, (posteriormente compilados nos Opúsculos). Em 1836, por discordâncias com o governo setembrista, demitiu-se do seu cargo de bibliotecário e publicou o folheto A Voz do Profeta. Em Lisboa, dirigiu a mais importante revista literária do Romantismo português, O Panorama, para que contribuiria com diversos artigos, narrativas e traduções, nem sempre assinados. Em 1839, aceitou o convite de D. Fernando para dirigir as bibliotecas reais da Ajuda e das Necessidades, prosseguindo os seus trabalhos de investigação histórica, que viriam a concretizar-se nos quatro volumes da História de Portugal, publicados no decurso das duas décadas seguintes. Foi precisamente por essa altura que se envolveu numa polémica com o clero, ao questionar o milagre de Ourique, polémica que daria origem aos opúsculos Eu e o Clero e Solemnia Verba. Eleito deputado pelo Partido Cartista em 1840, demitiu-se no ano seguinte, desiludido com a actividade parlamentar.

Voltou à política em 1851, fundou o jornal O País, mas logo se desiludiu com a Regeneração, manifestando o seu desagrado pela concepção meramente material de progresso de Fontes Pereira de Melo. Em 1853, fundou o jornal O Português, e dois anos depois foi nomeado vice-presidente da Academia Real das Ciências e incumbido pelos seus consórcios da recolha dos documentos históricos anteriores ao século XV - tarefa que viria a traduzir-se na publicação dos Portugaliae Monumenta Historica, iniciada em 1856. Neste mesmo ano tornou-se um dos fundadores do partido progressista histórico e em 1857 atacou a Concordata com a Santa Sé. Em 1858, recusou a cátedra de História no Curso Superior de Letras. Entre 1860 e 1865, envolveu-se em nova polémica com o clero, quando, ao participar na redacção do primeiro Código Civil Português, defendeu o casamento civil. Em 1865, fruto das suas reflexões, saíram os Estudos sobre o Casamento Civil. Em 1867, desgostoso com a morte precoce de D. Pedro V, rei em quem depositava muitas esperanças, e desiludido com a vida pública, retirou-se para a sua quinta em Vale de Lobos (comprada com o produto da venda das suas obras), onde se dedicaria quase exclusivamente à vida rural, casando com D. Maria Hermínia Meira, sua namorada da juventude.

Apesar deste novo e voluntário exílio, continuou a trabalhar nos Portugaliae Monumenta Historica, interveio em 1871 contra o encerramento das Conferências do Casino, orientou em 1872 a publicação do primeiro volume dos Opúsculos e manteve correspondência com várias figuras da vida política e literária. Morreu de pneumonia aos 67 anos, originando manifestações nacionais de luto.

(Fonte: Infopedia)

PRIMEIRAS IMAGENS DAS CELEBRAÇÕES DE ONTEM NA COMPORTA

Belíssimo dia na Comporta com a Família Real. O nosso Príncipe da Beira estava muito feliz com os jogos e outros entretimentos proporcionados pela Juventude Monárquica e encabeçados pelo Du Seabra Calado que como sempre é um óptimo "Public Relations".

Vai haver muitas fotos e o Du irá encarregar-se de as colocar aqui no facebook. Já estou a trabalhar nelas mas hoje fica aqui uma da entrega do prémio.
 
(Fonte: Maria Menezes no Facebook)




(Fonte: Juventude Monárquica de Lisboa)

sábado, 27 de março de 2010

LANÇAMENTO DA CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE: REAL SOLIDÁRIA

































http://www.realsolidaria.com/

S.A.R. A SENHORA DONA ISABEL E O ESCUTISMO

Quem já esteve activamente no escutismo sabe bem que essa experiência perdura muitos anos e acompanha-nos ao longo de toda a vida. Para o ilustrar convidámos, nas comemorações dos 75 anos do CNE, vários antigos escuteiros, hoje individualidades da sociedade portuguesa, a responderem-nos a algumas perguntas relativas à ...sua experiência no Escutismo.

1. Porque é que foi Escuteiro?
2. O que é que o Escutismo trouxe à sua vida?
3. Do que se recorda mais da sua vivência no Escutismo?
4. Qual a mensagem que gostaria de deixar aos Escuteiros de hoje?

S.A.R., Dona Isabel de Bragança, Duquesa de Bragança

Fui Escuteira porque a minha irmã entrou para os Escuteiros e eu também quis entrar. Depois fomos para o Brasil e os meus pais acharam que devíamos continuar ligadas ao Movimento, continuei e gostei imenso.

