sexta-feira, 13 de maio de 2011

FALECEU S.A.I.R. A PRINCESA DONA MARIA, “DE JURE” IMPERATRIZ MÃE DO BRASIL

Neste dia 13 de maio de 2011, dia do 194º aniversário do casamento do Imperador Dom Pedro I com a Imperatriz Dona Leopoldina (casamento que originou a Casa Imperial do Brasil) e 123º Aniversário da Abolição da Escravatura, foi de encontro ao Pai Eterno nossa Imperatriz Mãe de direito, S.A.I.R a Princesa Dona Maria da Baviera. 

Neste momento de grande dor, pedimos suas orações em sufrágio da alma da Princesa Dona Maria, bem como pelo consolo da Família Imperial e dos monarquistas do Brasil.

Segue breve relato biográfico da Princesa Dona Maria:   

Nascida Maria Isabel Francisca Teresa Josefa Princesa Real da Baviera, no castelo de Nymphenburg, em Munique, a 9 de setembro de 1914, S.A.I., a Princesa Senhora Dona Maria era a segunda filha do Príncipe Francisco (Franz) da Baviera e da Princesa Isabelle, Princesa de Croy. S.A.I.R. Era neta do último monarca da Baviera, o Rei Luís III (1845-1921), foi regente do reino a partir de 1912, devido à incapacidade do Rei Oto I, assumindo a coroa com sua morte no ano seguinte, até 1918, quando da proclamação da república na Alemanha no final de 1918) e de sua esposa, a Rainha Maria Teresa Henriqueta, nascida Arquiduquesa d´ Áustria-Este.  

Ao nascer, portanto, a Princesa pertencia a uma prestigiosa família real reinante. Efetivamente em 1914, ano de seu nascimento, o mundo experimentava os infortúnios do início da Primeira Guerra Mundial, a Família Real da Baviera não ficou imune aos acontecimentos e até mesmo o Príncipe Francisco envolveu-se na Guerra, sendo general do Exército bávaro. Em 1918, eclodiu na Alemanha a Revolução Espartaquista, com forte influência da terrível Revolução Russa de 1917, que acabou por assassinar o Czar Nicolau II e sua Família. Este movimento era de ideal comunista e conseguiu primeiramente controlar a região da Baviera. Em 7 de novembro daquele ano, o Rei Luís III e sua Família, entre eles a pequena Princesa Dona Maria, foram obrigados a partir de Munique. O Rei foi o primeiro a ser deposto e a Família passou a sofrer a hostilidade dos revoltosos. A Família Real da Baviera, contudo, conservou todo o seu prestígio, tendo-se inclusive falado em certa época na hipótese de uma restauração da monarquia na Baviera, integrando a República Alemã.

A Rainha Maria Teresa, avó de Dona Maria, herdou de sua família um riquíssimo patrimônio, que incluía propriedades na Moravia e Sárvár, na Hungria. Neste último país, num castelo de mesmo nome da localidade, Dona Maria passou a infância. Seu avô, por ameaças, teve ainda de se transferir para o Liechtenstein e para a Suíça. Neste contexto a infância da Princesa Dona Maria foi bastante conturbada e até mesmo traumática. Na década de 30, a Família retornou à Baviera e parte de seus bens foram devolvidos pelo governo republicano. Seu avô, o Rei Luís III, faleceu em 1921 (mesmo ano da morte da nossa Princesa Dona Isabel, a Redentora), deixando como herdeiro o filho mais velho, tio de Dona Maria, o Príncipe Rupprecht. Este se declarou contra o regime nazista, sendo sua esposa, a Princesa Antonieta, nascida Princesa do Luxemburgo – irmã da Grã-Duquesa Carlota do Luxemburgo, e seus filhos, capturados em 1944 e levados para o campo de concentração de Sachsenhausen, em Oranienburg, Brandemburgo e anos mais tarde foram levados a Dachau e lá foram libertados pelo exército norte-americano. A Princesa não resistiu e faleceu anos depois. A Família teve de se exilar na Itália. O nazismo ensejava a Segunda Guerra Mundial.

