terça-feira, 9 de agosto de 2011

CENTENAS DE PESSOAS PRESENTES NA APRESENTAÇÃO DO ELMO DE DOM SEBASTIÃO







O Elmo do desejado




A lenda sebastianista que dá o
nosso malogrado D. Sebastião, como sobrevivente á fatídica batalha de
Alcácer Quibir, lançou o mito do seu regresso, sendo, por isso o
desejado. E desejado duas vezes, a primeira foi enquanto nascituro,
pois a sucessão dinástica era premente, para afastar a gula castelhana,
e a segunda com a refrega nas terras de África, que da Lei da Morte o
libertou, para uns não pelos melhores motivos, para outros, patriotas,
como ele, que deu a vida pela nação, pelos melhores e mais sublimes
motivos.




A forma como morreu D. Sebastião, encontra denominadores comuns com a morte de um verdadeiro templário. Veremos mais á frente.




Em Portugal, tem vindo a ser uma
realidade, a desconstrução de toda uma história clássica, eivada de
erros intencionais, com objectivos inconfessados, graças a um escol de
pessoas, investigadores, cientistas socais, etc.




Rainer Daehnhardt é felizmente um
deles. A sua obra dedicada á revelação de aspectos desconhecidos,
alguns até escondidos, da nossa história ultrapassa tudo quanto se
exige a um português de gema.




Aliás actualmente existem dois tipos
de portugueses, os aqui nascidos em solo pátrio, e aqueles que sentem a
portugalidade até ao mais profundo do seu ser. O que equivale a dizer
que existe gente, não nascida em Portugal, mais portugueses que alguns,
aqui nado e criados. Enfim em todos os países existem imbecis, e
Portugal não podia ser excepção.








Voltemos ao Rainer Daehnhardt, autor
que pessoalmente muito admiro. Este homem descobriu que algures em
Londres um elmo, do tempo de D. Sebastião, estava prestes a ser
licitado num leilão. A sua portugalidade levou-o a licitar o objecto,
mesmo sem ter assegurada os respectivos recursos financeiros.




Amigos de Rainer conhecedores do facto
deram as mãos no sentido de formar á volta do elmo uma plataforma que
assegurasse o êxito da licitação. SAR D. Duarte foi dos primeiros a
falar com Rainer. Mas Rainer não quis dinheiro, antes sugerindo a
formação de um grupo informal de amigos do elmo, o que viria a
acontecer.




No
passado dia 7 de Agosto de 2011, domingo, foi feita na quinta Wimmer,
em Belas, uma extraordinária apresentação do elmo, alegadamente
pertencente a D. Sebastião. Foi um momento único, ao qual assistiram
muitos cidadãos, entre eles SAR D. Duarte, e seu irmão D. Miguel.




A apresentação esteve a cargo de três
pessoas, o embaixador Doutor Jorge Preto, o próprio Rainer Daehnhardt, e
o Tenente-Coronel João José Brandão Ferreira.




Segundo a explicação de Rainer Daehnhardt, o ELMO, exposto numa redoma de vidro, é indubitavelmente o elmo de D. Sebastião.




Perante a reprodução do quadro
retratando D. Sebastião, em tópico, com a sua armadura de guerra, coisa
que para nossa felicidade, existe abundantemente graças ao facto de
sua mãe, estando longe dele e não podendo acompanhar o seu crescimento,
ter feito várias encomendas do retrato do filho, ao longo da sua vida,
explicou que TODAS as armaduras feitas em Milão eram únicas, em cada
uma o fabricante colocava sinais distintivos, os quais estavam
presentes em todas as peças amovíveis da respectiva armadura (braços,
pernas, peitoral, elmo, etc), permitindo, assim, rastrear cada peça e
identificar a que conjunto uma dada peça pertenceria.




A armadura que D. Sebastião ostenta no
quadro, foi fabricada num dado fornecedor de Milão, que fornecia, em
exclusivo o Duque de Saboia, pertencente á casa Dinástica de D.
Sebastião – os habsburgos – o qual a ofereceu a D. Sebastião.




No entanto, sendo esta uma armadura de
guerra, oferece-se como válida a tese de que quando o Duque de Saboia
encomendou a armadura seria já com a intenção de a ofertar ao Rei
Português. Como se chega a esta conclusão ? Rainer explicou que o ELMO
em presença tinha uma inovação técnica, que permitia um arejamento de
ar no seu interior no dobro dos habituais artefactos do género … por
exemplo para climas especialmente quentes, ou seja, para terras
africanas.




