REPERCUSSÕES DA TERTÚLIA DA FIGUEIRA DA FOZ (ACTUALIZAÇÃO)
D. DUARTE CRITICA DESPESA DE 10 MILHÕES COM FESTAS DO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA
O pretendente ao trono português, D. Duarte Pio de Bragança, classifica de "propaganda republicana primária" as comemorações do Centenário da República, contestando o custo de 10 milhões de euros das iniciativas programadas para celebração da efeméride.
"Não percebo como é que o País inteiro aceita impávido e sereno que 10 milhões de euros sejam gastos sem concursos, de uma maneira puramente arbitrária, não se sabe bem em quê. É um absurdo espantoso, não faz sentido", disse D. Duarte, quinta-feira à noite, durante uma tertúlia no casino da Figueira da Foz.
Preconizou que dos dez milhões de euros, um milhão fosse gasto na "reposição dos factos e da verdade histórica", sobre o período final da monarquia e o início da República.
Os restantes nove milhões, defendeu, devem ser utilizados para "acções sociais úteis" e não "desperdiçados em propaganda política inútil", acusou.
"O Instituto Camões para toda a sua acção no estrangeiro de promoção da língua portuguesa não tem dez milhões de euros", ilustrou D. Duarte Pio, intervindo na tertúlia "125 minutos com... Fátima Campos Ferreira".
Aludiu, depois, a recentes sondagens, "feitas com uma intenção republicana" que dizem existir em Portugal 70% de republicanos "o que quer dizer que 30% são monárquicos", aferiu.
"Não faz sentido ofender 30% dos portugueses com uma propaganda republicana primária, paga pelo Orçamento do Estado, sem dar direito de resposta a quem não pensa como eles. Isto não é espírito democrático", alvitrou.
"Fartaram-se de matar gente"
Frisou, por outro lado, que aqueles que possuem a "difícil tarefa" de defender o movimento que levou à Implantação da República a 5 de Outubro de 1910 "limitam-se a falar das boas intenções e excelentes princípios dos revolucionários, mas raramente se referem aos factos".
"A grande dificuldade em defender a monarquia em Portugal é que os republicanos raramente têm argumentos. Geralmente baseiam a defesa do sistema republicano em preconceitos", disse D. Duarte Pio.
Segundo D. Duarte, os republicanos classificam a monarquia de "antiquada, ridícula, pouco democrática e fora de época".
"Não usam argumentos e é difícil discutir com preconceitos, em vez de argumentos", sustentou.
No inicio da tertúlia, referindo-se aos revolucionários da Carbonária - dados como autores do Regicídio do Rei D. Carlos, em 1908 - afirmou que "se fartaram de matar gente antes e depois da revolução".
"Faziam-no por um ideal, estavam a dar a vida pelo seu ideal. Agora, se aceitarmos uma homenagem a esse género de pessoas, temos de também reconhecer a Al-Qaeda, a ETA ou o IRA, todos eles combatem por um ideal", argumentou.
"Mas não concordamos, achamos que é uma forma errada e condenável de lutar pelos seus objetivos políticos. Portanto, não faz muito sentido fazerem-se grandes homenagens a uma revolução que derrubou um regime democrático legal para o substituir por um regime que durante os primeiros 16 anos funcionou muito mal", referiu.
Lusa
(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)
Figueira da Foz, Coimbra, 16 abr (Lusa) -- O pretendente ao trono português, Dom Duarte Pio de Bragança, defende uma "verdadeira revolução nacional cultural" contra os "absurdos" programas escolares, classificando de "mentira" a História de Portugal que se ensina nas escolas.
"Tenho muitas vezes de explicar [ao filho Afonso] que o que ensinam no programa oficial [de História de Portugal], a maior parte é mentira", disse D. Duarte, quinta-feira à noite, durante uma tertúlia no Casino da Figueira da Foz.
Respondendo a uma pergunta da jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia "125 minutos com...", sobre o acompanhamento do percurso escolar do filho, D. Duarte acrescentou que História de Portugal retratada nos manuais escolares "é propaganda política.