Em 19 de agosto de 1937, a Princesa Dona Maria foi desposada na capela do Castelo de Nymphenburg pelo Príncipe Dom Pedro Henrique Afonso Filipe Maria Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança, Herdeiro dos Imperadores do Brasil, Chefe da Casa Imperial, de jure, S.M.I., o Imperador Senhor Dom Pedro III do Brasil. A cerimônia foi assistida por dois Soberanos, a Grã-Duquesa Carlota do Luxemburgo e o Rei Alfonso XIII da Espanha, além do Chefe da Casa Real das Duas Sicilias (Ferdinando, Duque de Calábria, tio de Dom Pedro Henrique) e os Príncipes Herdeiros da França, Condes de Paris (ela Princesa Dona Isabel de Orleans e Bragança, prima irmã de Dom Pedro Henrique), além de outros da realeza e da nobreza. O tio de Dona Maria, o Príncipe Rupprecht, também presente, aproveitou a ocasião para mostrar sua indiferença aos comandantes nazistas, não os convidando para o enlace. O casamento de Dona Maria foi notícia também pelo fato do celebrante, o cardeal Faulhaber, arcebispo de Munique, ter aproveitado a ocasião para, no sermão, tecer críticas ao nazismo.

 Impedidos pelos trágicos acontecimentos na Europa de vir ao Brasil, e conseqüentemente afetados pelas sanções impostadas pelos nazistas ao parentes e as mortes derivadas das ações daquele grupo, o casal fixou-se primeiramente em Mandelieu, na França, onde habitava Dona Maria Pia, mãe de Dom Pedro Henrique. Ali nasceram o Príncipe Dom Luiz, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil (1938), Dom Eudes (1939) e Dom Bertrand (1941), atual Príncipe Imperial do Brasil. Pelas precipitações da Segunda Grande Guerra, Dom Pedro Henrique teve de se refugiar com a esposa e os filhos em La Bourbole, em Puy-de-Dôme, região central da França, aonde as violências da guerra provavelmente não chegariam. Lá nasceu Dona Isabel (1944).

O ano de 1945 foi decisivo para a vida de Dona Maria, visto que precisaria deixar a Europa, onde era cercada por parentes próximos e queridos, para finalmente fixar residência no Brasil, realizando o sonho de seu marido. Em maio daquele ano o navio Serpa Pinto deixou Portugal e rumou para a América do Sul, num roteiro raro naqueles tempos de guerra. Em 17 de maio de 1945 a Família Imperial assistiu a Primeira Comunhão da Princesa Diana de França, filha da Condessa de Paris, em Pamplona, na Espanha, embarcando depois Dom Pedro Henrique e Dona Maria (grávida) e seus cinco filhos, para o Brasil. O embarque não agradou inicialmente a Princesa Dona Maria Pia, que achava errado Dona Maria fazer esta longa viagem estando grávida.  Pelos acontecimentos da guerra e a dificuldade de se arranjar meio de transporte para o Brasil, Dona Maria Pia acabou consentindo e admitindo a necessidade da viagem.

Em Petrópolis, Dona Maria deu a luz, no ano de 1945, ao Príncipe Dom Pedro de Alcântara. Na chegada ao Brasil ocorreu um doloroso episódio: o Príncipe Dom Pedro Henrique foi informado pelo primo, Dom Pedro Gastão, sobre sua condição de ex-sócio da Companhia Imobiliária de Petrópolis, a empresa constituída para administrar a antiga Fazenda Imperial de Petrópolis. Dom Pedro Henrique residiu certo tempo em Petrópolis, numa casa no bairro do Retiro. Já no Rio de Janeiro, em 1948 nasceu Dom Fernando e, em 1950, Dom Antonio. Dom Pedro Henrique e Dona Maria passaram por um período de grande dificuldade, tendo que alugar uma casa no bairro de Santa Teresa.  Apenas em 1951 conseguiu Dom Pedro Henrique comprar uma propriedade agrícola, que denominou Fazenda Santa Maria, na cidade de Jacarezinho, no Estado do Paraná. Lá nasceram Dona Eleonora (1953) e Dom Francisco (1955). E em Jundiaí do Sul, também no Paraná, nasceram Dom Alberto (1957) as Princesas gêmeas, Dona Maria Gabriela e Dona Maria Teresa (1959). Em 1965, necessitando estar mais próximo dos grandes centros, Dom Pedro Henrique vendeu a Fazenda Santa Maria e comprou, em Vassouras, o sítio Santa Maria, conservado na familia até os dias atuais.