Ora não tendo o Duque de Saboia
nenhuma intenção de ir guerrear em África, e tanto quanto se sabia, na
Europa, só D. Sebastião insistia nessa proeza, está bem de ver quem
seria o destinatário final da encomenda do Duque.




Este ELMO para além da inovação
tecnológica, tinha outra característica que o torna único – é feito em
aço temperado (uma novidade para a época, e só em Milão o faziam) e
pesa cerca de 5 quilos. Rainer um dos maiores especialistas em armas
antigas do mundo atesta que nunca tinha visto um elmo pesar assim
tanto. Aquele artefacto foi feito para o seu detentor sobreviver a
qualquer impacto dirigido á cabeça.




Deste modo, concluindo-se, com tanta
certeza, sobre o fabricante do ELMO, sobre quem o encomendou (existindo
ainda a factura do mesmo), sobre quem o usou, o nosso D. Sebastião, é
simplesmente extraordinário que o mesmo tenha regressado a solo pátrio
pelas mãos do providencial RAinier.




É simbólico, porque se trata “apenas”
do ELMO, mas Portugal é um País de simbologias pátrias, e sobretudo
mátricas, iniciáticas e esotéricas, que, ou muito me engano, ou este
símbolo não surge hoje, em Portugal por mera casualidade.




A “leitura” do ELMO diz-nos
que armas brancas o espadeiraram cerca de 89 vezes, todas elas na parte
dianteira do mesmo, significando que D. Sebastião nunca virou a cara á
luta (tal como os templários faziam) e de estocada em estocada, foi
avançando até á morte (a qual, para um Templário era mais bela que a
vida obtida por covardia).




Portugal “morre” em Alcácer Quibir, porque D. Sebastião deixa para tráz um tio, que viria a sucedê-lo, traidor da Nação.




Para muitos a obstinação de D. Sebastião foi um suicídio infantil.




Eu vejo nisso uma acção esotérica, através da qual Portugal tinha de “morrer
para, qual Fénix, renascer das cinzas e atingir o seu esplendor de
outrora. D. Sebastião terá sido o intérprete desse processo. Poucos
portugueses se sacrificariam como D. Sebastião o fez.




A vida deste Rei de excepção, cujas
acções poucos a compreenderam, tanto no passado, como no presente, está
cheia de anti-factos cuja utilidade foi o denegrir de um homem ciente
do seu papel, como português, no mundo.




O renascimento da Fénix Portugal
conduzirá ao quinto império, previsto pelo imperador da língua
portuguesa o Padre António Vieira, profetizado por Bandarra e cantando
por Fernando Pessoa.




Quando Camões, o maior poeta lusitano,
de todos os tempos, cantou pessoalmente perante D. Sebastião, a gesta
da lusa gente, vertida nos seus Lusíadas, mal saberia que aquele Rei,
que lhe fixaria uma tença anual pelos Lusíadas, haveria de entrar na
galeria dos imortais, míticos, lendários, e históricos de Portugal, e
do Mundo.




O Elmo já cá está …





Oliveira Dias












S.A.R. Dom Duarte de Bragança na apresentação do Elmo de El-Rei D. Sebastião







S.A.R. O Senhor Dom Duarte atento aos palestrantes







A nossa anfitriã conversa com S.A.R. O Senhor Dom Duarte






Os conteúdos das palestras fixaram a atenção de todos






Panorâmica da Quinta Wimmer em Belas




Fotografias ampliadas do Elmo




Algumas das vitrinas da exposição




A emoção de ter em mãos o Elmo de El Rei Dom Sebastião




Panorâmica da Assistência




Panorâmica da Assistência




Os três oradores:embaixador Doutor Jorge Preto, Rainer Daehnhardt, e
o Tenente-Coronel João José Brandão Ferreira




Chegada de S.A.R. O Senhor Dom Miguel, Duque de Viseu






S.A.R. O Senhor Dom Duarte atento aos conteúdos




O nosso anfitrião Rainer Daehnhardt, e
S.A.R. O Senhor Dom Duarte




S.A.R. O Senhor Dom Duarte veio de Ferragudo, Algarve, de propósito para assistir a apresentação do Elmo




S.A.R. O Senhor Dom Duarte recebeu, do Núcleo dos Amigos do Elmo, um estandarte





Fonte: Facebook, Núcleo dos Amigos do Elmo 


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