domingo, 3 de abril de 2011

O DISCURSO DO PRESIDENTE

 
O recente discurso da dissolução de Cavaco Silva pareceu-me sóbrio, realista, pacificador. Perante a trágica conjuntura qye atravessamos isso não chega: foram as palavras certas proferidas pela pessoa errada, que encontra anticorpos ou indiferença na grande maioria dos portugueses. Esse é o nosso maior drama, com a soberania penhorada à Europa e o País de joelhos perante os credores. A falta que hoje nos faz hoje uma reserva moral, uma simbologia inspiradora, uma Instituição independente, ou uma "ficção" benigna, aglutinadora. 
 
Ai Portugal, Portugal!
 
Publicado por João Távora no blogue da Real Associação de Lisboa

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