O que o Escutismo trouxe à minha vida foi uma série de experiências a nível de participação, solidariedade e de trabalho em grupo. Também me ajudou a improvisar e desenvolver as minhas capacidades ao máximo, devido aos imprevistos com que deparava em acampamentos nos quais os tinha de solucionar rapidamente. Foi isto que o Escutismo me deu, e principalmente parte de solidariedade e do trabalho em conjunto que foi muito frutuosa no Brasil.

O que mais me recordo da minha experiência no Escutismo, é do meu primeiro Acampamento, que se realizou em São Paulo, com todas as Escuteiras desse Estado. Foi um grande Acampamento no qual me diverti bastante.

A mensagem que gostaria de deixar aos Escuteiros de hoje é de parabéns para todo o Movimento pela maneira como tem sido e pela forma como tem actuado. Sobretudo não se esqueçam que os Escuteiros são sempre um exemplo, não só para Portugal mas para o mundo inteiro.

http://www.cne-escutismo.pt/Default.aspx?tabid=402

(Fonte: Facebook)

sexta-feira, 26 de março de 2010

HOJE: FESTA DO 14º ANIVERSÁRIO DE S.A.R. DOM AFONSO, PRÍNCIPE DA BEIRA (OCORRIDO DIA 25)

BANDEIRA DE PORTUGAL HASTEADA EM LISBOA
PARA FESTEJAR O ANIVERSÁRIO DO PRÍNCIPE

DA REABILITAÇÃO DO IDEAL MONÁRQUICO, À REIMPLANTAÇÃO DA MONARQUIA

(Texto de reflexão para o III Encontro da Acção Monárquica, em Lisboa a 27MAR2010)

O casamento de D. Duarte de Bragança e o nascimento dos Infantes, originou um ressurgimento afectivo e também político, da ideia monárquica em Portugal.

Foram momentos marcantes de renascimento da afectividade natural de muitos milhares de portugueses, para com a Família Real e desse facto decorreu também uma mensagem de esperança, que entusiasmou muitos monárquicos e cativou muitos portugueses.

Momento seguinte, também muito marcante foi a forma como foi celebrado o centenário do Regicídio.

Foi um momento de reabilitação da extraordinária personalidade do Rei D. Carlos I e também de divulgação da verdade histórica, que a propaganda republicana sempre tinha escondido e negado aos portugueses.

Mas a realidade é que estes dois momentos altos da expressão monárquica, não tiveram sequência. Encontra-se nesta ausência de dinâmica monárquica, após estes momentos marcantes, a principal razão de uma desmotivação generalizada entre os monárquicos portugueses. Desmotivação que originou um sentimento que se expandiu a toda a sociedade, de que monarquia é um regime do passado e de resignação ao regime republicano.

Esta situação, desmotivou protagonistas, debilitou instituições monárquicas.

A actual situação de crise política, económica e social, é o resultado de um regime republicano que se estrangulou a si próprio numa Oligarquia partidária e não tem capacidade de mobilizar a vontade dos portugueses.

A consciencialização progressiva da responsabilidade do regime perante esta crise grave, faz ressurgir de novo o ideal monárquico e pode fazer ressuscitar o entusiasmo monárquico, que se acreditarem com convicção, terão perante o descontentamento generalizado, condições de mobilizar os portugueses através de uma mensagem de esperança.

Esta possibilidade, que tem de ser assumida como um dever patriótico por todos os monárquicos convictos, não é hoje apenas a reabilitação da nossa história, nem apenas da dignidade da Casa Real Portuguesa.

É isso, mas para ser mobilizadora e entusiasmante, tem de se afirmar como projecto político alternativo, coerente e consistente.

Ou seja, não basta estimular na sociedade portuguesa a afectividade pela Casa Real, não basta recuperar o sentido da nossa herança histórica, é também essencial que o projecto monárquico dê uma resposta política actual e moderna, aos problemas sociais, políticos e de que representa a verdadeira mensagem esperança de Portugal se reencontrar e de encontrar o seu futuro.

A afirmação monárquica actual, não pode ser apenas a divulgação do simbolismo Real, uma referência afectiva essencial, mas manifestamente insuficiente.

A na ausência desta afirmação política, que deveremos encontrar a razão, para a inconsequência do dinamismo monárquico e para carência de convicção.

