NO DIA EM QUE SÓ ALGUNS SÃO LIVRES
As eleições para o emprego de presidente da república portuguesa foram marcadas para o dia 23 de Janeiro, "Dia Mundial da Liberdade".
Coincidência ou não, creio que não, porque para o espírito "anti-faxista" que vive, qual Alien, no peito dos portugueses a palavra "liberdade" tem uma "conotação" especialíssima e mais significado que todas as palavras juntas inclusive a palavra Verdade e, como sabem, não existe um "Dia da Verdade", era bom. Ficou então para o Dia Mundial da Liberdade. O "Dia" a seguir se calhar não dava jeito pois seria o "Dia Mundial das Zonas Húmidas", a 2 de Fevereiro, ou então no outro "Dia" a seguir, o "Dia Mundial do Doente", dia 11 de Fevereiro, e doentes já andamos nós quanto mais lembrarmo-nos das maleitas da republica!
Nesse "Dia da Liberdade", porém, alguns não serão livres, antes pelo contrário, muitos ficarão a meditar sobre se alguma vez lhes será permitido votar pelo sufrágio de uma república imposta pelo terrorismo. Ironia; convocar os votos para o dia em que se comemora a "Liberdade" numa república sem Liberdade de escolha, que impõe a proibição constitucional de opinar sobre o regime.
João Amorim
Fonte: Centenário da República
João Amorim
Fonte: Centenário da República
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