Em 5 de julho de 1981, faleceu o Príncipe Dom Pedro de Alcântara, deixando viúva a Princesa Dona Maria. Ascendeu a Chefia da Casa imperial o seu filho, Dom Luiz.

A vida de Dona Maria, nas condições que a divina providencia lhe colocou, fizeram-na uma grande senhora. Ícone de uma geração de grandes Damas do Gotha, Dona Maria se junta a um seleto grupo que representam a antiga geração da realeza das grandes monarquias que governaram a Europa e o Brasil, como o Arquiduque Otto da Áustria (99 anos), a Princesa Lilian da Suécia (95 anos) [eu a tiraria, pois ela não nasceu princesa], o arquiduque Félix da Áustria (95 anos), sua irmã (daí talvez fosse melhor dizer a Arquiduquesa Dorotéia da Áustria (91 anos), Grã-duquesa de Toscana, o Grão-Duque João do Luxemburgo (90 anos), o Príncipe Phillip, Duque de Edimburgo (89 anos) e o Rei Miguel da Romênia (89 anos). Senhores e Senhoras de um passado majestoso e único, que levaram uma vida de grande dignidade.

Depois da morte do marido, a Princesa Dona Maria passou a morar num apartamento na rua Custódio Serrão, na Lagoa, na cidade do Rio de Janeiro,  com sua filha, a Princesa Dona Isabel. Nos últimos anos foi enfraquecendo lentamente, sendo sempre sustentada por sua grande fé religiosa. Referência da Família, a Princesa sempre foi amada pelos 12 filhos, 25 netos e também pelos pequenos bisnetos e reverenciada pelos monarquistas brasileiros. O Clube de Engenharia, há anos atrás, a considerou a Mãe do Ano.

Prima do Herdeiro do Trono da Baviera, Franz, Duque da Baviera, 77 anos (neto do Príncipe Rupprecht), Dona Maria teve cinco irmãos: o Príncipe Ludwig, falecido em 2008 com 95 anos, casado com sua prima, a Princesa Irmgard da Baviera (são os pais do Príncipe Luitpold, 60 anos, cujo casamento com Beatrix Wiegand, filha de um famoso arquiteto alemão, foi considerado por muitos anos como inferior, mas no fim foi reconhecido, o que o torna o Herdeiro de Franz, Duque da Baviera, que é solteiro – ele esteve no Brasil em 2009 para o casamento da Princesa Dona Isabel com o conde Alexander de Stolberg); a Princesa Aldegunda, falecida em 2004, com 87 anos, esposa de Zdenko, Barão von Hoenning-O´Carroll; a Princesa Eleonora, falecida em 2009, com 91 anos, esposa de Constantino, conde von Waldburg zu Zeil und Trauchburg; a Princesa Dorotéia, 91 anos, que casou com Gottfried, arquiduque d´Austria, Grão-duque de Toscana; o príncipe Rasso, 85 anos, casado com a Arquiduquesa Teresa da Áustria (são os pais, entre outros filhos, a princesa Gisela, esposa do Príncipe Herdeiro da Casa Real da Saxônia, Alexander, Príncipe de Saxe-Gessaphe).

A Princesa Senhora Dona Maria faleceu no dia 13 de maio de 2011, será velada na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Vassouras, a partir das 10h, com missa de Corpo Presente, o sepultamento dar-se-á no jazigo da Família Imperial no cemitério daquela cidade.

Sua Alteza Imperial e Real, a Princesa Senhora Dona Maria deixa grandes saudades em toda a Família e a todos os monarquistas brasileiros.

Fonte: Blogue "Monarquia Já

Círculo Monárquico do Rio de Janeiro
“Dom Luiz de Orleans e Bragança, o Príncipe Perfeito”

NOTA

O Círculo Monárquico do Rio de Janeiro cumpre o doloroso dever de participar o falecimento de S.A.I.R. a Princesa Dona Maria Elizabeth Francisca Teresa Josefa de Wittelsbach e Croy-Solre de Orleans e Bragança, ocorrido hoje dia 13 de maio às 13:40 horas em sua residência no bairro do Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.