Nos portugueses está enraizada uma ideia falaciosa de que a eleição de um Presidente da República é uma garantia de democraticidade.

É evidente que não o é. Muito pelo contrário.

O argumento monárquico, do Rei livre, independente e imparcial, a única forma de garantia de associação da referência da história de um povo soberano e unificado, tem exemplos modernos auxiliares de demonstração, como a mais objectiva forma de garantia das liberdades e da democracia política.

Mas este argumento, tão importante, tão actual, tão necessário a Portugal, não tem condições de divulgação na sociedade portuguesa.

Poderemos continuar no debate monárquico, a tentar encontrar responsabilidades para esta limitação, na propaganda do regime, ou a encontrar responsáveis em atitudes de alguns monárquicos, mas isso não leva a nada.

Teremos de finalmente perceber, que não basta para os portugueses a mensagem discursiva genérica das vantagens da monarquia.

Um Presidente da República só é eleito, depois de se afirmar ao povo português através da sua mensagem política e social e do seu próprio carácter e experiência, que origine a confiança de uma parte significativa dos portugueses.

Esta verdade não pode ser negada pelos monárquicos.

O contraponto monárquico, é a afirmação de que o Rei, é melhor, é mais interessado, é mais empenhado, tem melhor preparação, estará muito mais responsabilizado.

Será desta afirmação do Herdeiro, numa atitude de intervenção permanente e consistente, que resultará a confiança popular indispensável.

O Rei moderno, não abdica da sua condição simbólica, nem do seu protagonismo político, mas é auxiliado na sua função por uma organização também ela credível, consubstanciando a indispensável noção de Instituição Real.

A credibilidade e viabilidade do projecto monárquico português, dependerá assim da capacidade de afirmação múltipla, de forma a alcançar a indispensável confiança do povo português.

Afirmação do Herdeiro e do seu discurso político.

Afirmação da Casa Real, como garantia essencial da responsabilidade histórica, que simboliza, e como garantia da responsabilização de todos os actos e decisões políticas, do seu Chefe.

Afirmação da Instituição Real, como garante das funções da Casa Real e do futuro Rei, Chefe de Estado.

Teremos de reconhecer, que há toda uma incipiente afirmação monárquica, e que é nesta verdade, que teremos de encontra a resposta capaz de mobilizar a vontade dos portugueses.

Os monárquicos estão dispersos, não estão eles próprios unificados, numa liderança essencial e motivadora.

A Acção Monárquica, tenta congregar uma massa crítica monárquica, capaz de ultrapassar a cultura do silêncio e promover o debate motivador que origine a consistência organizativa dos monárquicos e a dinâmica que tem hoje o sentido de oportunidade histórica e de obrigação patriótica.

Portugal precisa da afirmação do projecto monárquico, do protagonismo político e cívico dos monárquicos, da Liderança Monárquica unificadora e dinamizadora.

A Casa Real Portuguesa tem uma responsabilidade histórica a desempenhar.

Para colaborar na afirmação dessa responsabilidade, estão surgir cada vez mais expressões de vontade.

Estas vontades não podem ser desprezadas. Têm de ser acarinhadas e entusiasmadas.

Podem co-existir várias estratégias políticas para a acção monárquica, para a expressão do dinamismo monárquico, até para a viabilização da reimplantação da Monarquia.

Mas não é possível o seu sucesso, se não existir uma liderança unificadora, que assuma o discurso síntese do protagonismo monárquico.

Todas essas formas de participação política e cívica, têm de estar referenciadas e motivadas, num projecto, num discurso e numa atitude estimulante do Chefe da Casa Real Portuguesa.

O encontro desta liderança unificadora e estimulante, deste discurso síntese e que simultaneamente, seja de esperança para os portugueses, é assim a prioridade da nova atitude monárquica, como uma resposta objectiva e alternativa a uma Republica, que se mantém e se preserva, através do silêncio e da inacção monárquica.