PRESIDÊNCIA CUSTA 5 VEZES MAIS QUE A CASA REAL ESPANHOLA
A Presidência da República portuguesa custa cinco vezes do que a Casa Real espanhola, em valores absolutos e 18 vezes mais por habitante, disse quinta feira à noite, na Figueira da Foz, Dom Duarte Pio de Bragança.
Aludindo a diferenças entre os custos dos sistemas monárquico e republicano, o pretendente ao trono nacional frisou que o Presidente da República português, anualmente, "custa cerca de 2,9 euros por habitante" enquanto os encargos por habitante do Rei de Espanha representam "uns cêntimos por ano" aos cidadãos espanhóis.
"Em valores absolutos é cinco para um, por habitante é 18 vezes mais. O palácio de Belém sai muito mais caro do que o palácio real espanhol", disse Dom Duarte.
Acrescentou que a monarquia inglesa, a mais cara do Mundo, é "a única" que é mais cara do que a República Portuguesa.
"Mas [os ingleses] são reis de uma dúzia de países, entre os quais o Canadá, Austrália e Nova Zelândia", argumentou.
Outra diferença entre o sistema monárquico e republicano espelha-se, segundo Dom Duarte Pio, nas visitas de Estado.
"O Rei de Espanha, quando viaja, ou vai num aviãozinho militar pequenino ou vai num avião de carreira. Nunca ninguém viu o Rei de Espanha requisitar um avião inteiro de uma companhia aérea para fazer uma viagem de visita oficial", sustentou.
Diário de Notícias - 16-04-2010
Publicada por Maria Menezes
(Fonte: Blogue Família Real Portuguesa)
Figueira da Foz, Coimbra, 16 abr (Lusa) -- As jóias da Coroa portuguesa estão "escondidas" num cofre, à guarda do Estado, mas "muito mal guardadas" e "sem segurança", alertou quinta feira à noite, na Figueira da Foz, D. Duarte Pio de Bragança.
"Não faz sentido nenhum que as jóias da Coroa, fantásticas, lindíssimas, estejam escondidas num cofre, ainda por cima mal guardadas", disse o pretendente ao trono português, durante uma tertúlia no Casino da Figueira da Foz.
D. Duarte Pio não identificou as jóias e recusou especificar o local onde estão guardadas.
A presença de Dom Duarte na Figueira da Foz suscitou questões, há muito silenciadas, tanto por republicanos como por monárquicos ou académicos, monárquicos ou não.
O Professor Aníbal de Castro, a quem, unanimemente, todos chamam Mestre, levantou o véu sobre a carbonária e a maçonaria, o seu papel no regicídio e na manipulação das suas consequências. Na realidade, nunca ninguém falou no pós-regicídio - como se a democracia se tivesse instalado milagrosamente a seguir ao drama vivido no Terreiro do Paço ou depois do exílio e morte de Dom Manuel II.
Também foi focada, por vários intervenientes na Tertúlia de Fátima Campos Ferreira, no Casino da Figueira, a questão da expoliação dos bens da Casa de Bragança, na época da extinção dos morgadios. Os bens da Casa de Bragança não são os bens da Monarquia, mas de uma dinastia.
Aliás, ficou evidente que a República pouco cuida dos bens, como as Joias da Coroa, à sua guarda. Estou tão abandonadas num cofre sem segurança algures na Europa, que é melhor nem especificar muito para não atrair ladrões de casaca ou doutra estirpe.
Uma crítica foi sublinhada: os gastos exorbitantes com o centenário da república: foram atribuidos 10 milhões para as celebrações, sem concurso público, sem nada. "A Fundação Camões não tem esse orçamento, por exemplo", queixou-se Sua Alteza Real.
Sem querer explicar-se muito sobre a própria curiosidade cibernáutica ("por se dizerem tantos disparates nos sites e redes sociais") mostrou que está up to date em relação aos sites do Instituto da Democracia ou de sites de várias Causas Reais. Salientou que a desunião tem sido um dos aspectos que mais afecta a construção de uma possível campanha pela monarquia, na expectativa de alteração constitucional. Os comentários desempoeirados, honestos, de uma simplicidade espantosa, suscitaram várias vagas de riso abafado no salão nobre do Casino. Risos de admiração por tal valentia na apresentação de argumentos.
