sábado, 17 de setembro de 2011

ABORTO - VEMOS, OUVIMOS E LEMOS - NÃO PODEMOS IGNORAR


1. Portugal tem desde há 4 anos uma lei que permite o aborto livre a pedido, até às 10 semanas de gestação.
2. Quando, por altura do referendo o País se confrontou com tal mancha histórica, foi prometida uma lei que protegesse as mulheres e conferisse melhores condições para o exercício da maternidade.

3. Volvidos 4 anos assistimos a uma realidade dramática que deixa mulheres e homens cada vez mais sós e abandonados à sua sorte.
Aos mais carenciados é oferecido o aborto para “colmatar” as dificuldades que apresentam.
Milhares de mulheres foram vítimas de pressões e constrangimentos vários, e arrastados ao horror do aborto.
4. Em 4 anos, só por via do aborto legal mais de 60.000 crianças deixaram de nascer. É como se uma cidade (como Aveiro), de repente, ficasse totalmente despovoada e os edifícios e monumentos nela existentes não tivessem quem os habitasse. Apenas o silêncio nas ruas e nas praças e as folhas arrastadas pelo vento.
5. Muitas das “vozes autorizadas” que no referendo defenderam o sim têm agora tomado posição pública contra a regulação e prática do aborto que vigora.
6. O País confronta-se com um dramático pedido às famílias de redução de salários e prestações sociais. Por outro lado o Estado continua a pagar e oferecer gratuitamente o aborto, o avião, o táxi, o hotel e o subsídio de maternidade a quem voluntariamente (ou coagida, uma vez que o Estado não sabe) põe fim a uma gravidez.
7. Uma mulher em baixa por doença recebe 65% do ordenado; já se abortar fica de licença de maternidade e recebe 100% do ordenado.
8. Milhares de mulheres deixaram de receber algumas dezenas de euros do abono de família para os filhos que tiveram, mas o Estado paga-lhes centenas de euros no caso de decidirem abortar.

Assim,
Peticiona-se à Assembleia da República que

A) Reconheça o flagelo do aborto que de norte a sul, varre o País desde há 4 anos destruindo crianças, mulheres, famílias, e a economia gerando desemprego e depressão.
B) Que tome medidas legislativas no sentido de:
a) Proteger a vida humana desde a concepção, a maternidade e os mais carenciados na verdadeira solidariedade social.
b) Rever para já a regulamentação da prática do aborto por forma a saber se o consentimento foi realmente informado e a garantir planos de apoio alternativos ao aborto.
c) Permitir que todos os profissionais de saúde (independentemente da objecção de consciência) possam intervir no processo de aconselhamento a grávidas.
d) Apoiar as Instituições que no terreno ajudam mulheres e crianças em risco, de uma forma criteriosa e realista.
e) Fazer cumprir os Direitos Humanos nomeadamente no que tange com o inviolável Direito à Vida e o eminente direito ao reconhecimento da dignidade de cada ser humano.
f) Gerir com critérios de “bem comum” os escassos recursos do País e por isso, deixe de “cobrir de dinheiro” o aborto.
Os signatários (assine também aqui)

A actual lei escraviza as mulheres, que geralmente são obrigadas a abortar, muitas vezes não por vontade própria mas da família, do companheiro ou mesmo do patrão ou da empresa.

De uma maneira geral, as mulheres prefeririam ter apoios do Estado para poderem ter o filho, mas o Estado actua em sentido inverso, pagando um subsídio a quem aborta. É que depois de cortar nos tratamentos de fertilidade, o Estado continua a subsidiar o aborto.

Muitos falam da “vitimização” da mulher, por assumir o seu acto natural de ser mãe, mas poucos falam do homicídio à nova vida humana, o que perpetua a peste branca, que assistimos passivamente.

É importante que todos os defensores da dignidade da pessoa humana e dos direitos do Homem se associem, sobretudo quando a vida humana antes de nascer está ameaçada. Em Portugal, são mortas por aborto todos os dias 53 bebés, legalmente! Provavelmente serão muito mais já que não estão contabilizados os abortos clandestinos que existem.
Chega, basta, acordem, em nome da uma falsa “liberdade”, não se protegem os mais vulneráveis e a naturalidade da VIDA!

Manuel Beninger

O aborto gratuito éofensivo

Henrique Raposo (www.expresso.pt)
8:00 Segundafeira, 5 de Setembro de 2011

I. "O aborto não pode ter isenção como tem agravidez (...)". José Manuel Silva, bastonário da ordem dos médicos(Expresso de sábado).

II. O Estado não deve considerar que o aborto é crime atéx semanas, sim senhora, mas também não deve instituir o aborto gratuito no seuserviço de saúde. O aborto não é um direito, meus caros. Se uma pessoaquer fazer um aborto, tem bom remédio: pagar do seu bolso. A irresponsabilidadenão pode ser recompensada. A irresponsabilidade não pode ser subsidiada. Airresponsabilidade não pode ser transformada num direito. E, acima de tudo, a irresponsabilidadenão pode ser colocada no mesmo patamar da responsabilidade que é assumir umagravidez e ter um filho. 

Em qualquer cenário financeiro, este aborto gratuito seriasempre uma política imoral. Ora, no nosso contexto de crise, esta políticasobe vários níveis de imoralidade. É uma daquelas coisas realmente ofensivas.Os cortes da saúde chegaram e as taxas moderadoras têm de subir, mas o aborto égratuito. Faz todo o sentido, sim senhora. As maternidades debatem-se comproblemas sérios para suportar a sua actividade principal (recorde-se: trazercrianças a este mundo), mas o aborto é gratuito. Faz sentido, sim senhora. Num contexto de crise demográfica, o tratamento defertilidade deixou de ser uma prioridade, mas o aborto é gratuito . Fazsentido, sim senhora. Mas sabem o que é ainda pior? Num país onde o aborto écompletamente gratuito (até acho que a mulher recebe um subsídio de - pasme-se- maternidade), é quase impossível encontrar um especialista em saúdematerna nos centros de saúde. Portanto, no Portugal progressista de 2011,uma mulher que dá à luz é menos protegida do que uma mulher que escolheabortar. Meus caros, tudo isto é uma imoralidade tremenda, para usar umeufemismo publicável.

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