José J. Lima Monteiro Andrade

Por Portugal.
Pela Casa Real Portuguesa.
A Comissão Coordenadora da Acção Monárquica

BANDEIRA MONÁRQUICA GIGANTE HASTEADA EM LISBOA (ACTUALIZAÇÃO)


Não é contra nada nem contra ninguém, não é nem bandeira de um partido nem de uma ideologia: é um símbolo nacional e nela se revêem todos os Portugueses. Hoje, após 100 anos de ausência, voltou triunfante e abraçou Lisboa. Não houve vandalização ou ultraje à bandeira do regime em vigor, não houve provocação nem se violou lei alguma. Subiu e parou a meia haste, como se pedisse aos Portugueses um momento de recolhimento e meditação e lhes lembrasse o difícil transe de luta pela sobrevivência em que esta comunidade se debate. Foi um apelo à unidade e à reconciliação nacional.
(Fonte: Combustões)


Sexta-feira, 26 de Março de 2010

A grande bandeira nacional que se eleva no alto daquele parque da capital e que é visível a partir de vários pontos da cidade foi substituída por uma bandeira monárquica.

A bandeira nacional tinha sido arreada por altura do Natal, para colocar a Árvore. Enquanto não era, de novo, hasteada, alguém decidiu colocar a bandeira da monarquia.

Tudo indica tratar-se de mais uma acção dos mesmos activistas monárquicos que, em Agosto do ano passado, hastearam uma bandeira monárquica na varanda da Câmara Municipal de Lisboa.

(Fonte: Rádio Renascença)

(Fonte Jornal de Notícias de 26MAR2010)

Segundo o Jornal de Notícias, edição online, foi hoje hasteada a Bandeira Monárquica ao cimo do Parque Eduardo VII, em Lisboa.

Esta acção, que aparece no seguimento de outras anteriores – embora, segundo algumas opiniões, peque por não ter uma mensagem apensa ao acto –, não deixa de nos fazer sentir que existe um clima propiciador à necessária mudança de regime.

Tais actos, contribuem para que os portugueses tomem uma atitude de exigência perante o poder instituído, de modo a devolver Portugal aos Portugueses e voltarmos a ser, novamente, uma Nação independente.

A alegada atitude de controle sistemático dos meios de comunicação social por parte do grupo político-partidário instalado no poder – ainda há escassas horas protagonizada por uma conveniente "avaria técnica" que impossibilitou a saída do jornal francês Liberation que contêm alguns artigos inconvenientes –, tem contribuído de modo significativo para a desinformação das populações, tentando dessa forma prolongar o seu estado de apatia em relação à situação política e “ao Estado a que nós chegámos”. Temos a considerar ainda, o facto de no horizonte não se vislumbrar nenhuma alternativa credível aos actuais governantes, mantendo-se a perspectiva de tudo continuar exactamente na mesma.

Como tal, a acção de hastear da Bandeira Monárquica, é indicadora de uma alternativa de regime possível e desejável – e única, convenhamos –, que os portugueses devem exigir a bem da Nação, a bem de Portugal.

Bem-haja

Luiz Andrino
(Fonte: Blogue Acção Monárquica)


Por ocasião do aniversário do nosso Príncipe D. Afonso de Bragança, uma enorme bandeira da monarquia com 8 m, foi hasteada no cimo do Parque Eduardo VII. O acto é atribuído à Carbonara, Movimento Monárquico de Massas.

Publicada por João Távora em Sexta-feira, Março 26, 2010
(Fonte: Blogue Centenário da República)

Uma bandeira monárquica gigantesca foi hasteada no alto do Parque Eduardo VII, em Lisboa, durante a última noite, mas já foi retirada. A acção foi reivindicada por um grupo denominado «Carbonara - Movimento Monárquico para as Massas» e terá servido para festejar o 14º aniversário de Dom Afonso de Santa Maria de Herédia de Bragança, filho primogénito de D. Duarte Pio e considerado príncipe da Beira e Duque de Barcelos, para além de herdeiro da Casa Real portuguesa.

No local costumava estar a bandeira nacional, mas desde que foi retirada por altura do Natal para ser instalada a Árvore não foi substituída.

O Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa retirou, entretanto, a bandeira monárquica de seis metros por quatro com recurso a uma auto-escada. O comandante da Polícia Municipal de Lisboa, André Gomes, afirmou, em declarações à Lusa, que vai ser «feito auto de notícia e enviada a informação para o Ministério Público». A viatura dos bombeiros chegou ao local pelas 11:45 e colocou-se debaixo do mastro, elevando um cesto com dois homens, para cortarem os grampos que amarravam a bandeira.

Um dos promotores da iniciativa, que solicitou o anonimato, disse à Lusa que a bandeira monárquica foi ali colocada a meia haste, durante a madrugada, como prova do «estado da nação». Ao longo da manhã, vários simpatizantes da causa monárquica têm passado no Parque Eduardo VII mostrando-se agradados com a iniciativa.