E pelo humor:
- "Estamos aqui para descomemorar a república"
Hoje, pode ler-se no Diário Digital e na Lusa, que o pretendente ao trono português, D. Duarte Pio de Bragança, defende uma verdadeira revolução nacional cultural contra os absurdos programas escolares, classificando de mentira» a História de Portugal que se ensina nas escolas.
"Tenho muitas vezes de explicar [ao filho Afonso] que o que ensinam no programa oficial de História de Portugal, a maior parte é mentira", disse D. Duarte, ontem, quinta-feira, durante uma tertúlia no Casino da Figueira.
Respondendo a uma pergunta da jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia "125 minutos com...", sobre o acompanhamento do percurso escolar do filho, D. Duarte acrescentou que História de Portugal retratada nos manuais escolares "é propaganda política".
“Tem muito pouco de objetividade. Hoje em dia quase não há mais História de Portugal no ensino oficial (…) em geral o que é negativo é que é salientado, o que havia de muito bom na nossa História é considerado politicamente incorreto, não vá despertar sentimentos nostálgicos”, argumentou.
E continuou: “Os programas escolares de História são francamente anti-portugueses, em geral”.
“Há o objetivo de provar que Portugal não tem razão de ser, não é viável como País. Estão a preparar tudo para entregar [Portugal] a Espanha”.
Para além de “absurdos”, classificou os currículos escolares de perniciosos para a Pátria, dando ainda o exemplo dos programas da disciplina de Português que fazem com que os alunos não aprendam a escrever “e, sobretudo, não aprendam a pensar”.
(Fonte: Blogue "Rotativas")
Figueira da Foz, Coimbra, 16 abr (Lusa) -- O pretendente ao trono português, Dom Duarte Pio de Bragança, defende uma "verdadeira revolução nacional cultural" contra os "absurdos" programas escolares, classificando de "mentira" a História de Portugal que se ensina nas escolas.
"Tenho muitas vezes de explicar [ao filho Afonso] que o que ensinam no programa oficial [de História de Portugal], a maior parte é mentira", disse D. Duarte, quinta-feira à noite, durante uma tertúlia no Casino da Figueira da Foz.
Respondendo a uma pergunta da jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia "125 minutos com...", sobre o acompanhamento do percurso escolar do filho, D. Duarte acrescentou que História de Portugal retratada nos manuais escolares "é propaganda política.
PRESIDÊNCIA CUSTA 5 VEZES MAIS QUE A CASA REAL ESPANHOLA
A Presidência da República portuguesa custa cinco vezes do que a Casa Real espanhola, em valores absolutos e 18 vezes mais por habitante, disse quinta feira à noite, na Figueira da Foz, Dom Duarte Pio de Bragança.
Aludindo a diferenças entre os custos dos sistemas monárquico e republicano, o pretendente ao trono nacional frisou que o Presidente da República português, anualmente, "custa cerca de 2,9 euros por habitante" enquanto os encargos por habitante do Rei de Espanha representam "uns cêntimos por ano" aos cidadãos espanhóis.
"Em valores absolutos é cinco para um, por habitante é 18 vezes mais. O palácio de Belém sai muito mais caro do que o palácio real espanhol", disse Dom Duarte.
Acrescentou que a monarquia inglesa, a mais cara do Mundo, é "a única" que é mais cara do que a República Portuguesa.
"Mas [os ingleses] são reis de uma dúzia de países, entre os quais o Canadá, Austrália e Nova Zelândia", argumentou.
Outra diferença entre o sistema monárquico e republicano espelha-se, segundo Dom Duarte Pio, nas visitas de Estado.
"O Rei de Espanha, quando viaja, ou vai num aviãozinho militar pequenino ou vai num avião de carreira. Nunca ninguém viu o Rei de Espanha requisitar um avião inteiro de uma companhia aérea para fazer uma viagem de visita oficial", sustentou.
