DOM AFONSO HENRIQUES: CRIADA SOCIEDADE EM VISEU PARA PRESERVAR A MEMÓRIA DO FUNDADOR DE PORTUGAL
Pensar Real~Pensar Portugal, destaca a notícia sobre a criação da sociedade que defende que D. Afonso Henriques nasceu em Viseu, publicada pela Lusa. "A tese de que D. Afonso Henriques nasceu em Viseu surgiu, curiosamente, depois de, em 1990, ter sido posta em causa a “tradição” de que Guimarães foi o “berço” do fundador da nacionalidade, com o aparecimento da hipótese de Coimbra. Júlio Cruz, um dos sócios fundadores da Sociedade Histórica Afonso Henriques, disse aos jornalistas hoje é raro o historiador que não aceite a tese de Almeida Fernandes e, portanto, Viseu tem de assumir este seu filho dilecto”. “Para isso, foi criada esta associação que é, nem mais nem menos, o motor das actividades que levam a preservar a memória de Afonso Henriques”, justificou. Avançou que todos os anos haverá em Viseu encontros afonsinos (o primeiro a 20 de Novembro), para os quais “vão ser convidados quatro investigadores que tenham feito os últimos trabalhos sobre a vida e obra ou a época do D. Afonso Henriques”. No dia seguinte, haverá sempre uma visita a uma cidade afonsina (este ano Zamora) e será editada uma revista “que vai reproduzir os encontros e tudo o que houver de novo”. “Queremos aprofundar a vida e obra de D. Afonso Henriques. Se amanhã aparecer uma tese a dizer que foi noutro sítio tudo bem”, acrescentou. Júlio Cruz garantiu que o objectivo não é entrar em polémica com Guimarães.“Não queremos nada dos outros, mas não enjeitamos nada do que é de Viseu”, frisou, afirmando que “Guimarães é o berço da nacionalidade, mas o berço de Afonso Henriques é Viseu”. A constituição da Sociedade Histórica Afonso Henriques tinha sido um desafio deixado num congresso realizado no ano passado no âmbito das comemorações dos 900 anos do seu nascimento em Viseu. A cerimónia aconteceu ontem à tarde nos claustros da Sé, onde se encontra a única imagem de D. Afonso Henriques na cidade (retratado nuns azulejos num encontro com S. Teotónio).]
Publicada por Ricardo D'Abranches
(Fonte: Blogue "Pensar Real, Pensar Portugal")
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