MENSAGEM PARA O XVI CONGRESSO DA CAUSA REAL
É com redobrada alegria que saúdo o Congresso da Causa Real a realizar proximamente em Viseu, terra de grandes tradições da Monarquia Portuguesa. Em primeira análise é bastante gratificante saber que durante dois dias se vai falar em Monarquia, neste Portugal há tanto tempo arredado de discussões sérias, sobre um tema que poderá (e deverá) vir a ser a solução para os enormes problemas que a grande Nação portuguesa atravessa.
Espero que dele saiam resoluções organizativas e de estratégia adequadas ao movimento monárquico português, que tanto carece de empenho e actividade conducente a uma profunda alteração no regime político em vigor.
Creio haver consciência de que, sendo um Congresso da Causa Real e das Reais Associações que lhe estão adstritas, deixa de fora bastantes monárquicos, quer em nome individual quer agregados em movimentos e núcleos não associados à Causa Real – mas sendo no entanto apoiantes da Casa Real Portuguesa e que vêem nela e no seu Chefe O Senhor Dom Duarte de Bragança o legítimo herdeiro da Corôa Portuguesa –, por não se reverem nas deliberações produzidas pela Causa Real, que dela não querem depender, ou a ela não se querem associar, mas que continuam no entanto a ser elementos imprescindíveis ao movimento monárquico português.
Assim, tal como muito monárquicos portugueses, fico à espera da realização de uma convenção alargada, onde todos os monárquicos – independentemente da organização monárquica onde se encontrem inseridos ou em nome individual e com a única condição prévia de defenderem a Casa Real Portuguesa e o seu Chefe na pessoa d’O Senhor Dom Duarte de Bragança -, que se possam exprimir dando um contributo sério e profícuo com vista ao restabelecimento do regime monárquico em Portugal.
Infelizmente para mim, não vou poder estar presente neste Congresso em Viseu, o que muito me penaliza. Quero no entanto desejar as maiores felicidades para os congressistas, desejando uma grada participação e que da discussão saiam propostas concretas que levem ao ressurgimento de um participado e eficiente movimento monárquico, a bem de Portugal.
Viva Portugal!
Bem-haja,
Luiz Andrino
(Fonte: LuizAndrino Blog)
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