Diário de Notícias - 16-04-2010
Publicada por Maria Menezes
(Fonte: Blogue Família Real Portuguesa)
Monarquia: Jóias da Coroa portuguesa estão "escondidas" num cofre "sem segurança"
Figueira da Foz, Coimbra, 16 abr (Lusa) -- As jóias da Coroa portuguesa estão "escondidas" num cofre, à guarda do Estado, mas "muito mal guardadas" e "sem segurança", alertou quinta feira à noite, na Figueira da Foz, D. Duarte Pio de Bragança.
"Não faz sentido nenhum que as jóias da Coroa, fantásticas, lindíssimas, estejam escondidas num cofre, ainda por cima mal guardadas", disse o pretendente ao trono português, durante uma tertúlia no Casino da Figueira da Foz.
D. Duarte Pio não identificou as jóias e recusou especificar o local onde estão guardadas.
O Professor Aníbal de Castro, a quem, unanimemente, todos chamam Mestre, levantou o véu sobre a carbonária e a maçonaria, o seu papel no regicídio e na manipulação das suas consequências. Na realidade, nunca ninguém falou no pós-regicídio - como se a democracia se tivesse instalado milagrosamente a seguir ao drama vivido no Terreiro do Paço ou depois do exílio e morte de Dom Manuel II.
Também foi focada, por vários intervenientes na Tertúlia de Fátima Campos Ferreira, no Casino da Figueira, a questão da expoliação dos bens da Casa de Bragança, na época da extinção dos morgadios. Os bens da Casa de Bragança não são os bens da Monarquia, mas de uma dinastia.
Aliás, ficou evidente que a República pouco cuida dos bens, como as Joias da Coroa, à sua guarda. Estou tão abandonadas num cofre sem segurança algures na Europa, que é melhor nem especificar muito para não atrair ladrões de casaca ou doutra estirpe.
Uma crítica foi sublinhada: os gastos exorbitantes com o centenário da república: foram atribuidos 10 milhões para as celebrações, sem concurso público, sem nada. "A Fundação Camões não tem esse orçamento, por exemplo", queixou-se Sua Alteza Real.
Sem querer explicar-se muito sobre a própria curiosidade cibernáutica ("por se dizerem tantos disparates nos sites e redes sociais") mostrou que está up to date em relação aos sites do Instituto da Democracia ou de sites de várias Causas Reais. Salientou que a desunião tem sido um dos aspectos que mais afecta a construção de uma possível campanha pela monarquia, na expectativa de alteração constitucional. Os comentários desempoeirados, honestos, de uma simplicidade espantosa, suscitaram várias vagas de riso abafado no salão nobre do Casino. Risos de admiração por tal valentia na apresentação de argumentos.
E pelo humor:
- "Estamos aqui para descomemorar a república"
Hoje, pode ler-se no Diário Digital e na Lusa, que o pretendente ao trono português, D. Duarte Pio de Bragança, defende uma verdadeira revolução nacional cultural contra os absurdos programas escolares, classificando de mentira» a História de Portugal que se ensina nas escolas.
"Tenho muitas vezes de explicar [ao filho Afonso] que o que ensinam no programa oficial de História de Portugal, a maior parte é mentira", disse D. Duarte, ontem, quinta-feira, durante uma tertúlia no Casino da Figueira.
Respondendo a uma pergunta da jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia "125 minutos com...", sobre o acompanhamento do percurso escolar do filho, D. Duarte acrescentou que História de Portugal retratada nos manuais escolares "é propaganda política".
“Tem muito pouco de objetividade. Hoje em dia quase não há mais História de Portugal no ensino oficial (…) em geral o que é negativo é que é salientado, o que havia de muito bom na nossa História é considerado politicamente incorreto, não vá despertar sentimentos nostálgicos”, argumentou.
E continuou: “Os programas escolares de História são francamente anti-portugueses, em geral”.
“Há o objetivo de provar que Portugal não tem razão de ser, não é viável como País. Estão a preparar tudo para entregar [Portugal] a Espanha”.
Para além de “absurdos”, classificou os currículos escolares de perniciosos para a Pátria, dando ainda o exemplo dos programas da disciplina de Português que fazem com que os alunos não aprendam a escrever “e, sobretudo, não aprendam a pensar”.
(Fonte: Blogue "Rotativas")
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