UMA DAS PRIMEIRAS VÍTIMAS DA REPÚBLICA
Engenheiro florestal, Bernardino Barros-Gomes (1839-1910) concebeu, a planta cadastral do Pinhal de Leiria, de que foi também responsável pelo seu estudo e ordenamento. Já depois de se colocar sobre a direcção espiritual do Superior de S. Luís dos Franceses (em 1876), apresenta a divisão de Portugal em doze regiões pelas quais distribui os 26 concelhos do continente. Após a morte da mulher, Barros-Gomes faz votos e é ordenado presbítero pelo Núncio Apostólico de Lisboa, sendo assassinado, juntamente com o Pe. Fragues, no próprio dia da proclamação da República, por um grupo de republicanos.
A história desta vítima da República - infelizmente desconhecida da maioria dos portugueses - começou a ser publicada em fascículos em 1939 pelo padre vicentino Bráulio Guimarães, e é agora pela primeira vez reunida em livro, com texto introdutório de D. Manuel Clemente, Bispo Auxiliar de Lisboa.
(Fontes: Alêtheia Editores e Real Associação do Médio Tejo)
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