quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

VIVAM O REI E O BOLO REI NO DIA DE REIS !!!

Cartaz criado por Maria Menezes

A Família Real há uns anos que partilha assim, os segredos da doçaria portuguesa. Este bolo com a sua forma de coroa, tem muita simbologia, pode dizer-se que este doce representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus. A côdea (a parte exterior) simboliza o ouro; já as frutas secas e as cristalizadas representam a mirra; por fim, o incenso está representado no aroma do bolo.


Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar o Deus Menino, em Belém. O dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro, partindo-se do princípio que foi neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto ao Menino Jesus. Em alguns países é no dia 6 de Janeiro que se entregam os presentes. Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus: Ouro (oferecido por Belchior): este representa a Sua nobreza; Incenso (oferecido por Gaspar): representa a divindidade de Jesus; Mirra (oferecido por Baltasar): a mirra é uma erva amarga e simbolizava o sofrimento que Cristo enfrentaria na Terra, enquanto salvador da Humanidade, também simbolizava Jesus enquanto homem. Assim, os Reis Magos homenageram Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra).

Feliz dia de Reis!




 
Não é possível falar de Natal sem falar de Bolo Rei, sendo quase presença obrigatória em todas as mesas da época natalícia. Este bolo está repleto de simbologia. Não é por acaso que tem forma de coroa e brilho nas suas frutas cristalizadas.
Reza a lenda que este doce representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus aquando do seu nascimento. A côdea simbolizava o ouro, as frutas secas e cristalizadas representavam a mirra, e o aroma do bolo assinalava o incenso.
Ainda na base do imaginário, a existência duma fava também tem a sua explicação: Quando os Reis Magos viram a Estrela de Belém que anunciava o nascimento de Cristo, disputaram entre si qual dos três teria a honra de ser o primeiro a entregar ao Menino os presentes que levavam.
Como não conseguiram chegar a um acordo e com vista a acabar com a discussão, um padeiro confeccionou um bolo escondendo no interior da massa uma fava.
De seguida cada um dos três Magos do Oriente pegaria numa fatia.
O Rei Mago que tivesse a sorte de retirar a fatia contendo a fava seria o que ganharia o direito de entregar em primeiro lugar os presentes a Jesus.
O dilema ficou solucionado, embora não se saiba se foi, Gaspar, Baltazar, ou Belchior o feliz contemplado.

Melchior, Gaspar e Baltazar. São os nomes dos três Reis Magos, homens sábios do seu tempo.

Tinham, certamente, uma vida óptima e cheia de privilégios. Eram pessoas importantes, com estatuto e autoridade… Mas no seu coração ardia um desejo superior àquele bem-estar e aos conhecimentos que tinham.

Por isso, quando ouviram falar de Jesus, deixaram o conforto dos seus palácios e puseram-se a caminho. 
Não se limitaram a dar opiniões, nem a imaginar como seria... Simplesmente, arriscaram enfrentar as dificuldades de uma viagem desconhecida, movidos pela esperança de uma coisa maior.
Os Reis Magos levaram a sério o grito do coração e da inteligência e encontraram a resposta.
Bem diferente é a nossa tentação de hoje: em vez de aderir ao acontecimento de Cristo, o homem tenta manipulá-lo. É Bento XVI quem o diz: "o Jesus pós-moderno está reduzido a um homem do seu tempo, privado da sua divindade; ou então é um Jesus tão idealizado que mais parece uma fábula…"
E o Papa esclarece: o verdadeiro Jesus da história é objectivo. E aquele Menino no Presépio - que tem o segredo da vida e amor para dar - apenas pede um lugar no nosso coração, um pouco de espaço nas nossas casas e cidades…
Só que, para isso, é preciso ser simples e honesto, como foram os Reis Magos.

Aura Miguel
Fontes: Jornal das Caldas e Blogue "Família Real Portuguesa"
Publicado no blogue da Real Associação do Médio Tejo

Enviado pelo Partido Popular Monárquico

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