A Princesa será velada na Igreja Matriz da cidade de Vassouras das 10 horas às 12 horas do dia 14 de maio onde será celebrada a missa de Corpo Presente, dando-se em seguida o sepultamento no Jazigo da Família Imperial no Cemitério Municipal de Vassouras.

Dª. Maria nasceu em 9 de Setembro de 1914, no Castelo de Nymphenburg, Munique, à epoca capital do então Reino da Baviera, pertencente ao Império Alemão. Era a segunda filha de Francisco (1875-1957), Príncipe da Baviera, filho de Luís III da Baviera, último Rei Soberano da Baviera, e de Isabel (1890-1982), Princesa de Croy.

A Princesa nasceu no início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e grande parte de seus familiares combateram no evento, inclusive seu pai. Teve infância e juventude bastante problemáticas em função dos regimes que foram se estabelecendo na Alemanha após o fim da guerra.

A Princesa viveu até a maioridade no Castelo de Sárvar, na Hungria, propriedade de sua avó, a Rainha Maria Teresa, que era nascida Arquiduquesa da Áustria, Princesa da Hungria e de Módena, entre outros. A Família Real Bávara retornou à Baviera na década de 1930. Na época o governo republicano foi pressionado a devolver a grande parte dos bens e Castelos que foram confiscados em 1918.

Os tempos na Alemanha entre as duas Grandes Guerras Mundiais (1918-1938) foram sombrios, haja vista a Grande Depressão de 1929 e a ascensão dos nazistas, na pessoa de Adolf Hitler, no governo alemão. O tio da Princesa, Príncipe Rodolfo (1869-1955), Chefe da Casa Real da Baviera, declarou-se inimigo de Hitler. Tal fato custou caro à Família Real, pois foram obrigados à fugir para a Itália, porém a esposa do Príncipe Rupprecht, a Princesa Antonieta de Luxemburgo (1899-1955), foi interceptada pela milícia nazista, que a torturou impiedosamente. Com a saúde debilitada em decorrência das sequelas da tortura, ela faleceu alguns anos depois.

A Princesa Dª. Maria recebeu uma educação esmerada dos pais, além de pintora, era especializada em porcelanas, arte tradicional da Baviera.

Dª. Maria casou-se em 19 de agosto de 1937 com o Príncipe D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança, que era Chefe da Casa Imperial do Brasil desde 1921, quando do falecimento de sua avó a Princesa Izabel, a Redentora. Desde então passou a também ser princesa do Brasil.

O casamento realizado no castelo de Nyphenburg, perto de Munique, serviu de pretexto para o Duque da Baviera confrontar o governo nazista; afinal compareceram dois soberanos, a Grã-Duquesa Charlotte I de Luxemburgo e o rei espanhol Alfonso XIII exilado devido à Guerra Civil Espanhola além de vários chefes de Casas Reais da Europa, menos os altos comandantes alemães, pois nenhum membro do governo nazista foi convidado.

A intenção do Casal Imperial era mudarem-se logo após o casamento para o Brasil, mas com a eclosão da Segunda Guerra Mundial (1938-1945), a viagem pelo oceano Atlântico era muito perigosa e eles ficaram impedidos de realizar a viagem, obrigando dessa forma a permanência dos príncipes na Europa

O Casal Imperial viveu primeiramente na França onde nasceram seus quatro primeiros filhos: D. Luiz, D. Eudes, D. Bertrand e Dª. Isabel. Após sofrerem perseguições na França de Vichy (1940 a 1944), o qual era um governo fantoche da Alemanha Nazista, o casal e seus filhos refugiaram-se na Suiça.

Finda a Guerra na Europa, em 1945 a Família Imperial consegue embarcar para o Brasil, onde se instalam primeiramente no Palácio do Grão-Pará e depois em uma casa no bairro do Retiro, ambos em Petrópolis, Rio de Janeiro.

Em 1951, D. Pedro Henrique adquire a Fazenda Santa Maria, em Jacarezinho, interior do Paraná, onde a família vai residir até 1964. Durante o período em que a Família Imperial residiu no Paraná, Dª. Maria exerceu a actividade voluntária de catequista participando activamente na formação cristã de diversas crianças carentes das comunidade rurais de Jacarezinho.

