PPM QUER ELEGER UM DEPUTADO QUE DEFENDA ALTERAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
Jornal “Diário do Minho” de 27 de Abril de 2011, pág. 8 |
PPM quer eleger um deputado que defenda alteração da Constituição.
O Partido Popular Monárquico (PPM) apresentou, no Tribunal de Braga, a lista candidata às eleições legislativas pelo círculo eleitoral de Braga. Segundo o partido, o grande objectivo do PPM para as legislativas passa pela eleição de um deputado que assuma a defesa da alteração do artigo 288, alínea b) da Constituição Portuguesa.
A lista é encabeçada por Manuel Beninger, deputado municipal de Braga incluindo também o presidente da Junta de Freguesia de Fraião, António Machado, a deputada municipal Sílvia Oliveira, o candidato da coligação Juntos por Braga à freguesia de Penso Santo Estêvão, Domingos Mendes Pereira, António Augusto Brandão de Famalicão e Armando Botelho Machado, de Vieira do Minho, entre outros candidatos.
Segundo o PPM, Portugal está no rescaldo das comemorações do centenário da República e “o balanço final destes cem anos não é nada auspicioso”. “Veja-se, de relance, realizações desta república, onde ressalta o desvario do dinheiro fácil, a ilusão de um progresso baseado em obras mastodônticas e inúteis e o desmantelar do tecido produtivo agrícola – as reservas estratégicas alimentares foram completamente ignoradas –, piscatório e industrial português”, argumentam.
No entender dos monárquicos, “os Presidentes da República Portuguesa, eleitos por dois mandatos consecutivos, têm duas formas de actuação, consoante estão no primeiro ou no segundo mandato: no primeiro tentam ser mais cordatos, de forma a não comprometerem a tão desejada e esperada reeleição, enquanto que no segundo se tornam mais interventivos, quase sempre a favor das forças políticas que os elegeram”.
Nesta campanha o PPM propõe-se sensibilizar o eleitorado para a defesa da vida. “É importante que todos os defensores da dignidade da pessoa humana e dos direitos do Homem se associem, sobretudo quando a vida humana antes de nascer está ameaçada. Em Portugal, são mortas por aborto todos os dias 53 bebés, legalmente. Provavelmente serão muito mais já que não estão contabilizados os abortos clandestinos que existem”, afirmam.
Para além disso, vão alertar os eleitores para a crise agrícola minhota. “Existe uma crise indisfarçável na agricultura portuguesa, onde o PPM lamenta que até hoje ninguém tenha sido responsabilizado, quer política quer criminalmente, pelos danos que vêm provocando ao país, eliminando a sua economia rural”, sublinham.
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