Veja o vídeo TVI

(Fonte: TVI24)

Elementos da Polícia Municipal chegaram cerca das 11h15 ao Parque Eduardo VII, em Lisboa, onde a bandeira (nacional?) foi substituída hoje por uma bandeira monárquica de grandes dimensões.

Um dos promotores da iniciativa, que solicitou o anonimato, disse à Lusa que a bandeira monárquica foi ali colocada a meia haste, durante a madrugada, como prova do "estado da nação". Ao longo da manhã, vários simpatizantes da Causa Monárquica têm passado no Parque Eduardo VII mostrando-se agradados com a iniciativa. Um dos apoiantes monárquicos presentes, o fotógrafo António Homem Cardoso, disse à Lusa que "a Monarquia é uma das soluções para o actual estado do país". "O país nunca esteve tão desalentado como agora, quando se comemora o centenário da república", afirmou.

(Fonte: Jornal Público)



VEJA O VÍDEO DA AGÊNCIA LUSA
http://aeiou.visao.pt/bandeira-monarquica-hasteada-no-parque-eduardo-vii=f553215


A Carbonara - Movimento Monárquico para as Massas - é um grupo de acção.
Não reflectimos, não debatemos, não organizamos conferências, seminários nem doutrinamos. Fazemos.

JUNTE-SE AO CARBONARA - MOVIMENTO MONÁRQUICO PARA AS MASSAS!


quinta-feira, 25 de março de 2010

SS.AA.RR. O Duque de Bragança e O Príncipe da Beira na XII Feira do Folar, em Valpaços


No próximo dia 28 de Março, S.A.R. o Duque de Bragança acompanhado por S.A.R. o Infante Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira, deslocar-se-ão à XII Feira do Folar, Produtos da Terra e Seus Sabores que decorrerá no Pavilhão Multiusos em Valpaços entre os dias 26 e 28 de Março.
 
 
Venha até Valpaços no fim-de-semana e, no dia 28, a partir das 15h, junte-se aos membros da Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro e do seu Núcleo Concelhio de Valpaços, que acompanharão S.A.R. o Duque de Bragança e S.A.R. o Infante Dom Afonso de Santa Maria na visita à XII Feira do Folar.

(Fonte : Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro)

SS.AA.RR., OS DUQUES DE BRAGANÇA ASSISTEM COM OS FILHOS ÀS COMEMORAÇÕES DO 50º ANIVERSÁRIO DO CRISTO REI


(Excertos da Revista "Lux" de 21-05-2009:)

«Para mim, Deus é uma referência, um apoio. Por isso, é com grande emoção que vejo tantas pessoas aqui reunidas hoje. Sobretudo porque acho que, actualmente, deixámos de cultivar o amor a Deus e passámos a cultivar o ódio. As pessoas preferem não acreditar Nele e na força que transmite. Procuro transmitir a mesma mensagem aos meus filhos. É importante que aprendam a amar a Deus porque esse amor é um suporte essencial para as suas vidas.» - Dom Duarte de Bragança.

«Acredito que o Senhor nos criou e que todos temos, na terra, uma missão» - Dona Isabel de Bragança.

Há 50 anos, S.A.R., Dom Duarte assistiu à inauguração do Cristo Rei na companhia de Seus Pais.
D. Duarte de Bragança, com 14 anos de idade, durante a cerimónia de inauguração da estátua do Cristo-Rei, em 17 de Maio de 1959. Na primeira fila vêem-se também o Senhor D. Duarte Nuno, o Infante D. Miguel e a Infanta D. Filipa de Bragança. (Fotografia: Centro Cultural do Patriarcado de Lisboa).

(Fonte: Facebook)

MONARQUIA NOVA

Por mais que os seus detractores insistam, ancorados em complexos e preconceitos malsãos e numa certa subcultura de burguesia de dinheiro novo inseguro, a evidênciaé que a solução monárquica se coloca hoje como futurível e muitos portugueses, de esquerda como de direita, aceitam agora discutir a Restauração como tópico relevante da agenda política.