Em 1965, a Família Imperial vai morar no Sitio Santa Maria de Vassouras, em Vassouras, município no interior do Rio de Janeiro.

Em 1981, falece em Vassouras seu marido, D. Pedro Henrique, fazendo com que seu filho primogénito, D. Luiz, se tornasse o novo Chefe da Casa Imperial do Brasil.

Dª. Maria passa então a viver entre a fazenda Santa Maria e o apartamento da filha, Dª. Isabel, no bairro da Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro, quando passa a actuar voluntariamente como professora de artes plásticas na organização não governamental “O SOL”, que desenvolve trabalhos pela promoção humana do artesão, incentivando a manufactura caseira como forma de aumento de renda.

Muito religiosa, Dª. Maria, durante toda sua vida teve presença marcante em trabalhos sociais em prol dos mais necessitados, porém sempre procurou a discrição em relação a seu engajamento social evitando dar publicidade as suas legitimas e sinceras actuações.

Realiza com frequência visitas a Baviera e a Bélgica, onde vive sua filha Dª. Eleonora que em 1981 casou-se com S.A. o Príncipe Michel de Ligne, recebendo o titulo de Princesa Titular Consorte de Ligne, desde 2005.

De sua união com D. Pedro Henrique ela teve doze filhos:

• D. Luís Gastão de Orléans e Bragança (1938). Actual Chefe da Casa Imperial do Brasil; sem descendência;
• D. Eudes de Orléans e Bragança (1939);
• D. Bertrand de Orléans e Bragança (1941). Actual Príncipe Imperial do Brasil, e segundo na linha de sucessão da Chefia da Casa Imperial do Brasil. Sem descendência;
• Dª. Isabel Maria de Orléans e Bragança (1944);
• D. Pedro de Alcântara Henrique de Orléans e Bragança (1945);
• D. Fernando Diniz de Orléans e Bragança (1948);
• D. Antônio João de Orléans e Bragança (1950). É o terceiro na linha de sucessão da Chefia da Casa Imperial do Brasil; casou-se em 1981 com S.A.I.R. Dª Cristina de Ligne, Princesa de Ligne. Com descendência.
• Dª. Eleonora de Orléans e Bragança (1953), casou-se em 1981 com S.A. Michel de Ligne. Atualmente, ela é a Princesa Titular Consorte de Ligne, desde 2005;
• D. Francisco de Orléans e Bragança (1955);
• D. Alberto de Orléans e Bragança (1957);
• Dª. Maria Thereza de Orléans e Bragança (1959);
• Dª. Maria Gabriela de Orléans e Bragança (1959). Gémea da precedente.

A Princesa Dª. Maria deixa 29 netos e 9 bisnetos.

Em 2004, a Família Imperial realizou um grande para a celebração dos 90 anos de Dª. Maria, na ocasião foi celebrada na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, um “TE DEUM” de acção de graças, celebrada pelo abade emérito de São Bento do Rio de Janeiro, dom José Palmeiro Mendes OSB, e co-celebrada pelos padres Sérgio Costa Couto, capelão do Outeiro da Glória e pelo padre Jorge Luís Pereira da Silva, carinhosamente conhecido como Padre Jorjão.

Na ocasião estiveram presentes todos os seus doze filhos e inúmeros netos além de parentes da nobreza europeia, e monarquistas das diversas regiões do Brasil, fazendo com que o evento fosse noticiado pela imprensa brasileira.
Possui os seguintes títulos de nobreza e honoríficos:

• Sua Alteza Real Maria Elizabeth de Wittelsbach, Princesa da Baviera;
• Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria Elizabeth de Orléans e Bragança, Princesa do Brasil;
• Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria Elizabeth de Orléans e Bragança, “De Jure” Imperatriz Consorte do Brasil (1937 a 1981);
• Dama das Ordens de Santa Isabel e de Santa Teresa e da Baviera;
• Dama Grã-Cruz de Justiça de todas as Ordens Imperiais Brasileiras;
• Dama Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Realeza Napolitana.

Ao encerrar esta dolorosa comunicação, o Circulo Monárquico do Rio de Janeiro roga especiais orações por nossa querida princesa Dª. Maria, bem como pela Família Imperial neste momento de luto.

Rio de Janeiro, 13 de Maio de 2011

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