sexta-feira, 25 de março de 2011

UM REI DE VOLTA PARA PORTUGAL

Eu e a Sra. Merceeira nascemos depois do dia 5 de Outubro de 1910, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira temos idades diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira nascemos em locais muito diferentes e distantes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira temos experiências da vida diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira tivemos educações diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira vivemos do nosso trabalho em profissões diferentes, mas ambos queremos um Rei. Eu e a Sra. Merceeira fomos, como todos os portugueses, alvos do branqueamento da História e da propaganda que conduz o rebanho há já 100 anos, mas ambos nos mantivemos leais aos Reis de Portugal e dos Algarves.
 
Mas há uma coisa em que eu e a Sra. Merceeira fomos diferentes. Eu para ter a certeza absoluta que um Regime Monárquico é o certo para Portugal e para o seu desenvolvimento tive, desde de miúdo, de estudar, ler e aprender isso mesmo. A Sra. Merceeira chegou à mesma conclusão fazendo um percurso muito mais estreito, captando um aspecto objectivamente mais simples: os valores da Instituição Monárquica são ancestrais e não pairam apenas nos livros. Estão ligados aos costumes e tradições mais profundos do nosso povo (que somos todos nós) e são com estes que o futuro se alcança...que se alcança o progresso. Acreditando em nós novamente e no azul e branco que é a nossa verdadeira identidade. Não é toa que foram duas repúblicas a tombarem perante o FMI e a 3.ª que se aproxima da queda é a portuguesa. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e no Índice de Democracia, os respectivos tops 10 são liderados por Monarquias. Na crise do Médio Oriente estão a cair as repúblicas e não as Monarquias. A república Norte Americana está falida.
 
Foi tudo isto que a Sra. Merceeira percebeu de uma forma muito mais intuitiva que eu, por isso, e com saudável desprendimento, ergueu a verdadeira bandeira de Portugal na entrada da sua mercearia para felicitar o Herdeiro ao Trono de Portugal e descendente dos Reis de Portugal, a quem lhe reconhece, como eu, legitimidade para lhe representar enquanto portuguesa.
 

A Sra. Merceeira no 5 de Outubro de 2010, dia da Fundação de Portugal, em Guinarães.
Foto de Joana Dias Pereira

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