De tema marginal, a possibilidade da Restauração ganhou paulatinamente adeptos. Já não é um dado de memória, partilhado e transmitido por herança familiar; é uma corrente de opinião que vai ganhando espaço, que concita simpatia e adesões em todos os escalões sociais e profissionais. A república habituara-se a monarquices extravagantes de dedos brasonados e bizantinas exibições genealógicas; hoje debate-se com uma verdadeira insurreição cultural que lhe mina os fundamentos, a legitimidade e desafia a sua mitologia. De facto, a república nunca teve republicanos e os que teve confundiram-se sempre com o Partido Democrático, essa coisa tentacular, carregada de baias e dominada por pulsões liberticidas. Os republicanos, hoje, são poucos, inconsistentes e invertebrados. Pedem a mudança na república, mas tudo o que defendem já foi experimentado e falhou: falhou no republicanismo parlamentar primo-republicano, com uma chefia de Estado simbólica, falhou com o cesarismo plebiscitário de Sidónio, falhou com a presidência submetida ao “presidencialismo do Presidente do Conselho”, falhou com o semi-presidencialismo de voto directo universal que ainda temos. No fundo, a república é o passado e desse passado não se consegue libertar. Está, arrasta-se, finge consenso. Não sendo detestada é, no mínimo, desprezada. Viraram-lhe as costas, por ela não se interessam, não mobiliza corações nem inteligências. Refém das lutas partidárias, a chefia de Estado republicana passou a ser encarada como pré-aposentamento para os locatários de Belém. Vai-se descendo em intervenção, subindo na hierarquia do Estado. O Presidente é, hoje, um Roi fainéant, um falso rei constitucional, sem o prestígio de um monarca hereditário, sem a influência fáctica de que gozam os reis e com a tremenda e irreparável suspeita de continuar, por mais que o negue, a depender do(s) partido(s) que o colocaram na chefia do Estado.

Por seu turno, a possibilidade de uma monarquia nova parece identificar-se com a grande política e com a destinação de Portugal. Hoje, defender a monarquia pressupõe a defesa de uma certa ideia de Portugal, da lusofonia, da preservação do mínimo da soberania do Estado, das liberdades regionais, da separação de poderes, da fiscalização dos abusos cometidos pela partidocracia, de colocar no seu lugar os plutocratas mais as negociatas e os favores. Defender uma monarquia nova é sinónimo de reposição da respeitabilidade do Estado, da solidariedade social e da realização dos grandes objectivos colectivos.Acabei de ler uma excelente antologia comentada de textos de Lord Salisbury, quiçá um dos maiores pensadores de acção conservadores do século XIX, infelizmente pouco conhecido pela generalidade dos conservadores portugueses. Salisbury era defensor da paz e do equilíbrio, teoria que aplicava aos negócios estrangeiros como aos assuntos internos. Para a sua realização, advertia para o perigo do imobilismo conservador e do aventureirismo trabalhista. Uma política serena, de unidade no essencial, com partilha de responsabilidades era, em suma, a sua solução. Portugal precisa, mais que no passado, desta concórdia e deste embainhar de espadas. Portugal precisa de recobrar a segurança e o ânimo, voltar a gostar de si, pensar as aventuras do futuro. A república atira-o para o passado, para a guerra civil, para a disputa miniatural, para o fulanismo.

É por isso que sempre que olho para os nossos Príncipes vejo essa possibilidade de recobro do direito que temos ao futuro.

Miguel Castelo Branco in Combustões

UM FELIZ ANIVERSÁRIO PARA S.A.R. O PRÍNCIPE DA BEIRA, DOM AFONSO!

Dom Afonso de Santa Maria Miguel Gabriel Rafael de Herédia de Bragança, filho primogénito de SS.AA.RR., Dom Duarte Pio de Bragança, Duque de Bragança e de Dona Isabel de Herédia de Bragança, Duquesa de Bragança, nasceu numa segunda feira, 25 de Março de 1996, às 7h38 da manhã, no Hospital da Cruz Vermelha , em Lisboa.

Ostenta os títulos de Príncipe da Beira e Duque de Barcelos.

Sua Alteza Real, celebra hoje o Seu 14º aniversário e a Real Associação da Beira Litoral associa-se  a todos os Portugueses desejando muita Felicidade, Alegria, Paz e Saúde ao nosso Príncipe.

MUITOS PARABÉNS E UM FELIZ ANIVERSÁRIO!

QUE DEUS PROTEJA E GUARDE O NOSSO PRÍNCIPE !

VIVA O PRÍNCIPE DA BEIRA!
 
VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA!
 
VIVA PORTUGAL!