O BERGANTIM REAL
BERGANTIM REAL
Em 1780, D. Maria I ordena a construção da mais bela e imponente galeota real até hoje conhecida: o «bergantim real» ou «galeota de D. Maria I». A sua construção destinou-se a servir os esponsais do príncipe D. João (futuro rei D. João VI) com a infanta espanhola D. Carlota Joaquina e, ainda, do infante D. Gabriel, de Espanha, com a infanta D. Maria Ana Vitória, ambos celebrados em 1784.
Ostenta um magnífico trabalho em talha dourada, possuindo, ainda, no seu costado, uma bela faixa renascentista assente sobre ouro escurecido. Adecoração do bergantim compõe-se, igualmente, por pináculos, frisos, cariátides, florões, albarradas e caixilhos, preciosamente elaborados. Da camarinha sobressai, por entre toda a riqueza e beleza do seu conjunto, uma impressionante caixilharia de espelhos venezianos. O baixo painel, onde monta o leme, foi alvo de uma complexa e bonita decoração. Composta por dois baixos-relevos, enquadrados por cercaduras floridas de talha dourada, encontram-se aqui representados Anfitrite e Neptuno. A bordo desta embarcação seguiam 78 remadores que a faziam deslizar através de 40 remos, auxiliados por um patrão e um cabo proeiro.
O «bergantim real» foi utilizado para receber diversos monarcas e Chefes de Estado, assim como também era usado frequentemente pela nossa Família Real, quando se deslocavam ao Iate Real Amélia. Em 1957, por ocasião da visita oficial de Isabel II de Inglaterra, cruzou as águas do Tejo pela última vez, tendo sido transportado para o Museu da Marinha em 1963.
Ostenta um magnífico trabalho em talha dourada, possuindo, ainda, no seu costado, uma bela faixa renascentista assente sobre ouro escurecido. Adecoração do bergantim compõe-se, igualmente, por pináculos, frisos, cariátides, florões, albarradas e caixilhos, preciosamente elaborados. Da camarinha sobressai, por entre toda a riqueza e beleza do seu conjunto, uma impressionante caixilharia de espelhos venezianos. O baixo painel, onde monta o leme, foi alvo de uma complexa e bonita decoração. Composta por dois baixos-relevos, enquadrados por cercaduras floridas de talha dourada, encontram-se aqui representados Anfitrite e Neptuno. A bordo desta embarcação seguiam 78 remadores que a faziam deslizar através de 40 remos, auxiliados por um patrão e um cabo proeiro.
O «bergantim real» foi utilizado para receber diversos monarcas e Chefes de Estado, assim como também era usado frequentemente pela nossa Família Real, quando se deslocavam ao Iate Real Amélia. Em 1957, por ocasião da visita oficial de Isabel II de Inglaterra, cruzou as águas do Tejo pela última vez, tendo sido transportado para o Museu da Marinha em 1963.
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